quarta-feira, 30 de agosto de 2017

DÉCADA PERDIDA

No apagar das luzes de 2007, após ser condecorado pela Federação Gaúcha de Futebol e o sindicato dos árbitros de futebol do Rio Grande do Sul (SAFERGS) - o ex-árbitro Armando Marques (In memoriam), que dirigia a CA/CBF, entrevistado pelos jornalistas Moacir Souza e José Edi Silva do informativo “MARCA DA CAL”, a respeito da criação de uma universidade para formar árbitros na América do Sul, respondeu: “Não, porque não temos professores com qualificação. Os instrutores daqui estão desatualizados e precisam ser requalificados”.
Dez anos se passaram e a arbitragem Sul-americana a exceção do Carlos Eugênio Simon (Brasil) e Oscar Ruiz (Colômbia),  que já haviam participado de duas Copas do Mundo (2002 no Japão e 2006 na Alemanha - e viriam participar da terceira, em 2010 na África do Sul) - só conseguiu emplacar um único árbitro top de linha em praticamente todas as competições da FIFA. Sandro Meira Ricci (Brasil). Ricci, foi o apito brasileiro no Mundial de 2014, e já está selecionado para a Copa do Mundo na Rússia em 2018.
A Confederação Sul-Americana de Futebol (CSF), tem dez países filiados. Porém, não tem dez árbitros com o estofo técnico, tático, físico, psicológico e que saibam falar, ler e escrever fluentemente o inglês, idioma exigido pela FIFA. Exceto Nestor Pitana (Argentina), Sandro Meira Ricci (Brasil), Wilmar Roldán (Colômbia), Enrique Cáceres (foto -Paraguai) e Andrés Cunha (Uruguai), não tem mais ninguém.
Quantos seminários (RAP/FIFA) foram realizados à arbitragem da (Conmebol), na última década? Quantos mil dólares foram gastos em passagens aéreas aos árbitros, deslocamentos, hospedagem, diárias e pecúnia aos instrutores? Quais foram os motivos que impediram a renovação qualitativa do quadro de árbitros da (CSF)?  
Portanto, as contestações de que este colunista desconhece  o Know-how dos instrutores da arbitragem Sul-americana, não se sustentam. São mais frágeis do que “palanque no banhado”.
É verdade que após a ascensão de Wilson Luiz Seneme, como diretor do Comitê de Árbitros da (Conmebol) e dos membros Amélio Andino, Jorge Larrionda e Oscar Ruiz, aconteceram algumas transformações na arbitragem da (CSF).
Procede a observação de que em função do curto espaço de tempo, que, o quarteto em tela está a frente do comando da arbitragem da (CSF), não se pode exigir milagre.
É correto afirmar que, Seneme está colocando em prática uma processo de renovação, lançando árbitros considerados promissores na Copa Sul-americana, na Libertadores e até mesmo nas Eliminatórias da Copa à Rússia. Agora, é imperativo requalificar o quadro de professores de arbitragem da (CSF) – e, por extensão, celebrar intercâmbio com a Uefa e a Premier League. Intercâmbio que deve envolver dirigentes, instrutores, observadores de arbitragem e os próprios árbitros.
Foto/FIFA

ad argumentandum tantum: Quantos árbitros tem hoje a CONMEBOL para dirigir, Alemanha x Itália, França x Espanha, Inglaterra x Holanda?
  

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

TEM QUE MUDAR A CULTURA


Sobre a matéria “FORMAÇÃO E RENOVAÇÃO DO ÁRBITRO ESTÁ EM DESCOMPASSO” no Brasil e, por extensão, na América do Sul, sou questionado a elencar os motivos e quais são as mudanças necessárias para atualizar o processo de formação, renovação e requalificação da arbitragem Sul-Americana. Embora já tenho opinado sobre o tema, volto a fazê-lo.
Vamos lá: Refratários as transformações em consonância com a realidade vigente no futebol, e na arbitragem que se pratica na atualidade, dirigentes da arbitragem da América do Sul, com raras exceções, ficaram circunscritos a cultura local e por isto não entenderam ou não querem entender que, um tema delicado, carregado de subjetividade e paixão como é a arbitragem, deve ser tratado com inteligência, sensatez e, sobretudo, conhecimento.   
Conhecimento que se adquire através de pesquisa, estudos, intercâmbio com outras culturas do planeta onde se pratica a arbitragem tanto na teoria como na prática - e humildade na dificílima arte de ensinar, formar, orientar, e acompanhar os novos árbitros e assistentes.
Um outro detalhe que impede o desenvolvimento da arbitragem aqui por estas plagas, tem um componente nefasto - o continuísmo dos diretores de árbitros em toda a América do Sul. Com poucas modificações, não há alternância na direção, o que impede a renovação.
Acrescento ao exposto acima, que a vicissitude na cultura  de cada dirigente que maneja o sibilino setor do apito, requer acima de tudo vontade.
Finalizada as causas do atraso que grassa na arbitragem brasileira e, por conseguinte, Sul-Americana, vamos as proposições. Sugiro que se faça um intercâmbio entre a CONMEBOL e a UEFA, envolvendo dirigentes de arbitragem, instrutores e árbitros.
Proponho que a CONMEBOL realize um seminário ao seu quadro de arbitragem, com cinco dias ininterruptos e convide para preletores, o presidente do Comitê de Árbitros da FIFA, Pierluigi Collina (foto). O diretor de arbitragem da FIFA, Massimo Busacca e o preparador físico dos apitos e bandeiras da FIFA e da UEFA, o P.h.D Werner Helsen, acima a esquerda de Collina, professor emérito da Universidade de Louvre (Bélgica).   
Uma simples palestra, que dirá um seminário da trempe acima nominada, dado serem detentores de Know-how de excelência no campo do apito e da educação física, substanciaria sobremaneira o conhecimento da confraria do apito e propiciaria um incremento nas tomadas de decisões no campo de jogo.
Agora só isto não basta. Deixo como alternativa que a cada quatro meses a CONMEBOL e seus filiados, exercitem seus quadros de arbitragem, tanto na teoria como na prática. Os erros dos homens de preto não cessarão – mas sofrerão queda considerável.
PS: Em recente conferência técnica no Panamá, o diretor de arbitragem da FIFA, Massimo Busacca, enfatizou que: “O árbitro do século 21, tem que ter olfato futebolístico, ou seja, tem que sentir o cheiro do jogo que vai dirigir. Ou como queiram, tem que possuir feeling. O que irá permitir que ele saiba agir com inteligência nos momentos de extrema dificuldade”. Agora, precisa ser orientado por professores  de alto nível.
PS (2): O único dirigente de arbitragem que me disse que irá mudar gradativamente a formação, avaliação, requalificação e os testes físicos do seu quadro de arbitragem, foi Marco Antonio Martins, da Federação Catarinense de Futebol. Se concretizado o projeto, Santa Catarina em curto espaço de tempo terá uma das melhores esquadras de apitos e bandeiras do Brasil.  
Foto: UEFA 

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

FORMAÇÃO E RENOVAÇÃO DO ÁRBITRO ESTÁ EM DESCOMPASSO


Em função da nossa opinião aqui neste espaço, sobre o Projeto de Renovação da Arbitragem Brasileira (PRAB) - e do modelo de formação anacrônico desenvolvido pelas escolas de formação de árbitros das federações de futebol, recebi algumas contestações. Além de manter as críticas porque são procedentes, relato o que acontece no Velho Continente (Europa), no que concerne a formação dos novos apitos e bandeiras e deixo ao leitor que faça o seu juízo de valor.
Enquanto na Europa, o árbitro dá seus primeiros passos na arbitragem a partir dos (16) anos - caso específico da Inglaterra - e, aos (20) anos, debuta nas categorias de base de futebol – e àqueles considerados promissores com média de idade de 21 a 23 anos, com potencial para alcançar o escudo da FIFFA, são enviados ao Centro de Formação de Excelência de Arbitragem (CORE) da UEFA - e logo a seguir são lançados paulatinamente nas competições da primeira linha das suas associações, no futebol brasileiro, o árbitro promissor começa a ter os primeiros lampejos dos 28 aos 32 anos de idade.
Após passar pelo (CORE), o árbitro promissor recebe uma cartilha com as atribuições que foram desenvolvidas naquele órgão, e sob a supervisão de instrutores de excelência, coloca em prática no seus país de origem tudo o que vivenciou no curso. O resultado disso é que tem árbitro das (UEFA), galgando o escudo da FIFA com 26 anos de idade. 

Observem os exemplos a seguir: Rade Obrenovic, 26 anos, é FIFA na (Eslovênia). Francois Letexier, 28 anos, é FIFA na (França). Eskás Espen, 28 anos, é FIFA na (Noruega). João Pinheiro, 28 anos, é FIFA em (Portugal), Pavel Orel, 28 anos, é FIFA na República Tcheca e Niberg Glenn, 28 anos, é FIFA na (Suécia).  
Qual é o segredo dos europeus?  Além da cultura diferenciada que é uma característica peculiar deles em todos os sentidos, inclusive o futebol, tudo que é realizado lá é projetado com qualidade de excelência. A partir dos instrutores de arbitragem de alto nível, detentores de visão apurada para detectar pessoas com dom, talento e vocação para o mister da arbitragem. Os cursos de formação de árbitros em média, tem duração de seis meses - e obedecem rigorosamente as diretrizes da FIFA e do (The IFAB).
Ou seja, o futuro apito e/ou assistente, recebe durante o curso uma panorâmica teórica e prática da função que vai exercer – e, por conseguinte, as diferentes culturas onde o futebol é jogado no planeta e é acompanhado e orientado sistematicamente até atingir a maturidade. Aliás, não é somente o futebol brasileiro que está em descompasso com a formação dos novos árbitros. A América do Sul de um modo geral.
Matou no peito
O prélio da volta pela Copa do Brasil, disputado no Mineirão na quarta-feira que passou, entre Cruzeiro/MG 1 X  0 Grêmio/RJ, no tempo normal e, vencido pela equipe das cinco estrelas na execução de tiros livres desde a marca penal,  teve ótima arbitragem de Wagner Magalhães (FIFA/RJ).

Arbitragem decepcionou
No outro confronto da volta pela mesma competição, envolvendo Flamengo/RJ 1 x 0 Botafogo/RJ, no Maracanã, o destaque destoante da partida, foi a omissão no quesito disciplinar do Árbitro, Wilton Pereira Sampaio (FIFA/GO). Fugindo da sua característica, Sampaio foi permissivo com lances que normalmente não tolera. Além de ter sido uma má jornada do apito em tela, foi um péssimo exemplo aos demais árbitros do futebol brasileiro.
Foto: CBF

terça-feira, 22 de agosto de 2017


  • A Comissão de Arbitragem da CBF, com parceria com a Escola Nacional de Arbitragem de Futebol da CBF (ENAF-CBF), realiza mais uma edição do Projeto de Renovação de Arbitragem Brasileira (PRAB). Para esta quarta turma, 20 jovens foram selecionados pelas comissões de dez federações de futebol.

  • O PRAB é um programa que entrou em vigor no ano passado e abrange somente as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Entre as atividades realizadas no período do curso, estão aulas práticas, palestras com orientações, análise de vídeos, trabalhos em equipe e testes físicos e práticos.

  • Os 20 árbitros e assistentes foram indicados pelas Comissões de Arbitragem das seguintes federações: Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe. O PRAB - IV Turma acontece até o fim de agosto, no Resort Oscar Inn, em Águas de Lindóia (SP).
  • Fonte: CBF - foto - CBF
  • NOSSA OPINIÃO (I) – No Centro de Excelência de Formação e Requalificação de Arbitragem (CORE) da UEFA, os árbitros promissores, após concluírem o curso naquela instituição, recebem uma apostila com uma série de atividades que foram ministradas durante o seminário, para serem desenvolvidas nas suas federações de origem, acompanhados por professores que foram formados e requalificados no (CORE). Perguntem ao árbitro Wagner Reway (FIFA/MT), que esteve em Nyon (Suíça), sede da UEFA, participando de um curso de apitos e assistentes promissores.
  • NOSSA OPINIÃO (II)O curso que a CBF e a escola Nacional de Arbitragem de Futebol (Enaf), estão realizando aos jovens apitos e bandeiras, deveria seguir, guardadas as peculiaridades o modelo da UEFA. Explico: Além da falta de professores de arbitragem, sem qualificação de excelência nas federações de futebol, terminou o curso da CBF/ENAF, árbitros e assistentes promissores, não são acompanhados e/ou orientados no seu cotidiano quando escalados, salvo uma ou outra exceção.
  • NOSSA OPINIÃO (III)Enquanto a CBF não realizar uma “peneirada”, nos atuais professores de arbitragem das federações, e, não formar novos à essa função com uma  mentalidade e a cultura que se exige do árbitro de futebol do século 21, o homem de preto do futebol pentacampeão vai continuar onde  está – ou então, vai decrescer ainda mais no quesito qualidade.
  • ad argumentandum tantum: Quantos cursos de formação de árbitros realizaram as federações de futebol na última década? Quantos apitos e/ou bandeiras dos nominados cursos exibiram potencial, para serem selecionados ao teste da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (SENAF/CBF)?
  • ad argumentandum tantum (2): De acordo com um dirigente da arbitragem brasileira que pediu “Off”, se as federações não implementarem mudanças estruturais no processo de formação, de orientação e acompanhamento e na requalificação dos seus apitos e bandeiras – no máximo em há cinco anos, a CBF terá dificuldades para encontrar profissionais qualificados para atuarem nas suas competições. Nada mais a dizer



CONMEBOL ADERE AO (AV)

           Crédito: (The IFAB)    

Aprovado pelo (The IFAB) em 5 de março de 2016, com protocolo definido de como deveria ser utilizado o experimento do ÁRBITRO DE VÍDEO (AV), ferramenta que tem por objetivo auxiliar a arbitragem a equacionar lances polêmicos e/ou que fujam do campo visual do árbitro, o (AV) já foi e/ou está sendo testado, há vários meses nas principais ligas da Europa, nos EUA e em outros Continentes.
Na contramão da evolução e na dianteira do subdesenvolvimento, a CBF realizou dois testes com o (AV)  em parceria com a Federação de Futebol de Pernambuco, que resultaram num  autêntico “FIASCO”. Na semana que passou, a CBF lançou de vez o seu quadro de arbitragem no subdesenvolvimento, quando anunciou que não irá realizar mais nenhum teste sobre a tecnologia em tela - vai aguardar a Copa do Mundo da Rússia em 2018.
Aliás, a América do Sul, em que pese os cinco títulos mundiais da Seleção Brasileira de Futebol e o bicampeonato da Argentina e do Uruguai, também relutou sobre o experimento.
Em março deste ano, a CONMEBOL anunciou em Estoril (Portugal), que o aludido teste seria implementado nas oitavas de final da Taça Libertadores da América – posteriormente recuou – e noticiou que iria implementar o (AV) nas semifinais e finais da Libertadores.
Na segunda (21/8), o Comitê de Arbitragem da (CSF) Confederação Sul-Americana de Futebol, convocou (20) árbitros e (8) árbitros assistentes para o curso de capacitação sobre o (AV), que será efetivado em Luque (Paraguai), sede da (CSF) no período de 14 a 22 de setembro próximo.
PS: O nosso questionamento é simples e objetivo: Dada a grandeza dos nove títulos mundiais de futebol da América do Sul, quais foram os motivos que impediram a arbitragem de aderir ao (AV), já que, países sem nenhuma tradição no futebol estão há vários meses treinando seus apitos no que tange o (AV)?
PS (1): Aos que me questionam a respeito dos elogios que dedico aos ingleses no futebol, respondo: O (The IFAB) é composto desde a sua fundação, pelas quatro associações britânicas. Escócia, Inglaterra, Irlanda, País de Gales   e a FIFA, após sua fundação em 1904. Mas a ideia foi da Inglaterra.
PS (2): Os ingleses criaram, organizaram e aperfeiçoaram ao longo do tempo, o (The IFAB), as REGRAS DE FUTEBOL e o chuveirinho, que consiste no levantamento da bola à área penal. Após o título de 1966, conquistado em solo inglês, construíram as imponentes arenas. Ato contínuo, instituíram a Premier League, instituição que gerencia todos os campeonatos. A The FA ocupa-se apenas com a seleção inglesa.
PS (3): A seguir implantaram um eficiente Código Disciplinar de Futebol, sem o “vergonhoso” efeito suspensivo, “excrescência” que consta no CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), e profissionalizaram a arbitragem.
PS (4): Há quatro anos consecutivos, a Premier League é detentora da maior média de público do futebol mundial, é a  mais lucrativa do planeta e sua competição é transmitida para (168) países.

                             
                                                                  

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

It's Now or Never

    Marcelo de Lima Henrique, com a bola ao centro - foto - MHDB


  • Os últimos dois árbitros de futebol de renome que vi apitar do Rio de Janeiro, foram José Roberto Wright e Marcelo de Lima Henrique. Desde então, a arbitragem carioca envidou esforços gigantescos no sentido de emplacar no cenário nacional e internacional, um (apito) com o estofo de Wright e Lima Henrique no quadro de FIFA, mas não conseguiu.
  • Nos primórdios de 2017, quando a FIFA anunciou a listagem completa dos árbitros e assistentes para esta temporada, no que concerne a CBF, surgiram três novos nomes na lista da entidade que controla o futebol no planeta. Rodolpho Toski Marques (PR), Wagner Nascimento Magalhães (RJ) e Wagner Reway (MT).
    • A troica de apitadores, assim que saiu a divulgação dos nomes, sofreu inúmeras contestações dos diferentes setores que gravitam no futebol brasileiro. E, obviamente, guardadas as devidas características e peculiaridades inerentes de cada um, quando designados nos jogos da Série (A), o principal torneio da CBF, exibiram comportamento diversificados.
      • Toski Marques da Federação Paranaense de Futebol, a não ser o “escorregão” técnico na partida, Corinthians/SP x Botafogo/RJ - dada a sua juventude, tem (30) anos e é o mais jovem árbitro da FIFA do futebol brasileiro e, por consequência, da América do Sul - faz uma temporada auspiciosa, e, vem demonstrando evolução a cada rodada em todos os quesitos exigidos pela CA/CBF e da FIFA.
        • Wagner Reway, 36 anos, da Federação de Futebol do Mato Grosso, vem na toada do apito paranaense e nos dez jogos que comandou, em três deles, teve pequenas imperfeições que se corrigidas, irão substancia-lo para as demais partidas quando for escalado.
        • Wagner Nascimento Magalhães, 38 anos, da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, promovido ao quadro FIFA este ano, a exemplo dos seus compatriotas, “escorregou” em alguns prélios da Série (A) do Brasileirão na atual temporada. Sua omissão na disciplina do prélio, Atlético/PR X São Paulo/SP, é inaceitável à um árbitro que ostenta o escudo da FIFA. Aliás, o indigitado árbitro, terá a dificílima missão de suplantar os demais árbitros que o antecederam - já que, fracassaram na manutenção do escudo e/ou ficaram circunscritos às competições do futebol Sul-Americano.
        • Nesta segunda (21/8), no sorteio da CA/CBF, para o confronto de volta pela Copa do Brasil, entre Cruzeiro/MG x Grêmio/RS, na quarta-feira (23/8), apontou como árbitro, Wagner Magalhães. Mostra tua cara, Wagner Magalhães - It's Now or Never. É AGORA OU NUNCA!


domingo, 20 de agosto de 2017

TRIO DA COPA NO MUNDIAL SUB-17 DA INDIA



 Da esquerda para à direita, Heber Roberto Lopes, Massimo Busacca, Zico e Sandro Meira Ricci.

A FIFA através do seu departamento de arbitragem, que é comandado por Massimo Busacca, anunciou na semana que passou, os apitos e bandeiras selecionados para o Mundial Sub-17, que será realizado na índia, no período de 6 a 28 de outubro do ano em curso.
No que concerne ao futebol brasileiro, foram convocados ao evento na Índia, o árbitro Sandro Meira Ricci e os assistentes Emerson Carvalho e Marcelo Van Gasse. O triunvirato em tela, está laborando junto desde o processo seletivo à Copa do Mundo de 2014, no Brasil. O que significa que, salvo um acidente de percurso - a nominada trempe irá representar o futebol pentacampeão no Mundial de 2018, na Rússia.
A designação de Meira Ricci e seus compatriotas para o Mundial Sub-17, na terra de Mahatma Ghandi, independente do   Know-how de cada um, é a consolidação de que todos assimilaram a filosofia que a FIFA exige dos profissionais que atuam nas suas competições, no que tange à arbitragem.
PS: Ouvi dizer que Wilson Luiz Seneme, poderá vir ao Brasil para explicar o modus operandi do ÁRBITRO DE VÍDEO (AV), nas semifinais e na final da Copa Libertadores da América. Explicar o quê?
PS (2): Desde 5 de março de 2016, quando o (The IFAB) autorizou o aludido experimento e definiu o PROTOCOLO de como deve funcionar os testes do (AV), o planeta tomou conhecimento das quatro situações em que a tecnologia do (AV) deve intervir. Pergunto: Se vier ao Brasil, Seneme irá explicar o quê, sobre o ÁRBITRO DE VÍDEO?
PS (3): Acredito que seria de bom alvitre, Seneme explicar como diretor do Departamento de Arbitragem da COBNMEBOL e como membro do Comitê de Árbitros da FIFA, os motivos de a CONMEBOL não ter implementado e treinado a confraria dos homens de preto do futebol Sul-Americano até a presente data sobre tão importante tecnologia.
PS (4): Até porque, a arbitragem europeia, da CONCACAF e da Confederação Asiática de Futebol, já ministraram cursos teóricos e práticos aos apitos e bandeiras das nominadas entidades filiadas a FIFA.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

JOGO DE DARONCO NÃO VAI PARA O “BREJO”


O primeiro confronto Flamengo/RJ x Botafogo, pela Copa do Brasil, na quarta-feira que passou, na segunda fase - estava caminhando para um momento crítico - com jogadas acentuadas no campo disciplinar. A arbitragem preventiva que consiste no (diálogo, olhar, gestos, sinais do árbitro com os atletas), que até então vinha sendo colocada em prática, concomitantemente a aplicação do cartão amarelo se esgotou.

O árbitro do prelio, Anderson Daronco (foto), consciente de que a situação poderia ganhar contornos diferenciados, e conhecedor da cultura “maldosa”, “abjeta” que viceja entre os cartolas, atletas e a imprensa não titubeou: “Entubou”, Carli do alvinegro da estrela solitária e Muralha do rubro-negro da Gávea – ou seja, exibiu o cartão vermelho aos atletas em tela, aos 33’ da etapa final.

Houve quem visse exagero na posição de Daronco, que foi acusado de ter estragado a partida. Não houve exagero, que dirá ter prejudicado o espetáculo. Apenas enquadrou quem estava predisposto a transferir os seus problemas e as carências à arbitragem. 

Resultado: Os jogadores se “acoelharam” com a firme interferência da arbitragem, e a partida se arrastou até os 51’. Daronco foi inteligente. Pode até ter pecado por excesso na aplicação da Regra 12 - mas nunca por omissão. SHOW DE ARBITRAGEM!

O X da questão é que vivemos no país do “jeitinho” e com uma sociedade inerte, que dia após dias está indo para o “brejo” (como relata o excelente artigo de Cora Rónai, em O GLOBO da quarta (16), em todos os segmentos - incluso o futebol. 

PS: Em 5 de março de 2016, o (The IFAB) estabeleceu um Protocolo sobre os testes  do ÁRBITRO DE VÍDEO (AV) - e deu ampla publicidade do aludido protocolo aos seus filiados em todo o planeta, que desejassem implementar o experimento. Portanto, não nenhuma novidade a ser acrescentada  ao (AV). Seguiu o protocolo em consonância com o (The IFAB) está equacionada a questão. 

PS (2): A América do Sul, em que pese os títulos mundiais da Argentina, Brasil e do Uruguai, sequer iniciou o treinamento à confraria do apito vinculada a CONMEBOL. O que coloca o apito Sul-Americano, no subdesenvolvimento em relação a indigitada tecnologia. E, por consequência, tudo o que a CBF e a CONMEBOL falarem sobre o (AV) não passa de lero-lero.  

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

ACREDITE SE QUISER!

                                                                                   Crédito: CBF

No espaço reservado a palavra do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, no livro REGRAS DE FUTEBOL 2017/2018, Del Nero diz que: “Valemo-nos uma vez mais da oportunidade para mencionar que a CBF continua investindo maciçamente no setor de arbitragem, cujos frutos se revelam por meio de arbitragens de qualidade e, sobretudo, imparciais e transparentes. Os erros que se verificam, apesar de fazerem parte da falibilidade humana, não passam despercebidos pela entidade, porquanto adota todos os meios para evita-los”.
O que você vai ler a seguir vai substancia-lo a tirar suas próprias conclusões, se a afirmação do presidente da CBF é ou não verdadeira. Desde 2012, o (The IFAB), após vários experimentos, implantou o Árbitro Adicional (AA) - ao lado das metas, nos jogos. Dentre as grandes potências do futebol mundial, a CBF foi a última a aderir aos (AA).
Enquanto o mundo da arbitragem vem realizando intercâmbios anualmente, envolvendo árbitros, instrutores e dirigentes de arbitragem, como a UEFA, a CONCACAF e a CONFEDERAÇÃO ASIÁTICA DE Futebol, o quadro de arbitragem, de delegados e instrutores da CBF, a exemplo dos demais filiados da CONMEBOL, ficou circunscrito a cultura anacrônica da arbitragem da América do Sul.
A UEFA construiu o Centro de Excelência de Aperfeiçoamento (aos novos apitos e assistentes) e de Requalificação (aos árbitros e bandeiras já formados) de Arbitragem (CORE) – localizado em Nyon (Suíça) – centro que é considerado referência no que tange à arbitragem. A CBF embora seja detentora de cinco títulos mundiais, e, faça parte do país do futebol, ainda não construiu um centro de treinamento aos seus homens de preto.
 Da esquerda para a direita, o árbitro Wagner Reway e os assistentes Eduardo Cruz e Danilo Manis, no único intercâmbio envolvendo um trio de árbitros da CBF e a UEFA
A CBF nunca realizou um curso, um seminário e/ou intercâmbio como os europeus, à todos, repito, todos os membros do seu quadro nacional de árbitros. O que a CBF tem realizado é um curso aqui, outro ali, para um grupo restrito da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf).
Perguntar não ofende: Quantos Workshops e/ou cursos de requalificação realizou a CBF ao quadro da (Senaf) nesta temporada? Quantas videoconferências foram realizadas até o momento aos membros da (Senaf)?
As associações vinculadas a UEFA, a (MLS-EUA) e mais recentemente, a Confederação Asiática de Futebol e parte da Oceania, implementaram o experimento do ÁRBITRO DE VÍDEO(AV) nas suas competições. Enquanto isso, a CBF na contramão do planeta, anunciou na terça (15/8), via o diretor de arbitragem Sérgio Corrêa, que a entidade não irá colocar o teste do (AV) no Campeonato Brasileiro e talvez, o faça após a Copa do Mundo da Rússia.
Apesar do Campeonato Brasileiro da CBF estar na segunda fase, o site da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), desta quarta (16/8), noticia que está faltando uniforme à arbitragem que atua nas competições da CBF. E, que há árbitros e assistentes, que estão emprestando a vestimenta de outros companheiros quando escalados.

PS: Diante do exposto, tire suas conclusões a respeito da declaração de Marco Polo Del Nero.

FPF presente na inauguração da nova sede da APAF

        Crédito: André Sanano/FPF

Fernando Gomes, presidente da FPF, apadrinhou, esta terça-feira, a inauguração da nova "casa" da APAF, situada em Monte Abraão, Queluz.
A nova sede da Associação Portuguesa dos Árbitros de Futebol (APAF), localizada em Monte Abraão (Queluz), foi esta terça-feira oficialmente inaugurada.
A cerimónia contou com a presença de Fernando Gomes, presidente da FPF, de João Paulo Rebelo, Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, e de José Fontelas Gomes, presidente do Conselho de Arbitragem, destacando-se ainda os líderes da Liga Portugal (Pedro Proença) e Associação Nacional de Treinadores (José Pereira). Dirigentes da arbitragem portuguesa e ex-árbitros também compareceram ao evento.
O presidente da FPF salientou que "é uma honra e um prazer estar presente na inauguração da nova sede da APAF e que o apoio da FPF só foi possível na sequência da venda do edifício da antiga sede federativa situado na Praça da Alegria, em Lisboa", afirmou.
Fernando Gomes ainda destacou a importância de criar condições para a arbitragem portuguesa: "Sempre olhámos para os árbitros com um carinho especial. A arbitragem portuguesa está a caminhar no sentido correto. A nossa função não é dirigir a arbitragem, mas antes criar as condições para que as coisas corram o melhor possível", referiu.
Luciano Gonçalves, presidente da APAF, deixou palavras de agradecimento à FPF pelo apoio a este projeto: "Ter uma sede digna ao fim de 37 anos de existência era um dos objetivos do meu mandato. E agradeço à Federação Portuguesa de Futebol, na figura o presidente Fernando Gomes, a possibilidade de termos um espaço próprio e que é património da APAF", realçou.
Na cerimónia de inauguração, João Paulo Rebelo, Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, também enalteceu o papel dos árbitros: "Hoje é um dia de alegria. Temos de enaltecer o espírito de missão e de sacrifício dos árbitros portugueses. Todo o país deve ter orgulho no seu futebol e nos seus agentes", finalizou.
Fonte: Federação Portuguesa de Futebol

terça-feira, 15 de agosto de 2017

ESTAR ATUALIZADO É IMPERATIVO


Algumas décadas atrás, o árbitro de futebol quando anunciada a sua escalação, providenciava sua mala e/ou pasta e nela acondicionava uma par de chuteiras, o uniforme totalmente preto, composto de uma bermuda, uma camisa, um par de meião, um apito e quem tinha condições no caso do árbitro, levava um par de bandeiras. E os deslocamentos do trio de árbitros eram realizados de ônibus

Hoje tudo mudou. A partir de uma das peças da vestimenta da arbitragem - a (camisa), tem várias cores - as chuteiras são de várias marcas, as bandeiras possuem dispositivos eletrônicos, o pano utilizado é de altíssima qualidade, assim como o apito. E as viagens são de carrou e/ou de avião.

Já as REGRAS DE FUTEBOL, aumentaram consideravelmente as funções e a responsabilidade dos homens de preto. Além disso, o árbitro, independente do preceituado nas regras, teve que passar por aprendizados de como tratar a imprensa, os atletas, o público, os cartolas, como se vestir fora das quatro linhas, ambientes que deve frequentar só ou (com a família) - e ter comportamento diferenciado até mesmo no seu labor diário.

As mesmas transformações que ocorreram com a confraria do apito, alcançaram os diretores de arbitragem que num passado distante, confeccionavam escalas de arbitragem de maneira monocrática, com lápis preto, depois com a caneta, a seguir com a máquina de escrever e atualmente via computador e o Smartphone.

De uns anos para cá foram instituídas as comissões de arbitragem, de acordo com o entendimento da cada federação. Geralmente composta de três a cinco membros. E, com o advento das evoluções acima nominadas, foram criadas as escolas de formação de árbitros.

No passado, havia uma plêiade de excelentes árbitros na formação dos novos apitos e bandeiras – e, guardadas as devidas proporções, eram realizadas pelos próprios árbitros em atividade. Apitos que exibiam além do dom, talento e vocação, uma simplicidade na didática empregada na formação dos futuros homens de preto, que retratava de forma fidedigna os acontecimentos envolvendo a arbitragem no campo de jogo.

Reitero, tudo mudou. Porém, um contingente expressivo das comissões de arbitragens das federações de futebol e das escolas de formação de árbitros na atualidade, não evoluíram. Pararam no tempo.

Ser ex-árbitro e ocupar a direção ou fazer parte da comissão de arbitragem ou da escola de formação, é na nossa opinião condição sine qua non – mas só isso não basta para descobrir, formar e dirigir árbitros promissores. É imperativo ter equipe e, sobretudo, projeto de alto nível - e estar atualizadíssimo em todas as vicissitudes que acontecem diariamente no futebol. 
                                         Árbitro de Vídeo em testes na (MLS - EUA) -  Crédito: FIFA

PS: Ao anunciar nesta terça (15/8) que, a CBF não irá implementar o experimento do ÁRBITRO DE VÍDEO (AV), foto, este ano, em nenhuma das suas competições, através do diretor de arbitragem Sérgio Corrêa, a entidade mergulha definitivamente o seu quadro de árbitros no poço do SUBDESENVOLVIMENTO.
PS (2): Um ex-árbitro da FIFA me disse nesta tarde, que os dois testes realizados pela CBF, em conjunto com a Federação Pernambucana de Futebol sobre o (AV), não surtiram nenhum efeito perante o (The IFAB) e a FIFA. Pelo contrário: Teve efeito “traque”. 

PS (3): Como exigir que a arbitragem tome decisões adequadas no campo de jogo, se a CBF nega aos homens de preto o apoio de tão importante tecnologia? ? 

VEXAME NACIONAL - A ANAF enviou ofícios ao presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e ao presidente da CA-CBF, Marcos Cabral Marinho, informando que tomou conhecimento que os árbitros não estão recebendo por completo o material de arbitragem para o CAMPEONATO BRASILEIRO 2017, o que está causando muito transtorno para os árbitros que precisam conseguir material emprestado de colegas que não estejam escalados. A CBF respondeu que a responsabilidade é da distribuidora do material e que já esta tomando as providências. Estamos em agosto e o principal torneio da CBF está no segundo turno. QUE VEXAME!, QUE FIASCO!. Este fiasco explica o outro FIASCO, que foi os dois testes que a CBF realizou em parceria com a Federação Pernambucana de Futebol sobre o ÁRBITRO DE VÍDEO.  


segunda-feira, 14 de agosto de 2017

TEMERÁRIA A SITUAÇÃO DO APITO

     Ausência de instrutores qualificados, vem impedindo o surgimento de talentos da magnitude de Sandro Meira Ricci - com a bola - foto: FIFA


  • No dia a dia encontro profissionais da imprensa, ex-atletas, torcedores que questionam o porquê de não haver renovação de árbitros no futebol brasileiro -  e, quando surge um apito promissor com raríssimas exceções, eis que ele exibe os malfadados “usos e costumes”  da maioria dos seus congêneres que está apitando.
  • A nossa resposta ao questionamento é simples e objetivo: Primeiro, no que concerne ao nosso futebol, nunca houve e não há projeto das federações de futebol para a formação de novos apitos e bandeiras - que dirá das escolas. Segundo, a composição dos instrutores das escolas que deve ser de excelência, porque é lá onde tudo começa, ou seja, é a base da formação – a composição dessas órgãos foram transformadas em “encosto” de ex-árbitros aposentados e/ou desempregados, que foram elevados a condição de “professores de arbitragem”.
  • Terceiro, a maioria desses “professores” está desatualizada em relação as REGRAS DE FUTEBOL, sobre as diretrizes do (The IFAB) e a cultura vigente dos jogadores de futebol do século 21 -  e, por extensão, dada a desatualização dos ditos “professores”, os futuros árbitros ficam alijados de como deve ser o modus vivendi e o modus operandi da arbitragem na atualidade. Sem projeto e sem professores com a qualificação exigida, o que se vê a cada temporada é uma legião de árbitros e assistentes malformados em todo o país. E o futebol brasileiro que se lixe.  
  • Além do exposto, há um outro óbice significativo que tem impedido a renovação na arbitragem do futebol pentacampeão. A política. E, quando falo da política, é porque a arbitragem vem sofrendo interferência, quando da indicação ao quadro da Seleção Nacional de Árbitros (Senaf). Tem apitos e bandeiras com potencial elevado, sendo preteridos em detrimento de alguns CABEÇAS DE BAGRE na arbitragem brasileira.

  • Todo mundo apregoa a necessidade da renovação no apito - mas, a partir do momento que a mudança é anunciada, o discurso dos dirigentes e, sobretudo, da própria mídia esportiva, muda radicalmente.
  • É inaceitável que a oxigenação num setor de tamanha relevância como é a arbitragem para o futebol, sofra a interferência da política, e em muitos casos o paternalismo da cartolagem que comanda o futebol detentor de cinco títulos mundiais. Paternalismo e indícios de amadorismo que, ficou explícito no encontro das comissões de arbitragens das federações e das escolas de formação de árbitros, realizado no último mês de maio em Curitiba. Se houver dúvidas, por favor leiam a ATA do aludido encontro.
  • Entendemos que enquanto a CBF não interferir na formação dos instrutores, na indicação de pelo menos um membro de cada escola vinculado a Escola Nacional de Arbitragem de Futebol (Enaf), na didática empregada e estabelecer um curriculum com padrão de ensino de alto nível, de preferência sem as “baboseiras” do conteúdo da ATA de Curitiba, o tempo passará e a qualidade da confraria do apito do nosso futebol ficará onde está ou ainda mais abaixo.
  • PS: Me perguntaram a respeito de dois árbitros dirigindo uma partida de futebol (um árbitro em cada metade do campo de jogo), não é novidade. Quem se ater a ler a regra de 1873, quando foi fundado o (The IFAB), vai ver que já houve esta tentativa e não deu certo. A FIFA autorizou o mesmo experimento no Campeonato Paulista, há alguns anos atrás, DEU CHABU. Por quê? Porque cada ser humano tem uma mentalidade. No futebol não se inventa.
  • PS (2): Sobre os instrutores de arbitragem da América do Sul, é imperativo que todos sejam requalificados em similaridade aos professores europeus. As regras sofreram várias modificações e o futebol foi difundido em diferentes Continentes e culturas. Além da capacitação, que requer investimento financeiro, principalmente das associações, confederações e federações, se os denominados mestres, continuarem circunscritos a cultura do futebol da América do Sul,  dificilmente haverá renovação de excelência na arbitragem Sul-americana.

sábado, 12 de agosto de 2017

Ana Pérez, um antes e um depois na arbitragem sul-americana


Nesta quinta-feira, 10 de agosto, foi uma noite histórica para o futebol sul-americano. A primeira Assessora de Árbitros Internacional da CONMEBOL, Ana Pérez, cumpriu o objetivo traçado e o compromisso de realizar um excelente trabalho e deixou aberta as portas para mulheres que buscam, através de seu trabalho, chegar a importantes postos dentro do mundo do futebol.
A peruana marcou um antes e um depois na arbitragem Sul-Americana e deixou a todos uma lição "Devemos romper as barreiras, devemos deixar de lado os paradigmas...Tem que Acreditar Sempre".
Clique no link a seguir e observe o palestra da indigitada assessora - com o quarteto de arbitragem brasileiro que atuou no meio de semana, no confronto São Lorenzo (Argentina) x Emelec (Equador), pela Libertadores da América - http://www.conmebol.com/pt-br/ana-perez-um-antes-e-um-depois-na-arbitragem-sul-americana

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Conselho de Arbitragem da FPF faz balanço positivo da introdução do vídeo-árbitro


Federação Portuguesa de Futebol e  o  (The IFAB)), celebraram parceria no projeto do Aŕbitro de Vídeo - Crédito: (The IFAB)

O Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) pronunciou-se esta sexta-feira sobre alguns lances da primeira jornada que suscitaram dúvidas na opinião pública, e, através da conta de Twitter do projeto vídeo-árbitro, o organismo fez um balanço positivo da introdução de tecnologia nos jogos da Liga.
Num comunicado publicado na referida conta do Twitter, o Conselho de Arbitragem da FPF defendeu todas as decisões dos árbitros que recorreram à ajuda do vídeo-árbitro na primeira jornada, e explicou detalhadamente cinco lances, nomeadamente o lance entre Jardel e Vukcevic na área do SC Braga, e o golo anulado a Ricardo Horta na Luz.
O Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) recordou ainda que é necessário a existência de um 'erro claro' para que haja intervenção do Vídeo-Árbitro, e explicou os dois lances polémicos do Benfica - SC Braga.
No caso da alegada grande penalidade de Vukcevic sobre Jardel, o Conselho de Arbitragem considerou que, "não há evidência que se trata de um erro claro, antes uma questão de interpretação sobre o contacto entre dois jogadores. Não existindo evidência de erro claro, prevalece a decisão do árbitro".

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

(MPT – RJ) MIRA A CBF


A ação do Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro - conforme texto postado no APITO NACIONAL - que solicita cinco milhões de reais à confraria dos homens de preto que laboram nas competições da CBF, dada a exploração ilegal e análoga a escravidão das diferentes logomarcas estampadas na indumentária da arbitragem, atesta de maneira inafastável que este colunista estava correto, ao abordar em inúmeras colunas num pretérito recente, esta questão envolvendo a CBF e a arbitragem que trabalha nos diversificados torneios da entidade.

Já imaginaram se um “naco” desse montante acima fosse disponibilizado em cursos de capacitação continuada à todos os apitos e bandeiras da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf), nos últimos anos? Aliás, nunca, repito, nunca, o quadro nacional de arbitragem da CBF, foi requalificado numa temporada na sua totalidade. Pelo contrário: os cursos, seminários e/outros sempre foram direcionados para pequenos grupos.

A CBF afirma que o custo da implementação do experimento e treinamento do quadro da (Senaf), no que concerne ao ÁRBITRO DE VÍDEO (AV), é muito caro. A ação do (MPT/RJ), além de clarificar a exploração indevida das publicidades na vestimenta da arbitragem, desclassifica a versão da CBF e expõe, que há dinheiro para requalificar a classe na questão das regras e treiná-la no que tange ao (AV).

Lembro que dos grandes centros futebolísticos do planeta, o futebol brasileiro e a CONMEBOL, são as únicas instituições que mantém suas esquadras de juízes e bandeirinhas no subdesenvolvimento no que concerne ao (AV).

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

ÍCONE DA ARBITRAGEM BRASILEIRA

                                                                                 Crédito: CBF

Ao longo da nossa trajetória no futebol e, por extensão na arbitragem, desde 1979, convivi com personagens que dada as suas qualidades, sobretudo a ética, acoplado ao dom, talento, vocação e ao trabalho desenvolvido em prol da incompreendida categoria do apito, conquistaram perante esse segmento o reconhecimento de ícones dessa classe.

Dito isso, a ciclópica homenagem prestada pelo Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo (Safesp), nas dependências da Federação Paulista de Futebol, no último dia 31 de julho, à Sérgio Corrêa da Silva, é JUSTÍSSIMA!

Não houve e não há no futebol detentor de cinco Copas do Mundo, nenhum dirigente com o Know-how, com o acervo,  a memória e a folha de serviços relevantes prestados à arbitragem brasileira, a exemplo de Sérgio Corrêa.

DE PRIMEIRA:  É no mínimo questionável a designação pela CA/CBF de alguns árbitros, para a primeira rodada do returno da Série (A), do Campeonato Brasileiro.  o "Pau vai cantar na casa de noca" neste segundo turno - e se houver vacilo dos homens de preto vai sobrar para quem escalou.