terça-feira, 30 de outubro de 2018

SENEME SERÁ PRELETOR EM SEMINÁRIO DO THE IFAB


Considerado uma pessoa equilibrada, e de caráter moral inatacável, o brasileiro Wilson Luiz Seneme, atual presidente do Comitê de Árbitros da Confederação Sul-americana de Futebol (CONMEBOL) - foi convidado pela FIFA e o The International Football Association Board (The IFAB), para participar e ser um dos preletores das Regras de Futebol, no Seminário de Arbitragem, que acontecerá em Londres (Inglaterra), no próximo dia 6 de novembro.

Seneme (foto abaixo), dada a sua performance como árbitro de futebol num passado não muito distante, e o brilhante trabalho que desenvolve a frente da direção da arbitragem da Conmebol, terá a primazia de ser o primeiro brasileiro a ministrar uma palestra de tamanha magnitude.

O evento em Londres, além de discutir as REGRAS DE FUTEBOL atuais, irá avaliar os vários experimentos que, estão sendo realizados em vários campeonatos de futebol pelo planeta, no que concerne as leis que regem o futebol dentro do retângulo verde.
                                                                                             Crédito: Rfef

Além do acima exposto, já confirmaram presença no aludido seminário, o diretor do Painel Técnico Consultivo do The IFAB, David Elleray, o presidente do Comitê de Árbitros da FIFA, Pierluigi Collina, o diretor de arbitragem da Federação Espanhola de Futebol, Carlos Velasco Carballo, que também será um dos preletores do indigitado seminário, o diretor de arbitragem da FIFA, Massimo Busacca e o presidente do Comitê de Árbitros da UEFA, Roberto Rosetti. 

PS: Em função da gravíssima crise de qualidade e de credibilidade, que vivencia a arbitragem da CBF, no Campeonato Brasileiro de Futebol, o mínimo que se espera, é que a comissão de árbitros e demais setores do apito vinculados a entidade, participem do seminário em tela. E, por conseguinte, busquem subsídios objetivando melhorar a nossa arbitragem para a temporada de 2019. 

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terça-feira, 23 de outubro de 2018

RESPEITEM A ARBITRAGEM BRASILEIRA!

    Salmo Valentim presidente eleito da Anaf, e Marco Antonio Martins atual presidente 

Ser árbitro de futebol no Brasil tem sido cada vez mais uma “profissão” de risco. Não há um plano de carreira que os possibilite trabalhar e investir na excelência, tampouco RESPEITO de pessoas e entidades para que cenas lamentáveis como a que vimos entre ontem e hoje em Porto Alegre, protagonizadas por torcedores, dirigentes e até transeuntes contra a arbitragem nos aeroportos, não ocorram mais.
O Internacional é sabidamente um dos clubes mais importantes do futebol brasileiro e não deveria ter, como “diretor executivo”, um “dirigente” que esbofeteia a tradição do clube ao desrespeitar e agredir verbalmente – de maneira velada – a arbitragem que conduziu a partida entre Internacional x Santos, na última segunda-feira, 22, no Beira-Rio. Esse tipo de manifestação conduzida pelo Sr. Rodrigo Caetano, em NADA contribui pelo crescimento do futebol brasileiro, ao contrário, só serve para semear o ódio e incentivar a violência.
A Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF), repudia veementemente não só estes atos, como também a declaração desrespeitosa do Sr. Alexandre Mattos, diretor de futebol do Palmeiras, que, de maneira irônica colocou em xeque a conduta moral do árbitro goiano, André Luís Freitas Castro, após o confronto da equipe paulista contra o Ceará no último domingo, 21.
Repugnante também foi a declaração do técnico Luiz Felipe Scolari, do Palmeiras, ao afirmar que parecia haver uma “lista pronta” de advertências na referida partida, fazendo uma alusão de que o árbitro em tela teria ido para o jogo com o intuito de prejudicar sua equipe. O que não é verdade! Além de ser um dos mais respeitados árbitros do Brasil, assim como Ricardo Marques Ribeiro, ambos possuem um currículo vitorioso no esporte que merece ser respeitado.
Não se pode jogar nos ombros da arbitragem os erros cometidos pelos atletas no campo de jogo. Se o time não vai bem e por algum motivo perde, a arbitragem sempre procura trabalhar com o intuito de acertar, mas parte da mídia não entende dessa forma passando ao torcedor a imagem que os árbitros são “infalíveis”, algo que todos nós sabemos ser humanamente impossível.
A arbitragem a cada rodada do Campeonato Brasileiro é desrespeitada e jogada na vala comum por dirigentes de clubes, como Alexandre Mattos e Rodrigo Caetano, que optam em usar esse expediente com o intuito de maquiar suas derrotas. E isso nós não iremos mais tolerar!
Não se pode querer cobrar da arbitragem mais do que ela pode dar. Não se pode querer discutir erros em lances que nem o VAR é capaz de acertar, em um esporte onde o dirigente, não todos, mas uma boa parte, não tem o mínimo de respeito por esses profissionais que comandam grandes espetáculos do futebol. Ao que parece, execrar a arbitragem virou moda no Brasil, como se a responsabilidade de apitar o torneio mais difícil de se atuar no mundo, fosse pequena.
O departamento jurídico da entidade de classe dos árbitros do Brasil entrará com ações tanto na esfera civil, quanto no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), contra dirigentes que ao invés de trabalharem em prol do crescimento do futebol brasileiro, insistirem por utilizar os holofotes com a gratuita postura de denegrir a imagem da categoria. Isso não será tolerado e juntos sempre seremos mais fortes!
Atenciosamente,
Marco Antônio Martins
Presidente da ANAF
Salmo Valentim
Presidente eleito da ANAF

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

ARBITRAGEM DO FUTEBOL BRASILEIRO VIROU "QUIZUMBA"

    Crédito: Visão/Sapo/Fifa

Há mais de dois anos, a arbitragem que labora no Campeonato Brasileiro de Futebol, vem sendo acometida por uma ruína inominável. As partidas que deveriam ser decididas pelos artistas do espetáculo, os atletas, em 2017, em muitas partidas foram decididas nos erros dos apitos e bandeiras.

Na atual temporada o cenário vigente se repete e se repete com maior intensidade. A Copa do Brasil de 2018, teve uma escalada de erros. Erros que interferiram diretamente e/ou indiretamente na classificação das equipes, que disputaram a competição.

A última contribuição negativa dos responsáveis pela interpretação e aplicação das Regras de Futebol, ou seja, daqueles que manejam os apitos e as bandeiras na Copa do Brasil, aconteceu na quarta-feira (17) - com a intervenção equivocada do Árbitro Assistente de Vídeo - VAR na sigla em inglês. Decisão que teve Corinthians x Cruzeiro. É desnecessário falar de mais um capitulo negativo do VAR no futebol brasileiro. Todos nós vimos exaustivamente.

No que tange ao VAR, a solução para qualificar os instrutores da CBF e, por conseguinte, a arbitragem da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol, em conformidade com o Protocolo do The IFAB, seria interagir com a FIFA e solicitar uma palestra com o Coordenador do Árbitro Assistente de Vídeo, da última Copa do Mundo, o ex-árbitro italiano Roberto Rossetti. Lembrando que, Rossetti acabou de assumir a direção do Comitê de Árbitros da UEFA.

Quanto aos erros, equívocos, falta de sintonia, falta de critérios técnico e disciplinar da confraria do apito, que vêm sendo perpetrados em todas as rodadas do Brasileirão neste 2018, só há uma saída: Esperar o final da atual gestão da CBF, que vivencia um "final de feira doloroso" - em conjunto com todo o setor de arbitragem da entidade. Nada mais a dizer!

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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

ARBITRAGEM: A VERDADE INEXORÁVEL


Os acontecimentos envolvendo a dinâmica de funcionamento e interpretação do Árbitro Assistente de Vídeo - Var na sigla em inglês, e algumas decisões equivocadas do árbitro Wagner Nascimento Magalhães, na partida final da Copa do Brasil, na quarta-feira que passou,  provocaram diferentes reações e comentários das pessoas que gravitam no futebol brasileiro.

No que tange a confraria do apito, as justificativas para "amainar" os erros de Wagner Magalhães, foi a "eterna e surrada" desculpa de que o árbitro erra e/ou se equivoca porque não é PROFISSIONAL - como são os demais segmentos do futebol.

O que significa que, o árbitro não tem tempo para estudar as Regras de Futebol, se preparar fisicamente, psicologicamente e dedicar-se exclusivamente ao labor do apito como os atletas que se dedicam em tempo integral aos seus clubes.  E, por conseguinte, os homens de preto recebem pecúnia inadequada pelo trabalho que exercem.

Além do exposto acima, apitos e bandeiras reclamam que não recebem o direito de arena, o direito de imagem e nenhum percentual das três logomarcas, que a CBF explora na sua vestimenta. Logomarcas que rendem milhões de reais anualmente a CBF.    

Não é verdade. O árbitro do futebol brasileiro está inabilitado juridicamente e sem representatividade política para reivindicar a REGULAMENTAÇÃO da sua atividade, o direito de arena, o direito de imagem, a participação de um percentual palatável nas logomarcas alocadas no seu uniforme, melhores taxas e diárias e de condições para apresentar um trabalho a altura do futebol que se pratica no século 21, por culpa exclusiva dos próprios árbitros - e das entidades de classe que os representam. 

A arbitragem ficou inabilitada porque, ao invés de criar uma FEDERAÇÃO como fizeram os atletas e os técnicos de futebol, mantiveram as associações de árbitros que são consideradas entidades de recreação e lazer. Ou seja, não possuem legitimidade jurídica e capilaridade política para pleitear as reivindicações que os homens de preto necessitam.

Ou busca-se a CARTA SINDICAL para novos sindicatos (atualmente são quatro, CE, PR, SP e RIO G. do Sul), visando a criação da Federação dos Árbitros de Futebol, ou então tudo vai continuar como está. A lei é clarividente: São necessários CINCO SINDICATOS PARA SE FUNDAR A FEDERAÇÃO. 
   

Na questão da REGULAMENTAÇÃO da sua atividade junto ao Congresso Nacional, nunca ouvi ou li nos últimos cinco anos, uma única movimentação da categoria ou das associações e dos quatros sindicatos nesse sentido. 

Não há outro caminho - cria-se a FEDERAÇÃO DOS ÁRBITROS DE FUTEBOL, e ruma-se para Brasília - porque é lá que os temas REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE DO ÁRBITRO, direito de arena e o direito de imagem, tem que ser discutido e trabalhado juridicamente e politicamente para ser aprovado.   

Já o percentual das propagandas exploradas pela CBF nas camisas dos árbitros, que atuam nas suas competições, e já tem decisão da Justiça em primeira instância favorável para a arbitragem, é imperativo acompanhar passo a passo cada movimentação nos próximos meses.

É esse o legado que a futura diretoria da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), que tomará posse nos primeiros dias de novembro, irá receber. Sem deixar de nominar que, dos seiscentos membros da Seleção Nacional de Árbitros (Senaf), mais de quinhentos estão inadimplentes com a entidade.

PERGUNTAR NÃO OFENDE: A quem interessa não criar a Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol no Brasil?

PERGUNTAR NÃO OFENDE (2): A quem interessa não criar mais sindicatos de árbitros de futebol?

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Clique no link do The IFAB e fique sabendo quais são as entidades esportivas que estão utilizando o VAR neste 2018 - https://twitter.com/theifab

PS: Lembrando que a CBF implementou o VAR neste 2018, apenas nas quartas de final da Copa do Brasil.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

O QUARTETO "FALHOU", A SOLUÇÃO É O VAR

      Crédito: KNVB

Na palavra do presidente da CA/CBF, Marcos Cabral Marinho, no manual das Regras de Futebol 2017/2018, há um trecho que chama a atenção:"O sistema de avaliação das arbitragens foi aperfeiçoado. Cada arbitragem, agora, é acompanhada duplamente, por meio de Analistas de Desempenho de Vídeo - ADV e Analistas de Desempenho de Campo - ADC, cujos registros são feitos novo Relatório de Análise de Desempenho de Arbitragem - RADAR, com o que a CA/CBF terá elementos comparativos de avaliação e, assim, aperfeiçoará todo o processo. Para tanto, foram realizados cursos de formação de instrutores e analistas, que, tanto quanto os árbitros, serão acompanhados para que evoluam e aperfeiçoem o processo como um todo". Incluo aqui, os denominados delegados, que a CBF designa em todas as partidas.

Apesar dos esforços da CBF, algo falhou nos sistemas acima nominados, que, tinha por objetivo, a melhora e/ou aperfeiçoamento das tomadas de decisões da confraria do apito, que labora no Campeonato Brasileiro de Futebol sob a jurisdição da entidade, que rege o principal torneio do futebol pentacampeão mundial.

A escalada interminável de erros de interpretação e aplicação das regras, perpetrados pela arbitragem, sobretudo, na Série (A), alcançou níveis nunca antes observado.

Cartolas, clubes, atletas, técnicos de futebol, a imprensa e os torcedores pedem mudanças significativas no modelo de gestão que comanda a arbitragem no futebol brasileiro - e a implementação do Árbitro Assistente de Vídeo - VAR na sigla em inglês. 

A última personagem de relevo que sugeriu mudanças na arbitragem brasileira, foi o técnico do Inter/RS, Odair Hellmann. No domingo que passou, após o prelio Inter/RS 3 x 1 São Paulo/SP, disputado no Beira-Rio, Hellmann foi enfático: "Alguma coisa precisa ser feita. É inadmissível continuarmos presenciando os erros e os prejuízos que a arbitragem vem causando aos clubes". "Precisamos ajudar os árbitros - porque não implantar o VAR nessa reta final do Brasileirão, disse Hellmann".

A sugestão do treinador do Colorado dos Pampas, faz sentido. A sua equipe foi prejudicada no primeiro tempo da indigitada partida, quando a jogada que culminou naquele que seria o gol de empate do Internacional, foi anulada pela árbitra assistente, Neusa Ines Back, que assinalou impedimento, que não aconteceu.

Diante da sequência de erros que aumentam de rodada para a rodada no Campeonato Brasileiro, é chegada a hora de a CBF dar cabo na parafernália composta pelo Analista de Campo, Analista de Televisão, Radar e o dito delegado da partida.

Se a atual direção da CBF, deseja que a arbitragem não interfira nos resultados dos jogos, e empane a lisura do Brasileirão, urge que seja implantado imediatamente, o Árbitro Assistente de Vídeo, nas rodadas que faltam para o termino do aludido torneio. Porque o quarteto acima, imposto pela CBF para otimizar o desempenho dos homens de preto, não alcançou os objetivos. 


PS (1): A FIFA deu sinal verde para experimentos do Árbitro Assistente de Vídeo em março de 2016. O primeiro teste ao vivo foi realizado no amistoso entre Itália x Espanha. A FIFA na época, optou por uma equipe de arbitragem holandesa, para realizar o primeiro teste ao vivo, já que a KNVB (Holanda) é a líder internacional em termos do VAR.

PS(2): Já o primeiro teste ao vivo na Holanda envolvendo clubes, aconteceu durante a partida Ajax Amesterdão x Willem II Tilburg KNVB Cup.

PS (3): O grupo de árbitros da UEFA, que está participando do seminário sobre o VAR em Zeist, nas próximas semanas vai a Madri na Espanha e, posteriormente, a Lisboa em Portugal.

PS (4): Portanto, não é coincidência que a KNVB esteja realizando a primeira sessão de treinamento de VAR aos apitos europeus. "Tudo começou aqui na Holanda", diz Jaap Uilenberg, vice-presidente do Comitê de Arbitragem da UEFA. 

A ÚLTIMA: A Federação Mexicana de Futebol, anunciou na quarta-feira (17), que após 9 meses de testes, a entidade irá implementar o Arbitro Assistente de Vídeo - VAR, a partir da 17ª rodada do seu campeonato oficial. 

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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

APÓS PORTA ARROMBADA,TRANCA DE FERRO

   Crédito: FIFA

Os gravíssimos erros da arbitragem que atuou no Campeonato Brasileiro de Futebol da CBF, de 2017, influenciaram sobremaneira o desfecho da competição. Os gravíssimos erros da arbitragem que está atuando, no Campeonato Brasileiro de 2018, também têm influenciado os resultados dos jogos da Série (A). 

Os erros de interpretação e aplicação das Regras de Futebol, pela confraria do apito em escala ascendente a exemplo do ano que passou, vem desde a primeira rodada.

Aliás, não lembro de uma única vez nesta temporada em que, os homens de preto que atuam no principal torneio da CBF, não tenham sido a "atração", diga-se de forma negativa.

Feito o preâmbulo acima, o futebol brasileiro foi surpreendido na tarde da quarta-feira que passou, horas antes da primeira partida decisiva da Copa do Brasil, de que a CBF planeja utilizar o Árbitro Assistente de Vídeo (VAR na sigla em inglês), na reta final do Campeonato Brasileiro deste ano.

A surpresa advém porque, a mesma CBF ficou dois anos consecutivos contestando o protocolo estabelecido pelo The IFAB e a FIFA para o VAR - contestação que os membros de arbitragem da CBF, fizeram em diferentes veículos da imprensa brasileira. 

E mais recentemente os clubes que disputam a Série (A) do Brasileirão, rechaçaram o VAR no torneio de maior visibilidade da entidade alegando o alto custo financeiro.

Não é estranho a CBF mudar de posição repentinamente? Será que a direção da CBF, e o setor de arbitragem mudaram de ideia e decidiram acatar o protocolo do The IFAB sobre o VAR, antes contestado por eles? 

A resposta é simples: A FIFA, a UEFA, a CONMEBOL, a Premier League na Copa da Inglaterra e na Copa Carabao, a MLS (EUA), a Confederação de Futebol da Oceania, a Confederação Asiática de Futebol, a Bundesliga (Alemanha), a LA LIGA (Espanha), a Federação Italiana de Futebol, a Federação Francesa de Futebol, a Federação de Futebol da Turquia, e a KNVB (Holanda),  estão utilizando o VAR há um bom tempo. 

E todos obedecendo rigorosamente o protocolo do The IFAB sem contestação. A CBF ficou sozinha. E se implantar o VAR neste Brasileirão, será a última a fazê-lo. 

PS: Ao anunciar o VAR há 10 rodadas do fim do Campeonato Brasileiro de Futebol, a CBF tenta "escamotear" a escalada interminável de erros perpetrados pelos apitos e bandeiras escalados pela entidade, contra os clubes e, por conseguinte, contra o futebol brasileiro.

PS (2): Ao anunciar o VAR há 10 rodadas do fim do Campeonato Brasileiro de Futebol, a CBF decreta a inutilidade de toda a parafernália que ela mesmo criou nos últimos anos, para melhorar o desempenho da arbitragem. Analista de campo, Radar, árbitro de TV, inspetor, delegado especial e/ou de jogos. 

ad argumentandum tantum - A parafernália descrita acima,  foi criada pela CBF para incrementar o desempenho qualitativo da Seleção Nacional de Árbitros (Senaf). Deu "chabu".

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terça-feira, 9 de outubro de 2018

O QUADRO CBF/FIFA É O IDEAL?

    A arbitragem brasileira, está orfã há muito tempo de um árbitro com o dom, talento e a vocação de Heber Roberto Lopes (Foto)

Se analisarmos a carência de instrutores com a devida qualificação nas Regras de Futebol, e demais segmentos dos responsáveis pela formação dos árbitros, incluso falta de timing e feeling, para detectar nos futuros apitos e bandeiras quais são os detentores de dom, talento e vocação para o mister do apito, a partir das federações de futebol de onde a CBF requisita a arbitragem, o grupo atual CBF/FIFA, está de bom tamanho. 

Se observarmos que a CBF também não tem realizado os investimentos necessários na qualificação dos membros da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf), com cursos de capacitação continuada na sua plenitude a todos os membros da (Senaf), o quadro FIFA/CBF encaixa-se dentro do aceitável.

Um exemplo característico da falta de investimentos da CBF na qualificação da arbitragem, diz respeito ao Árbitro Assistente de Vídeo (VAR) - passados vinte e seis meses, desde que o The IFAB autorizou o experimento com o (VAR), a CBF ministrou treinamento sobre a essa tecnologia a um grupo minoritário de árbitros e assistentes. Há quem diga que foram treinados (85) membros. A Senaf tem 595 integrantes.

Acoplado ao exposto acima, a meritocracia no que concerne a ascensão e/ou manutenção de um árbitro ou assistente ao quadro da FIFA, foi deixada de lado nos últimos anos no futebol brasileiro. Caso específico de Luiz Flavio de Oliveira (FIFA/SP), em decadência técnica há mais de um ano, que continua com o escudo da FIFA. E outros que entraram e, posteriormente, sumiram tal qual um relâmpago que sai do Oriente e vai para o Ocidente. 

Portanto, diante da atual conjuntura que norteia os destinos da CBF e, por consequência,a CA/CBF, não há muito o que fazer no quadro de arbitragem da FIFA/CBF. Por ora, resta aguardar o final dessa gestão, e esperar medidas eficazes da próxima diretoria em abril de 2019.  

PS: Falando em nova diretoria da CBF, há um movimento em gestação dos principais clubes do futebol brasileiro, no sentido de que, a CBF promova mudanças significativas na Comissão de Árbitros da entidade e demais setores, em abril do ano que vem.

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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

O ÁRBITRO DEVE CHEGAR PRONTO AO QUADRO DA FIFA?

     Crédito: UEFA

A resposta à epígrafe acima é NÃO. O questionamento surgiu no principal grupo de WhatsApp de arbitragem do país do qual participo, o {CORNETEIROS]. Questionamento que teve origem na escalada interminável de erros e/ou equívocos da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf), que labora no Campeonato Brasileiro de Futebol da CBF.

O árbitro como todo profissional, independente da atividade que irá exercer após o término do curso, precisa de um processo de acompanhamento, orientação e requalificação até atingir a maturação. 

E, após alcançar a maturidade, apitos e bandeiras devem ser ser submetidos a avaliações a cada quadrimestre, como determina a FIFA, objetivando testar os seus conhecimentos na parte teórica e prática, no quesito físico e a capacidade cognitiva e coordenação motora.

As condições acima são sine qua non, porque a maioria das federações de futebol de onde a arbitragem do Brasileirão é egressa, não possui instrutores de excelência e não aplicam o disposto no parágrafo anterior.  

Isso demanda um projeto de curto, médio e longo prazo - pessoas altamente qualificadas da arbitragem, para realizarem as tarefas acima e um bom investimento financeiro.

E como as federações e a CBF não têm realizado à arbitragem da (Senaf), na sua plenitude, o preceituado, a confraria de preto vem perpetrando há mais de um ano, erros em cima de erros em prejuízo do futebol brasileiro.

É óbvio que sem as medidas aqui nominadas, exigir que um árbitro e/ou assistente do outrora melhor futebol do mundo, chegue 100% no quadro da FIFA, é algo impossível.

ad argumentandum tantum - Em 2010, a UEFA instituiu o Centro de Excelência de Arbitragem (CORE) em Nyon - (Suíça) - Entidade considerada pela FIFA, como referência na formação, acompanhamento, orientação e requalificação dos homens que, manejam os apitos e as bandeiras do futebol europeu.    

ad argumentandum tantum (2) - Após serem avaliados cientificamente no (CORE), nos quesitos exigidos num árbitro Top de Linha, árbitros e assistentes são promovidos ao quadro da FIFA. Posteriormente, são novamente acompanhados, orientados, submetidos a cursos de capacitação continuada até alcançarem a maturação. A CBF deveria adotar medida similar ao quadro da (Senaf). Teríamos uma arbitragem com melhor qualidade e, por extensão, com credibilidade.

ad argumentandum tantum (3) - O bom árbitro Wagner Reway e o assistente Danilo Manis, estiveram no Centro de Excelência de Arbitragem da UEFA.

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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

REBAIXAMENTOS E PLATITUDES

Quem se ater a realizar um exercício de memória, verá que a atual Comissão de Arbitragem da CBF inovou após o "tsunami" de erros de interpretação da Regra XIV - tiro penal (pênalty) - perpetrado pela confraria do apito na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol, no final de semana que passou.

Explico: Num pretérito não muito distante, a cada "crise" de arbitragem, a CBF incontinenti fazia um "rodízio" entre os membros da comissão do apito. Trocavam-se apenas as funções, e todos ficavam belos e faceiros nos seus cargos.

Só que os tempos e as coisas mudaram. Sem um projeto de formação de excelência aos apitos e bandeiras, desde as federações de futebol, onde tudo começa e, posterior acompanhamento, orientação e requalificação, acoplado a evolução do futebol nos diferentes setores, a arbitragem brasileira ficou para trás. O resultado disso é que a dança das cadeiras usada para "amainar" as "crises" se exauriu.

O que significa que nos últimos tempos, a dita CA/CBF mudou de tática - e optou a cada lambança dos homens de preto no Brasileirão, em "rebaixar" apitos, assistentes, o quarto árbitro e os árbitros assistentes adicionais, para atuarem na Série B do Campeonato Brasileiro.

Só que o tiro saiu pela "culatra". Os erros e/ou equívocos da arbitragem no principal torneio da CBF, se acentuaram, e o "descambo" se consumou na rodada do último final de semana. Foram três 3 pênaltis inexistentes, sendo dois fora da área penal. Um horror.

Mas a CA/CBF não perdeu tempo - correu incontinenti atrás do prejuízo. A prática adotada pelo setor que comanda a arbitragem brasileira, para explicar a hiperbólica sequência dos erros da arbitragem, foi a platitude.

E, pelo andar da carruagem, (ne varietur) ou seja, nada se será mudado, já que, a administração da CBF está chegando ao fim - a partir de abril do ano que vem, teremos nova diretoria no comando do futebol brasileiro.

ad argumentandum tantum - Como a CBF vivencia um "final de feira", resta aos clubes, a imprensa, aos atletas e ao torcedor, ficar torcendo para que abril de 2019, chegue o mais rápido possível.

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