Adriano Milczvski ao centro, entrou em conflito com a Regra 12 - faltas e incorreções
A
comissão de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol (FPF), divulgou no
seu sítio nesta segunda-feira (29), que os assistentes Luiz H. de Souza
Renesto, que atuou no prélio Foz 1 x 0 Londrina e Marcos Rogério da Silva, que,
laborou no jogo PSTC 2 x 1 Coritiba, foram afastados das escalas de árbitros
por tempo indeterminado.
Acertou
a comissão de arbitragem em afastá-los? Sem dúvida nenhuma. Ambos causaram
prejuízos às equipes do Londrina e do Coritiba. Porém na nossa opinião, errou a
comissão de árbitros da casa Gêneris Calvo, ao exibir a punição no seu site à
opinião pública.
Renesto
e Rogério da Silva são profissionais do apito da (FPF) e ao expô-los
publicamente, a entidade que controla o futebol paranaense está desvalorizando
esses profissionais e suas qualidades.
Ser
criticado pela mídia esportiva, cuja maioria esmagadora não conhece patavina
nenhuma das REGRAS
DE FUTEBOL, quiçá interpretá-las é
uma coisa.
Agora,
ser execrado no site da (FPF) por pessoas que conhecem as regras e sabem das
inúmeras nuances que vivencia um árbitro e/ou assistente numa partida, é uma
situação totalmente diferente.
Penso
que antes de qualquer expectativa, Renesto e Rogério da Silva são seres humanos
sujeitos a erros como qualquer pessoa - são pais de família, profissionais que
trabalham e convivem em grupo. Sendo o primeiro professor de educação física em
Maringá e o segundo, Guarda Municipal em Londrina.
Afastá-los
é uma medida correta, mas ao invés de noticiar o afastamento da forma como fez,
a comissão de árbitros da (FPF) deveria anunciar que irá submetê-los
imediatamente a uma requalificação no pilar técnico (conhecimento e
interpretação) da Regra (11) – impedimento. “Arbitro é humano, não é uma máquina”. “Por isso tem direito
de errar”.
Arbitragem do clássico
Paraná
Clube 1 x 0 Atlético/PR, teve um primeiro tempo com disciplina relativamente tranquila.
Na segunda etapa, a fisionomia do jogo mudou e junto com ela os critérios e as
interpretações do árbitro Adriano Milczvski. Faltou consistência nos critérios
de interpretação e aplicação nas faltas e incorreções – Regra 12. Dado a
atuação conturbada que teve no jogo Coritiba x Londrina, e aos equívocos
cometidos no clássico do domingo que passou, que por muito pouco não mudaram o
placar da partida, também deveria ser submetido a um curso de capacitação continuada
a respeito da regra nominada.
PS: Sobre a associação dos árbitros de futebol do
Paraná (Apaf) - emitir nota de apoio ou não aos assistentes afastados, tanto
faz como tanto fez. Ou melhor: se emitir terá “efeito traque”. Explico: o presidente da instituição é Adriano
Milczvski, árbitro que está em plena atividade - assim como os outros doze dirigentes
que compõe a diretoria, entre eles um dos afastados Luiz Henrique Santos
Renesto. E, ninguém, vai querer bater de frente com Afonso Vitor de Oliveira ou
quiçá,
pela segunda vez com a (FPF). Pois quem se arvorar em fazer “tal feito” corre
sério risco de ir apitar jogos na “Conchinchina”.