quinta-feira, 29 de novembro de 2018

"PARAFERNÁLIA IMPLEMENTADA PARA MELHORAR A ARBITRAGEM DEU CHABU"

                                                                                      Crédito: FIFA         

Objetivando alcançar um melhor e adequado aprimoramento das tomadas de decisões da arbitragem no Campeonato Brasileiro de Futebol, e visando reduzir os erros perpetrados pelos apitos e bandeiras, que laboram na aludida competição - e propiciar um nível de qualidade aos jogos, sobretudo da Série (A) - a CBF implementou nos últimos anos os seguintes mecanismos para avaliar os árbitros: 1) Analista de campo. 2) Analista de TV. 3)Inspetor. 4) Relatório de Análise de Desempenho (Radar). 5) Escola Nacional de Arbitragem de Futebol. 6) Centro de Pesquisa e Análise do Desempenho da Arbitragem.  - e 7) os pilares técnico, físico, mental, médico e o FIFA 11+. 8) Finalizo com dezenas de cursos e/ou seminários, circulares etc.......

Infelizmente, o conjunto acima descrito criado pela entidade que gere o futebol brasileiro, para incrementar as atividades dos homens de preto, "bateu na trave". Tanto é verdade que, com todo o aparato acima nominado a qualidade e a credibilidade da arbitragem da CBF há dois anos entrou em colapso.

O início do espocar da ruína , começou em setembro de 2016 - quando os presidentes Modesto Roma Júnior (do Santos), Peter Siemsen (do Fluminense) e Daniel Nepomuceno (do Atlético-MG), solicitaram o afastamento de Sérgio Corrêa da CA/CBF, que desde 2007, vem ocupando diferentes cadeiras no setor do apito na entidade.

Para conter a insurreição dos cartolas, a CBF anunciou Marcos Marinho no comando dos homens de preto, assim que Corrêa saiu. E, por conseguinte, oxigenar um setor vital para o sucesso das competições da CBF. 

Marinho que é um teórico, e nunca apitou sequer uma partida de futebol de pelada de menino de conjunto habitacional, não conseguiu gerar os efeitos que todos esperavam. Pelo contrário: Sob sua regência, a Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf/CBF) - entrou em definhamento paulatino nos quesitos qualidade e credibilidade, e não houve nenhuma medida para estancar o "tal definhamento".

Diante do doloroso cenário em tela, que atinge a (Senaf/CBF), e sabedores que somos de que a atual gestão da CBF, vai até abril de 2019, não há nada que se possa fazer a curto prazo para amenizar a situação. 

Salvo se o presidente eleito para gerir os destinos da CBF, a partir do ano vindouro, Rogério Caboclo, antecipar o processo de transformação na área da arbitragem - a partir da Comissão de Árbitros da CBF. Transformação que deve acontecer imperiosamente, a partir de uma nova comissão do apito e com um novo modelo de gestão. Pois do contrário, a arbitragem brasileira vai entrar em processo de descambo total.

PS: Mais de mil jogos realizou a CBF nesta temporada. Brasileirão das Séries A, B, C, D, Copa do Brasil e demais torneios sob sua jurisdição. Detalhe: Nenhum árbitro (apito) - foi revelado desde fevereiro, quando começou o calendário da CBF.

PS (2): A ferramenta tecnológica que poderia ter auxiliado a arbitragem a reparar os inúmeros erros e/ou equívocos no Campeonato Brasileiro de Futebol/2018 - o Árbitro Assistente de Vídeo - (VAR na sigla em inglês) - foi rechaçado pelos clubes, com a anuência da CBF e o silêncio sepulcral de toda a categoria do apito que labora nos jogos da CBF.             
             

                 Crédito: Twitter/The IFAB

PS (3): A 133ª Reunião Geral Anual do The IBAB, que irá ocorrer em Glasgow na Escócia, no dia 2 de março de 2019 - além de discutir, analisar e aprovar ou não, algumas modificações nas REGRAS DE FUTEBOL, vai comemorar três anos de absoluto sucesso do VAR. 11 países jã testaram e implementaram a aludida tecnologia em definitivo nas suas competições. A CBF por ora, utilizou apenas nas quartas de final da Copa do Brasil este ano. 

PS (4): Enquanto a CBF empurra a questão da implementação do VAR no Brasileirão de 2019 para os clubes, e estes devolvem o problema à CBF, Austrália, Alemanha, Canadá, EUA, México, Espanha, França, Holanda, Portugal, Turquia e Itália já estão utilizando o VAR. 

PS (5): Cenas de agressão física inaceitáveis perpetradas contra a arbitragem, na final do Sub-20 da Federação Pernambucana de Futebol - confira clicando no link a seguir: -  https://jconline.ne10.uol.com.br/canal/esportes/santa-cruz/noticia/2018/11/30/final-do-sub-20-entre-santa-cruz-e-porto-termina-com-agressao-a-arbitragem-363857.php     



terça-feira, 27 de novembro de 2018

Uruguaio Marcos Cartagena é apresentado para arbitragem alagoana na temporada de 2019

      Presidente Felipe Feijó faz entrega da camisa/FAF

A Comissão de Arbitragem da Federação Alagoana de Futebol (CA-FAF) apresentou o árbitro uruguaio Juan Marcos Cartagena Gonzalez, de 35 anos, nessa segunda feira (26), na sede da FAF, o árbitro irá integrar ao quadro FAF após análises de documentos, exames médicos, realização da prova teórica de equivalência e visto de trabalho no Brasil.
Formado em 2016, Marcos atuava nas categorias intermediárias e é formado pelo Instituto de Formación Arbitral Consultoría y Servicios do Uruguai, dirigido pelo ex- árbitro mundialista Ernesto Fillipi.
"Acho que pela primeira vez no futebol alagoano teremos a participação de um árbitro de outro país, vamos observá-los nos jogos amadores inicialmente e tudo dando certo, o mesmo fará sua estreia em 2019 nos jogos profissionais organizados pela Federação. Vai ser um excelente intercâmbio cultural - esportivo." Pontuou, Charles. 
Estiveram presentes na apresentação do árbitro e entrega da camisa o Presidente da FAF, Felipe Feijó, Presidente da CA- FAF, Charles Hebert, o Vice- presidente, George Feitoza, o Presidente do Sindicato dos Árbitros de Alagoas, Silvio Acioli, o Diretor de Competições, Luciano Sampaio e o Diretor Administrativo, Júnior Beltrão.
Fonte: FAF

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

E SE A SEDE DO THE IFAB FOSSE NO BRASIL?



O título acima me veio à mente, observando a sequência de erros claros com interferência direta nos resultados dos jogos, pela confraria do apito - que labora Campeonato Brasileiro de Futebol da CBF, nesta temporada. Foi um ano atípico. A arbitragem da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf), flertou com os erros rodada após rodada. 

Penso que se os membros do (The IFAB) presenciassem tamanha quantidade de equívocos e/ou erros, como se viu no Brasileirão/18 - a entidade responsável pelas REGRAS DE FUTEBOL e, também por autorizar experimentos e modificações nas regras, tomaria providências.

Talvez o (The IFAB), fizesse uma requalificação ampla, total e irrestrita sobre as regras com os homens de preto do nosso futebol. Quiçá extinguisse a (Senaf) ao final do Campeonato Brasileiro este ano - e criasse uma nova (Senaf) em 2019. 

[E, quem sabe como "medida extrema", diante da avalanche dos erros de interpretação dos nossos apitos, o (The IFAB) propusesse algumas alterações nas leis que regem o futebol dentro das quatro linhas, que se adequassem as diferentes interpretações que a arbitragem brasileira aplicou a cada rodada nas Séries A, B e na Copa do Brasil].

O retrato inexorável das atuações prejudicais ao futebol brasileiro pela (Senaf) neste ano, deveriam servir de parâmetro à futura diretoria da CBF e, por extensão, a nova Comissão de Árbitros da entidade - até porque, entendo que a atual comissão, dados os acontecimentos negativos e o CONTINUÍSMO, marca principal dessa comissão - não possui mais condições para continuar a frente do comando de um dos setores mais importantes do futebol brasileiro, que é a arbitragem.


PS: Num Campeonato Brasileiro em que a arbitragem foi useira e vezeira na consumação de erros de diversas magnitudes, o árbitro Raphael Claus (foto) - com um perfil diferenciado dos seus congêneres e com modus operandi em consonância com as regras, conseguiu passar incólume dos problemas que afetaram sobremaneira a credibilidade da arbitragem da (Senaf). O indigitado apito na nossa opinião, é o árbitro do ano do futebol brasileiro.
           Crédito: Federação de Futebol da Turquia


PS (2): Enquanto a CBF empurra a questão do VAR para os clubes - e os cartolas dos clubes devolvem o problema para a CBF, a UEFA que vai implementar o VAR nas suas competições a partir de 2019, está ultimando os treinamentos com seu quadro de arbitragem.

PS (3): No último dia 20, a UEFA realizou mais um experimento com o VAR - Dessa feita, no amistoso Itália x EUA, na cidade de Genk na Bélgica. Jogo que foi dirigido pelo árbitro Cüneyt Çakır (Fifa/Turquia).
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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Curitiba recebe encontro de escolas de arbitragem


No início do mês de maio, aconteceu em Curitiba o VI Encontro Nacional de Escolas de Arbitragem de Futebol. O evento, que ocorreu entre os dias 04 e 07, foi organizado pela Escola de Arbitragem Victor Marcassa, da Federação Paranaense de Futebol (FPF), em parceria com a CBF.

O Encontro teve como objetivo debater e analisar a grade curricular mínima dos cursos de arbitragem nacional e os problemas levantados pelos responsáveis pela execução, além de captar sugestões de melhoria e ampliação de metas para os próximos anos.

Participaram do evento, representantes da Escola Nacional de Arbitragem e diretores das escolas regionais, além de dirigentes e técnicos nas áreas de pedagogia, educação física e psicologia.

A coordenação do Encontro ficou a cargo de Ana Paula de Oliveira (foto), da Escola Nacional de Arbitragem, Carlos Elias Pimentel, do Rio de Janeiro, e Gildásio José dos Santos, presidente da Escola Estadual Victor Marcassa, da FPF.

No primeiro dia, a abertura do encontro aconteceu através do presidente da FPF, Hélio Pereira Cury. Participaram também o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Marcos Marinho; a secretária da Escola Nacional de Arbitragem, Ana Paula de Oliveira; o presidente da Comissão de Arbitragem do Paraná, Afonso Vítor de Oliveira; e o diretor presidente da Escola de Arbitragem Victor Marcassa, Gildásio José dos Santos.

Na sexta-feira (5), foi apresentada a escola local de árbitros e os objetivos do encontro. Em seguida, foi a vez de Paulo Camello tratar sobre a importância do Pilar Físico na grade curricular de formação de árbitros e Marta Magalhães falar sobre a importância do Pilar Mental, encerrando o trabalho do dia com um debate.

No sábado (6), foram apresentados e consolidados os resultados do debate do dia anterior e elaboradas as atas dos trabalhos, sob a supervisão de Ana Paula Oliveira, Paulo Elias Pimentel e Gildásio José dos Santos.

Ao final do encontro, entre outras coisas, ficou como sugestão manter a grade curricular mínima de 220 horas, além da definição de que a partir de 2017 os Encontros de Escolas de Arbitragem serão realizados duas vezes ao ano. Ao final, a Federação do Piauí, através da Escola de Formação, se apresentou para sediar o novo encontro, o que foi aceito por unanimidade. Assim, o Estado Piauí será a sede do VII Encontro Nacional de Escolas de Arbitragem.

PS: A matéria em tela, foi publicada no site da CBF em, 15/05/2017 - às 17:22|via Assessoria/CBF. 18 meses se passaram, e desde então, temos observado uma avalanche interminável de erros da arbitragem em todo o país - sobretudo, no Campeonato Brasileiro de Futebol da CBF.

PS (2): Onde estão as escolas de arbitragem das federações de futebol, para acompanhar, observar, orientar e corrigir as deficiências da confraria do apito brasileiro?

PS (3): No Paraná, fui informado que a Comissão de Árbitros da Federação Paranaense de Futebol e a Escola de Arbitragem Victor Marcassa, têm se preocupado com a arbitragem da (Senaf). Semanalmente, comissão e escola reúnem-se com apitos e bandeiras paranaenses, com o objetivo de discutir os prós e os contra das partidas do Brasileirão. Está aí uma ideia a ser seguida pelas demais escolas, e comissões de árbitros de todo o país.



quarta-feira, 21 de novembro de 2018

ARGUMENTAÇÃO MAIS FRÁGIL QUE "UM FIO DE CABELO"

    Crédito:Cesar Greco/Palmeiras

A crise de qualidade, acoplada a ausência de credibilidade na Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf/CBF), que labora no Campeonato Brasileiro de Futebol da CBF, ganhou um novo ingrediente nos últimos dias.

A CA/CBF alega que pouco ou nada pode fazer em relação aos árbitros - porque a CBF "empresta" apitos e bandeiras" das federações de futebol. Destaco que os árbitros e assistentes da (Senaf), ficam a disposição das suas federações durante o período dos regionais - que duram em média (60) dias. 

A partir do final de fevereiro, árbitros e assistentes são "emprestados" durante (10) meses à CBF, para comandarem os jogos da Copa do Brasil, e as Séries A, B, C e D do Brasileirão, até dezembro de cada temporada. Lembrando que o ano tem (12) meses. 

Querem ver como a alegação da CBF não se sustenta? Quem é que confecciona e estabelece os regulamentos, tabela de jogos, tabela que só pode ser alterada com anuência da CBF, registro de atletas, acesso e descenso das equipes, meios de locomoção e/ou viagens dos clubes, confere condições aos estádios para a realização das partidas, determina o preço dos ingressos, especifica a divisão do percentual da pecúnia entre os clubes e as federações, exige farta documentação para o árbitro adentrar na (Senaf), escala a arbitragem, providencia suas viagens e define os valores das taxas e diárias na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro de Futebol, nas suas (4) divisões de fevereiro a dezembro de cada ano? Resposta: A própria CBF. 

Portanto, dado o tempo que a arbitragem da (Senaf) fica a disposição da CBF, é óbvio que, cabe única e exclusivamente a CBF capacitar os homens de preto que atuam nos seus torneios. 

Sobretudo, porque, as federações não têm condições financeiras e instrutores capacitados, para dotar a arbitragem das qualificações exigidas pelo futebol que se pratica no século 21.

As escolas de formação de arbitragens das federações de futebol, com raras exceções e limitações formam, observam, acompanham, orientam e corrigem as deficiências dos novos árbitros. 

PS: Aliás, a CBF montou uma autêntica parafernália para incrementar a qualidade do árbitro brasileiro. Analista de campo, analista de TV, inspetor e o Relatório de Análise de Desempenho - "DEU ZEBRA". Desde a primeira rodada do Brasileirão/18, com raríssimas exceções, há uma escalada interminável de erros de interpretação e aplicação das REGRAS DE FUTEBOL.  

Nada mais a dizer, como preconizava o Mestre Boleslau Sliviany.

ad argumentandum tantum - Salvo o imponderável de Nelson Rodrigues, o árbitro Raphael Claus (foto), da Federação Paulista de Futebol e da CBF, será o apito laureado do futebol brasileiro de 2018. Sua performance de excelência, exibida em 2016, 2017 e na atual temporada, expõe que Claus é detentor do dom, talento, vocação, feeling, timing e muita.....muita sorte. Características natas dos grandes profissionais, independente da atividade que exerçam.


segunda-feira, 19 de novembro de 2018

ARBITRAGEM: O COLAPSO É TOTAL

    CA/CBF - CRÉDITO: CBF

A debacle que vivenciamos na arbitragem no Campeonato Brasileiro de Futebol neste 2018, tem causas e efeitos. Os vinte e três anos de Ricardo Teixeira a frente do comando da CBF que renunciou em 2012, acusado de uma série de irregularidades - e a ascensão de seus sucessores José Maria Marin, que se encontra preso no EUA, e a eliminação de Marco Polo Del Nero pela FIFA  - ad aeternum - pelas mesmas práticas, no comando da entidade, explicam uma boa parte da decadência do quadro de árbitros da CBF.

A trempe acima mencionada, enquanto esteve na direção da CBF se preocupou com tudo - menos com um dos setores mais importantes do futebol - a arbitragem. Não houve os investimentos necessários na formação e requalificação dos homens do apito, a partir das federações de futebol e, por extensão, da própria CBF.

Aliás, as federações de onde a CBF toma emprestado os apitos e bandeiras, para atuarem no Campeonato Brasileiro, nunca se preocuparam em implementar escolas de arbitragem de excelência. Pelo contrário: sempre foi meia-boca. Nunca houve e não há notícia de intercâmbio entre as escolas das federações de futebol. Quiçá, uma troca de informações com escolas de formação de apitos da FIFA e da UEFA.

A CBF empurra o imbróglio às federações e essas devolvem a questão à CBF. 

A CBF toma "emprestado" os árbitros e assistentes das federações todos os anos - a partir de fevereiro, quando tem início a Copa do Brasil - e, posteriormente em abril, por ocasião das Séries A, B, C e D do Brasileirão até dezembro. Portanto, a CBF utiliza a arbitragem das federações de futebol ao longo de dez meses. O ano tem doze meses. A quem cabe a requalificação dos homens de preto, que atuam nos torneios da CBF? Resposta: À CBF.

Acoplado ao acima exposto, a CA/CBF nos últimos anos está nas máos das mesmas pessoas. Não houve alternância no setor - ou seja, preponderou o CONTINUÍSMO

Continuísmo que criou uma série de vícios.  A cada crise envolvendo a confraria do apito nas últimas décadas, ao invés de um plano de modernização à arbitragem na sua plenitude, visando promover e facilitar a padronização das regras e minimizar os erros da arbitragem, optou-se pela troca das "cadeiras e funções". "Tudo continuou como Dantes no Quartel de Abrantes".

Falar dos efeitos é mais fácil ainda. Prejuízos aos clubes, aos atletas, ao torcedor, ao futebol brasileiro e a "DEMONIZAÇÃO" daquele que tem a menor parcela de culpa, o ÁRBITRO - pois este não é profissional e não recebe a qualificação exigida, para apresentar um trabalho de excelência em conformidade com o futebol do século 21.


ad argumentandum tantum - Não há alternativa por ora. Resta aguardar o doloroso final da atual gestão da CBF. E, torcer para que o próximo presidente da instituição, Rogério Caboclo - direcione a sua retina para o quadro de árbitros da CBF, que entrou em colapso há muito tempo.
                      Crédito: FIGC

PS: No sábado 17, antes do prelio pela Liga das Nações entre Itália x Portugal, o árbitro argentino Nestor Pitana, recebeu a comenda Giulio Campanati, por ter sido laureado, o melhor árbitro da Copa do Mundo da Rússia.

PS (2): O The IFAB reúne-se nesta quinta 22, em Glasgow (Escócia), para aprovar a agenda da instituição para a Reunião Geral Anual. Temas que serão discutidos: Análise dos experimentos das regras pelo planeta. Avaliação dos países e competições, onde o VAR está sendo testado e/ou já foi implementado. Relatório pormenorizado das ações do VAR - na recente Copa do Mundo da Rússia. E uma geral nas Regras de Futebol 2018/2019.  


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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

ARBITRAGEM BRASILEIRA ESTÁ FORA DA FINAL DA LIBERTADORES

          Foto: FIFA

O árbitro Andrés Cunha (foto/FIFA/URUGUAI), 41 anos, foi designado nesta tarde pela CONMEBOL, para comandar a grande finalíssima da Copa Libertadores da América, envolvendo o River Plate x Boca Juniors, no próximo dia 24 do mês em curso.

Antes desse jogo, Andrés Cunha apitou dois prelios de relevância. Cruzeiro x Boca Juniors, partida de volta pelas quartas de final da Copa Libertadores - e dirigiu a partida que eliminou o Grêmio/RS x River Plate, pelas semifinais na aludida competição.

Cunha estreiou como árbitro, em 2011 - e debutou num jogo internacional pela primeira vez, em 21 de agosto de 2014, no confronto General Díaz x Cobresal, pela Copa Sul-Americana. Além disso, atuou como árbitro do VAR (arbitragem de vídeo) durante o Mundial Sub-20 na Coreia do Sul 2017, e no Mundial de Clubes do mesmo ano. 

Participou da Copa do Mundo da Rússia, neste ano e foi eleito pela Fifa como um dos apitos sul-americanos para o encontro ecumênico com o chileno Julio Bascuñán, o paraguaio Enrique Cáceres, o argentino Néstor Pitana, o brasileiro Sandro Meira Ricci e o colombiano Wilmar Roldán. Atuou ainda na Copa América em 2015 e 2016.

Andrés Cunha foi o apito encarregado do VAR na volta da semifinal da Libertadores do ano passado, no duelo Lanús e River.

PS: É um árbitro talhado para a decisão de Libertadores - e em conjunto com seus congêneres, que falam todos os idiomas espanhol e o castelhano, não terão obstáculos de comunicação - inclusive com o Arbitro Assistente de Vídeo - VAR.

PS (2): A exemplo da primeira partida no último dia 10, quando Boca Juniors x River Plate se defrontaram na La Bombonera, a arbitragem brasileira foi descartada. Reflexo da crise sem precedentes, que vivencia o futebol brasileiro, sobretudo, na qualidade dos nossos homens de preto. 


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