Em função da nossa opinião aqui neste espaço, sobre o Projeto de
Renovação da Arbitragem Brasileira (PRAB) - e do modelo de formação anacrônico
desenvolvido pelas escolas de formação de árbitros das federações de futebol,
recebi algumas contestações. Além de manter as críticas porque são procedentes,
relato o que acontece no Velho Continente (Europa), no que concerne a formação
dos novos apitos e bandeiras e deixo ao leitor que faça o seu juízo de valor.
Enquanto na Europa, o árbitro dá seus primeiros passos na
arbitragem a partir dos (16) anos - caso específico da Inglaterra - e, aos (20)
anos, debuta nas categorias de base de futebol – e àqueles considerados
promissores com média de idade de 21 a 23 anos, com potencial para alcançar o
escudo da FIFFA, são enviados ao Centro de Formação de Excelência de Arbitragem
(CORE) da UEFA - e logo a seguir são lançados paulatinamente nas competições da
primeira linha das suas associações, no futebol brasileiro, o árbitro promissor
começa a ter os primeiros lampejos dos 28 aos 32 anos de idade.
Após passar pelo (CORE), o árbitro promissor recebe uma cartilha
com as atribuições que foram desenvolvidas naquele órgão, e sob a supervisão de
instrutores de excelência, coloca em prática no seus país de origem tudo o que
vivenciou no curso. O resultado disso é que tem árbitro das (UEFA), galgando o
escudo da FIFA com 26 anos de idade.
Observem os exemplos a seguir: Rade Obrenovic, 26 anos, é FIFA na (Eslovênia). Francois Letexier, 28 anos, é FIFA na (França). Eskás Espen, 28 anos, é FIFA na (Noruega). João Pinheiro, 28 anos, é FIFA em (Portugal), Pavel Orel, 28 anos, é FIFA na República Tcheca e Niberg Glenn, 28 anos, é FIFA na (Suécia).
Observem os exemplos a seguir: Rade Obrenovic, 26 anos, é FIFA na (Eslovênia). Francois Letexier, 28 anos, é FIFA na (França). Eskás Espen, 28 anos, é FIFA na (Noruega). João Pinheiro, 28 anos, é FIFA em (Portugal), Pavel Orel, 28 anos, é FIFA na República Tcheca e Niberg Glenn, 28 anos, é FIFA na (Suécia).
Qual é o segredo dos europeus?
Além da cultura diferenciada que é uma característica peculiar deles em
todos os sentidos, inclusive o futebol, tudo que é realizado lá é projetado com
qualidade de excelência. A partir dos instrutores de arbitragem de alto nível,
detentores de visão apurada para detectar pessoas com dom, talento e vocação
para o mister da arbitragem. Os cursos de formação de árbitros em média, tem
duração de seis meses - e obedecem rigorosamente as diretrizes da FIFA e do (The
IFAB).
Ou seja, o futuro apito e/ou assistente, recebe durante o curso
uma panorâmica teórica e prática da função que vai exercer – e, por
conseguinte, as diferentes culturas onde o futebol é jogado no planeta e é acompanhado
e orientado sistematicamente até atingir a maturidade. Aliás, não é somente o futebol
brasileiro que está em descompasso com a formação dos novos árbitros. A América
do Sul de um modo geral.
Matou no peito
O prélio da volta pela Copa do Brasil, disputado no Mineirão na
quarta-feira que passou, entre Cruzeiro/MG 1 X 0 Grêmio/RJ, no tempo normal e, vencido pela
equipe das cinco estrelas na execução de tiros livres desde a marca penal, teve ótima arbitragem de Wagner Magalhães
(FIFA/RJ).
Arbitragem decepcionou
No outro confronto da volta pela mesma competição, envolvendo
Flamengo/RJ 1 x 0 Botafogo/RJ, no Maracanã, o destaque destoante da partida,
foi a omissão no quesito disciplinar do Árbitro, Wilton Pereira Sampaio
(FIFA/GO). Fugindo da sua característica, Sampaio foi permissivo com lances que
normalmente não tolera. Além de ter sido uma má jornada do apito em tela, foi
um péssimo exemplo aos demais árbitros do futebol brasileiro.
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