sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Romam um parceiro importante

Da esquerda para à direita, Braatz,Romam e Gilson Coutinho. 
Eleito com expressiva votação para a Câmara Federal em Brasília, o ex-árbitro de futebol Evandro Rogério Romam, é visto pela confraria do apito como importante parceiro nas prováveis conquistas da arbitragem brasileira.

Romam por ter atuado como árbitro de futebol em diferentes esferas, e ter vivenciado as inúmeras intempéries que sofre o homem do apito na sua trajetória, é exímio conhecedor das carências que sofre a categoria dos homens de preto.

Acredito que Romam tenha vontade de viabilizar melhoras à arbitragem, que não conseguiu tê-las quanto atuou. Até porque no interior do seu intelecto, ainda corre a vertente de um verdadeiro árbitro de futebol. Daí que a sua estada na capital do País, na nossa opinião, é de fundamental importância e poderá trazer dividendos auspiciosos aos juízes e bandeirinhas.

Mas é bom ir devagar com o andor, porque ele é de barro e pode quebrar. Lembro que Romam, antes de tomar qualquer iniciativa em direção dos árbitros, terá se quiser sobreviver politicamente na Câmara dos Deputados, de seguir a linha programática do seu partido. E, por extensão, passará por um aprendizado diário nas dependências do Congresso Nacional.  

Não haverá alterações nas regras
A reunião do (IFAB) International Board realizada nos dias 24 e 25 do mês em curso em Belfast (Irlanda do Norte), que teve pela primeira vez a participação de ex-atletas, ex-árbitros, técnicos, instrutores e observadores de arbitragem e dirigentes, foi no sentido de ouvir as sugestões para futuros experimentos, e, se apresentarem resultados objetivos, serão implantados nas Regras de Futebol. Portanto, não houve nenhuma modificação nas leis do jogo.Para maiores informações acesse o site:http://www.fifa.com/aboutfifa/organisation/ifab/media/news/newsid

Palestra do presidente
No congresso da Anaf que teve início na tarde desta sexta-feira (28), a principal palestra deverá ser a do presidente da entidade Marco Antonio Martins, que falará na manhã do sábado (29) - sobre os modelos de arbitragem existentes no planeta. Em se tratando do futebol brasileiro, é imperativo que se apresente um modelo diferenciado a partir de 2015. Pois, o que se pratica no Brasil atualmente, faliu há muito tempo.

Modelo falido (1)
Faliu porque todas as federações de futebol sem exceção, repito sem exceção, de onde os árbitros são originários, não realizam os investimentos necessários na formação e, posteriormente, na capacitação continuada do personagem (o árbitro) -  que tem a dificílima missão de interpretar e aplicar as Regras de Futebol em frações de segundos.

Modelo falido (2)
Além do exposto, a formatação das comissões e das escolas de arbitragem das federações com raras exceções, foram entregues a pessoas sem a devida qualificação para o mister. Há casos pelo País afora, em que o diretor do departamento de árbitros nunca apitou uma partida de futebol de pelada. Também existem situações que o diretor da arbitragem local é árbitro em plena atividade, é diretor da associação e/ou do sindicato da categoria.

Modelo falido (3)
A prova cabal da falência qualitativa dos nossos apitos, pode ser observada nas competições da CBF a cada temporada, quando  o contingente que compõe a (Renaf) Relação Nacional de Árbitros de Futebol, expõe de maneira inexorável o "miserê" de deficiências uma pior do que a outra.  


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