Crédito: FIFA
Querem ver a cumplicidade? 1) Observem que a cada erro de
interpretação e aplicação das REGRAS DE FUTEBOL, e/ou omissão do árbitro, dos
assistentes ou dos árbitros assistentes adicionais, entram em cena uma plêiade
de atletas, cartolas e técnicos tentando justificar a derrota ou o empate das
suas esquadras - sobretudo, se a derrota ou empate da partida, ocorreu em
função de um erro ou dos erros da arbitragem.
2) Observem que a cada erro de interpretação e aplicação das
REGRAS DE FUTEBOL, e/ou omissão do árbitro, dos assistentes ou dos árbitros
assistentes adicionais, entram em cena a CA/CBF ou a Escola Nacional de
Arbitragem de Futebol - arguindo com verbalizações descabidas, a “quizumba” praticada pela confraria
do apito no Brasileirão.
3) Observem que a cada erro de interpretação e aplicação das
REGRAS DE FUTEBOL, e/ou omissão da arbitragem, tornou-se rotina, os árbitros “escamotearem”
suas deficiências ancorados no fato de que a arbitragem do futebol brasileiro é
amadora. A solução dizem os árbitros - é a profissionalização da categoria, que
teria tempo para se “preparar” melhor para os jogos.
4) Não obstante o exposto, virou mania a cada erro ou omissão da
arbitragem, os mesmos vociferarem que o futebol está muito rápido - e o olho
humano não consegue captar tantos movimentos de vários atletas ao mesmo tempo
num prélio. O adequado seria a implementação da tecnologia do ÁRBITRO DE VÍDEO
(AV) - idem, afirmam aqueles que comandam
a arbitragem.
É conversa “PRA
BOI DORMIR”. Nunca ouvi ou li ao longo dos trinta e oito anos que milito
no futebol, que atletas, cartolas ou técnicos, tivessem sugerido um único
projeto para o incremento da arbitragem do país detentor de cinco Mundiais de
futebol.
Pelo contrário: Ao menor equívoco do árbitro ou do bandeira - a tríade (atletas, cartolas e técnicos) - partem de tacape e borduna “verbal” para cima da arbitragem.
É conversa “PRA
BOI DORMIR” - encaixa-se à CA/CBF e a Escola Nacional de Arbitragem de
Futebol da entidade, que não realiza os quatros testes físicos e teóricos ao
ano preceituados aos árbitros da FIFA, e
à todos os membros da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf).
É conversa “PRA
BOI DORMIR” - quando os árbitros afirmam que o caminho para minimizar os erros da
arbitragem, é a profissionalização dos integrantes da (Senaf). Se almejassem
como propagam da boca para fora a profissionalização, a arbitragem brasileira
teria se unido na sua plenitude em torno desse objetivo, o que nunca aconteceu.
Aliás, só há um lugar no planeta, onde a arbitragem é profissional na essência
- na Premier League (Inglaterra).
É conversa “PRA
BOI DORMIR” – quando ouvimos dos próprios árbitros que o (AV), autorizado
como teste pelo (The IFAB), em março de 2016, como ferramenta auxiliar à
arbitragem no sentido de captar lances que fujam do seu campo visual, se
implantado viria ajudá-los substancialmente.
Dezessete meses se passaram e não ouvi até a conclusão desta
coluna, nenhuma movimentação objetiva da CA/CBF e dos árbitros na direção de
iniciar os testes com a aludida tecnologia.
Resumindo: Todos os citados aqui neste texto são “parceiros” na
quizumba, que se transformou a arbitragem nesta temporada no que concerne ao Campeonato
Brasileiro de futebol.
ad argumentandum tantum – A excepcional atuação
no Mundial de Clubes da FIFA, no Japão em 2016 - conjugada com as ótimas
performances na Copa Libertadores da América, acoplada a finalíssima do Mundial
Sub-17 da FIFA, na India, entre Inglaterra 3 x 2 Espanha, no sábado (28), qualificaram o
árbitro Enrique Cáceres
(foto/FIFA/PARAGUAI), como o melhor apito da América do Sul na atualidade.
Perguntar não ofende: Por que a CA/CBF deixou de realizar os sorteios da arbitragem ao vivo das Séries (A e B) do Campeonato Brasileiro, como vinha fazendo via CBF/TV?
Perguntar não ofende: Por que a CA/CBF deixou de realizar os sorteios da arbitragem ao vivo das Séries (A e B) do Campeonato Brasileiro, como vinha fazendo via CBF/TV?