Está lá no sítio da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) - a seguinte manchete: [Palavra de ordem da arbitragem é “Fortalecer a ANAF e os Sindicatos] - aqui cabe complementar que, estiveram no congresso da Anaf em Brasília no final de semana, os três presidentes de sindicatos detentores da Certidão de Registro Sindical, CE, R.G. do SUL e SÃO PAULO, e, associações que não possuem a Carta Sindical e por isto não podem ostentar o título de sindicato.
Ressalte-se de que, o Sindicato
Profissional dos Árbitros de Futebol do
Paraná, embora possua a (Carta Sindical) há mais de uma década, não foi
e não tem sido convidado a participar das reuniões de trabalho e congressos da
Anaf. O que configura uma AFRONTA descomunal da Anaf
a Constituição e demais leis trabalhistas do Brasil. Quem tem representado a
arbitragem paranaense é a associação dos árbitros do Paraná.
O fato mencionado no parágrafo acima, expõe as vísceras da vaidade
e da mediocridade que grassa entre os dirigentes do meio sindical, no que tange
a arbitragem. Fatos desta natureza estão impossibilitando e continuará impedido
a confraria do apito a alcançar seus objetivos.
Concluído o preâmbulo acima, se há de fato interesse de
fortalecer a Anaf, sindicatos e a categoria do apito do futebol pentacampeão, a
primeira ação de Marco Antonio Martins (foto) e seus congêneres da Anaf requer,
vontade, organização e a formação de uma Força-Tarefa
de sindicalistas de excelência, versados nas lides sindicais, acoplado de um
jurista com notório conhecimento nas leis do pais, mas, sobretudo, na área
sindical.
Ato contínuo, buscar junto a Câmara dos Deputados e Senado
Federal em Brasília, quem são as personagens do Congresso Nacional, que podem
dar o apoio político que a classe dos homens de preto necessita.
Concluída a formação da Força-tarefa, esta deverá providenciar a
documentação exigida pelo Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES),
visando a criação de novos sindicatos de arbitragem e, posteriormente,
protocolar o pedido junto ao (CNES) – órgão vinculado ao Ministério do Trabalho
e Emprego (MTE). Não há outro norte a ser seguido e tanto o presidente da Anaf,
Marco Martins e seus pares de diretoria sabem e teem consciência que este é o
caminho a ser trilhado. O resto é LERO-LERO.
Para concluir, cito um exemplo de organização e conhecimento nas
lides sindicais - o Sindicato dos Árbitros de Futebol do estado do Ceará,
presidido por João Lucas, tinha problemas na documentação perante o (CNES).
Buscou no sindicalista Ciro Camargo (RS),
informações e apoio para regularizar a situação da entidade junto ao (CNES).
Está equacionado o problema – o Ceará é o quarto sindicato detentor da Carta
Sindical no que concerne a arbitragem.
PS: Mesmo não sendo “lembrado” pela diretoria da Anaf
nos dois últimos eventos, o sindicalista Ciro
Camargo (RS), vem atuando com a dedicação de um verdadeiro líder
sindical, orientando, informando os seus companheiros que almejam a (Carta
Sindical), quando procurado.
PS (2): Resta saber se há interesse da Anaf na
criação de novos sindicatos, o que irá propiciar a fundação da FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS ÁRBITROS DE FUTEBOL.
Entidade com capilaridade jurídica, reconhecida pelo ministério do Trabalho e
Emprego (MTE), pela (CLT) e a Constituição do Brasil - o que significará a
independência e, por consequência, a melhora qualitativa da arbitragem
brasileira.
PS (3): Considerado o melhor árbitro da Federação
Paranaense de Futebol e uma das revelações do Campeonato Brasileiro de 2016, o
árbitro Rodolpho Tóski Marques, recebeu como reconhecimento da CA/CBF, que é
presidida pelo equilibrado Cel. Marcos Marinho, a designação para ser o quarto
árbitro da final da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, na Arena do
Tricolor dos Pampas, entre o Grêmio/RS x Atlético/MG. Destaque-se que quem
lançou Toski Marques nas principais competições da CBF, foi o professor Sérgio
Corrêa da Silva, atual coordenador do sistema de árbitro de vídeo.