Da esquerda para à direita, Braatz,Romam e Gilson Coutinho.
Eleito
com expressiva votação para a Câmara Federal em Brasília, o ex-árbitro de
futebol Evandro Rogério Romam, é visto pela confraria do apito como importante
parceiro nas prováveis conquistas da arbitragem brasileira.
Romam
por ter atuado como árbitro de futebol em diferentes esferas, e ter vivenciado
as inúmeras intempéries que sofre o homem do apito na sua trajetória, é exímio
conhecedor das carências que sofre a categoria dos homens de preto.
Acredito
que Romam tenha vontade de viabilizar melhoras à arbitragem, que não conseguiu
tê-las quanto atuou. Até porque no interior do seu intelecto, ainda corre a
vertente de um verdadeiro árbitro de futebol. Daí que a sua estada na capital
do País, na nossa opinião, é de fundamental importância e poderá trazer
dividendos auspiciosos aos juízes e bandeirinhas.
Mas
é bom ir devagar com o andor, porque ele é de barro e pode quebrar. Lembro que
Romam, antes de tomar qualquer iniciativa em direção dos árbitros, terá se
quiser sobreviver politicamente na Câmara dos Deputados, de seguir a linha
programática do seu partido. E, por extensão, passará por um aprendizado diário
nas dependências do Congresso Nacional.
Não haverá alterações nas regras
A
reunião do (IFAB) International Board realizada nos dias 24 e 25 do mês em
curso em Belfast (Irlanda do Norte), que teve pela primeira vez a participação
de ex-atletas, ex-árbitros, técnicos, instrutores e observadores de arbitragem
e dirigentes, foi no sentido de ouvir as sugestões para futuros experimentos, e,
se apresentarem resultados objetivos, serão implantados nas Regras de Futebol.
Portanto, não houve nenhuma modificação nas leis do jogo.Para maiores informações acesse o site:http://www.fifa.com/aboutfifa/organisation/ifab/media/news/newsid
Palestra do presidente
No
congresso da Anaf que teve início na tarde desta sexta-feira (28), a principal
palestra deverá ser a do presidente da entidade Marco Antonio Martins, que
falará na manhã do sábado (29) - sobre os modelos de arbitragem existentes no
planeta. Em se tratando do futebol brasileiro, é imperativo que se apresente um
modelo diferenciado a partir de 2015. Pois, o que se pratica no Brasil
atualmente, faliu há muito tempo.
Modelo falido (1)
Faliu
porque todas as federações de futebol sem exceção, repito sem exceção, de onde os árbitros são
originários, não realizam os investimentos necessários na formação e,
posteriormente, na capacitação continuada do personagem (o árbitro) - que tem a dificílima missão de interpretar e
aplicar as Regras de Futebol em frações de segundos.
Modelo falido (2)
Além
do exposto, a formatação das comissões e das escolas de arbitragem das
federações com raras exceções, foram entregues a pessoas sem a devida
qualificação para o mister. Há casos pelo País afora, em que o diretor do
departamento de árbitros nunca apitou uma partida de futebol de pelada. Também existem
situações que o diretor da arbitragem local é árbitro em plena atividade, é diretor
da associação e/ou do sindicato da categoria.
Modelo falido (3)
A
prova cabal da falência qualitativa dos nossos apitos, pode ser observada nas
competições da CBF a cada temporada, quando
o contingente que compõe a (Renaf) Relação Nacional de Árbitros de Futebol, expõe de maneira inexorável o "miserê" de deficiências uma pior
do que a outra.