terça-feira, 31 de janeiro de 2017

“ARBITRAGEM PRECISA DE UM SHERLOCK HOLMES”

                                                         Crédito:www.pautalivrenews.com/


Em função das constantes diatribes que faço aqui neste espaço a respeito da “seca” de conquistas relevantes que assola a categoria dos homens de preto do futebol pentacampeão e, por extensão, de que, enquanto as “FORÇAS OCULTAS” que gravitam nos labirintos da arbitragem brasileira contrárias aos verdadeiros interesses a classe não forem identificadas e extirpadas do meio da confraria do apito, o árbitro vai continuar ocupando a última poltrona do bilionário vagão que é o futebol brasileiro, recebi questionamento de como agir para identificar as aludídas forças.
 
Diante do questionamento, sugiro que o contingente expressivo de apitos e bandeiras que abundam em todo o país, contratem um Sherlock Holmes. Holmes é um personagem de ficção da literatura britânica criado pelo médico e escritor, Sir Arthur Conan Doyle.

Ele ficou famoso por utilizar, na resolução dos seus mistérios, o método científico e a lógica dedutiva. Sua habilidade para desvendar imbróglios aparentemente insolúveis até mesmo para a Scotland Yard, transformou seu nome em sinônimo de detetive. Daí a nossa sugestão.

“Contratando” um Sherlock Holmes, a confraria do apito irá tomar conhecimento o porquê da Lei Nº 12.867/2013, só ter reconhecido a atividade do árbitro como profissional e nada mais. “Contratando” um Sherlock Holmes, a confraria do apito irá tomar conhecimento o porquê até hoje a atividade dos homens que manejam os apitos e as bandeiras não foi regulamentada. “Contratando” um Sherlock Holmes, a confraria do apito irá tomar conhecimento o porquê, o direito de arena deu “chabu” no Congresso Nacional, ou melhor, foi para o beleléu.
 
“Contratando” um herlock Holmes, a confraria do apito irá tomar conhecimento o porquê de o direito de imagem estar onde está – parado. “Contratando” um Sherlock Holmes, a confraria do apito irá tomar conhecimento o porquê a CBF ganha milhões de reais explorando três logomarcas na vestimenta dos árbitros da Relação Nacional de Árbitros de Futebol (Renaf), sem lhes repassar um único centavo.

“Contratando” um Sherlock Holmes, a confraria do apito terá conhecimento, porquê não há interesse em criar novos sindicatos de arbitragem, a exceção do CEARÁ, PARANÁ, RIO G. do SUL e SÃO PAULO - os únicos SINDICATOS DE ÁRBITROS DE FUTEBOL do Brasil, que são detentores da CERTIDÃO DE REGISTRO SINDICAL (Carta Sindical). “Contratando” um Sherlock Holmes, a confraria do apito ficará sabendo que não há o menor interesse em criar o quinto sindicato ou mais, que dirá a FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ÁRBITROS DE FUTEBOL. 

“Contratando” um Sherlock Holmes, a confraria do apito terá ciência de que as federações de futebol não tem NENHUM direito de decidir se a categoria deve ou não criar o seu sindicato em cada estado. A Constituição do Brasil, assegura a liberdade à classe para se organizar em sindicatos, confederações e federações. “Contratando” um Sherlock Holmes, a confraria do apito terá mecanismos para se organizar, andar pelas suas próprias pernas e reivindicar gradativamente os direitos que  estão sendo subtraídos há muito tempo dessa classe.

PS: Sem a “contratação” de um Sherlock Holmes, dificilmente as “FORÇAS OCULTAS” que mantém a arbitragem brasileira no subdesenvolvimento, serão identificadas - e a categoria do apito vai continuar servindo de mercadoria de troca entre a cartolagem da CBF e das federações de futebol - e, por conseguinte, continuará ocupando o último lugar da bilionária locomotiva que é o futebol brasileiro.

PS (2): Há centenas de Sherlock Holmes no seio da confraria do apito. Resta saber se há interesse em identificar as “FORÇAS OCULTAS”, que conspiram contra os interesses da confraria do apito, e assim que identificadas, extirpa-las do convívio.


segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

ÁRBITRO DE VÍDEO DEVERÁ DOMINAR A PAUTA DA 131ª REUNIÃO DO THE IFAB

                                                            Crédito: The IFAB
 

Os resultados dos experimentos desenvolvidos sobre o ÁRBITRO DE VÍDEO (AV), em diferentes Continentes do planeta, deverá ser o tema principal da Reunião Geral Anual do (The International Football Association Board), nos primeiros dias de março, em Londres (Inglaterra).

Além do (AV), a quarta substituição em partidas que tenham prorrogação para se conhecer o vencedor do jogo, que está sendo testado em competições de base e a experiência com o cartão verde e/ou branco, em campeonatos amadores também será objeto de discussão.

Outra novidade na reunião em Londres, será a apresentação da nova formatação e dos novos membros do Comitê de Arbitragem da FIFA, que desde o último dia 21 de janeiro que passou, tem o italiano Pierluigi Collina como seu presidente.

Ressalte-se que no novo Comitê de Arbitragem da FIFA, a América do Sul tem dois membros no aludido comitê. O brasileiro Wilson Seneme, presidente do Comitê de Árbitros da CONMEBOL e o paraguaio Amelio Andino, diretor de arbitragem da Associação Paraguaia de Futebol.

Ad argumentandum tantum – “Pesquisando sobre sindicatos junto ao ministério do Trabalho e Emprego (MTE), descobri que o Brasil tem hoje 11.257 sindicatos de trabalhadores, além de várias confederações, federações e centrais sindicais. E, que o “BOOM”, ou seja, a fase de ouro, para a criação de sindicatos ocorreu durante os treze anos de governo do Partido dos Trabalhadores, que governou o país de 2003 a 2016. Apesar de todas a facilidades, a categoria dos homens de preto do Brasil, representada (sobretudo pelas associações de árbitros), não criou nenhum sindicato da categoria no período nominado.”

Ad argumentandum tantum (2) – Neste universo de sindicatos, levantamos que tem o Sindicato dos Empregados em Entidades Sindicais – o sindicato dos sindicalistas. O Sindicato das Indústrias de Camisas para Homens e Roupas Brancas de Confecção e Chapéus de Senhoras do Rio de Janeiro. E, a arbitragem?,  Nenhum, sequer. QUE VEXAME!, para os “SINDICALISTAS” que afirmam peremptoriamente serem os representantes da confraria do apito do futebol pentacampeão.

Ad argumentandum tantum (3) – Com o objetivo de impedir que a mentira supere a verdade, informo que: O Sindicato de Árbitros de Futebol do CEARÁ, obteve a CERTIDÃO DE REGISTRO SINDICAL (Carta Sindical), no apagar das luzes de 2016, por iniciativa pessoal do seu presidente João Lucas, que teve o apoio explícito do ex-presidente do SAFERGS, Ciro Camargo e da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

PERGUNTAR NÃO OFENDE: O que impediu e/ou impede a criação do quinto sindicato dos árbitros de futebol no Brasil? É incompetência dos atuais sindicalistas, ou as forças ocultas desejam manter o árbitro do futebol pentacampeão no subdesenvolvimento?

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Ah, SE A ARBITRAGEM BRASILEIRA FOSSE ORGANIZADA

                                                                     Crédito: CBF
 

Em função das constantes críticas que faço aqui neste espaço contra o sindicalismo meia-boca, que é praticado pelas associações  e os quatro sindicatos de árbitros de futebol detentores da Carta Sindical - (CEARÁ, PARANÁ, RIO.G do SUL e SÃO PAULO, tenho recebido algumas correspondências eletrônicas contrapondo o nosso ponto de vista. O contraditório sempre foi e será respeitado, porque, a verdade absoluta só DEUS tem.

Agora, os argumentos daqueles que julgam ser inviável concretizar as proposições que temos sugeridas e nos foram enviados via e-mail e WatsApp, são frágeis e não se sustentam em hipótese alguma.

Sem vontade e com a atual equipe de sindicalistas com fraquíssima representatividade, e forças ocultas atuando diuturnamente contra os interesses da categoria, é óbvio que não haverá condições de conquistas substanciosas em hipótese alguma. Pelo contrário: a classe vai continuar ad aeternum vinculada as escalas e no subdesenvolvimento.

Observem o que poderia acontecer se os árbitros primassem pela organização: 1) Se a arbitragem fosse organizada, o Projeto de Lei Nº 6405/2002, que contemplava a profissionalização do árbitro de futebol do Brasil em 100%, não teria perambulado onze anos por diferentes comissões do Congresso Nacional. 2) Se a arbitragem fosse organizada, a Lei Nª 12.867/2013, que reconheceu a atividade do árbitro de futebol como profissional, mas deixou de regulamentá-la, não teria sido aprovada da forma como foi. 3) Se a arbitragem fosse organizada, a atividade do árbitro de futebol no Brasil já teria sido regulamentada pelo Congresso Nacional.  O poder do árbitro é inimaginável. 4) Se a arbitragem fosse organizada, as federações de futebol e suas respectivas comissões de árbitros, não utilizariam os homens de preto como mercadoria de troca com a cartolagem dos clubes. 5) Se a arbitragem fosse organizada, a formação e a consequente capacitação dos apitos e bandeiras pelas federações de futebol, em conjunto com as escolas de formação não seriam precárias como são.

6) Se a arbitragem fosse organizada, as federações de futebol e comissões de árbitros não fariam um encontro de dois dias como fizeram neste início de 2017, e não anunciariam com a maior cara de pau que fizeram a pré-temporada. 7) Se a arbitragem fosse organizada, não teríamos apenas quatro sindicatos de árbitros de futebol no Brasil, sendo que o PARANÁ é preterido em detrimento da associação dos árbitros paranaenses. 8) Se a arbitragem fosse organizada, o quinto sindicato já teria sido criado e, por extensão, fundada a FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS ÁRBITROS DE FUTEBOL, independente da vontade ou não das forças ocultas que gravitam contra nos labirintos do futebol pentacampeão. 9) Se a arbitragem fosse organizada, assim que criada a FEDERAÇÃO, entidade de segundo grau no sindicalismo brasileiro, reconhecida pela (CLT), ministério do Trabalho e Emprego, buscaria os caminhos adequados para a classe conseguir gradativamente, a independência em relação a CBF e as federações, o direito de arena, o direito de imagem, melhores condições de trabalho (com melhorias nas taxas de arbitragem e diárias). 10) Se a arbitragem fosse organizada, e com o advento da FEDERAÇÃO DOS ÁRBITROS, daria fim na vergonhosa exploração das propagandas que estão alocadas no uniforme de todos os membros da Relação Nacional de Árbitros de Futebol (RENAF). Propagandas que rendem milhões de reais a CBF e nenhum centavo à arbitragem.

11) Se a arbitragem fosse organizada, procuraria saber quem são as forças ocultas que conspiram contra a criação da FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS ÁRBITROS DE FUTEBOL, em benefício das associações de árbitros. 12) Se a arbitragem demonstrasse um mínimo de vontade de saber o conceito de organização, o caminho para obter a regulamentação e a respeitabilidade dos atletas, dirigentes, imprensa e do torcedor a respeito do seu labor no campo de jogo, seria totalmente diferente do que temos nos dias atuais.

PS: O que foi exposto aqui não exige mágica e nenhum milagre. Basta não usar subterfúgios, ter vontade de se organizar e comprometimento com as verdadeiras causas da arbitragem.