No
Beira-Rio
Internacional/RS
2 x 1 Goiás/GO, foi comandado pelo árbitro que tem o maior número
de atuações nesta temporada na Série (A), Marcelo de Lima Henrique
(foto/ESP-1/PE). Lima Henrique, após deixar o decadente quadro de
arbitragem da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, cresceu de
produção e hoje está no mesmo nível de Heber Roberto Lopes (SC) e
Thiago Duarte Peixoto(SP), os melhores apitos do Brasileirão 2015
até a presente data.
No
Maracanã sábado
Ricardo
Marques Ribeiro (Fifa/MG), no confronto Flamengo/RJ 1 X 0 Grêmio/RS,
diminuiu o seu ímpeto personalista, falou com os atletas apenas o
necessário e demonstrou melhor discricionaridade entre um contato
físico e infração cometida entre os atletas - mas cometeu um erro
gravíssimo: não puniu a violenta infração do gremista Jeromel,
que pisou em Guerreiro do rubro-negro da Gávea. A regra (12) Faltas
e incorreções, determina cartão vermelho e tiro livre direto
contra a equipe do infrator neste tipo de lance.
Na
Arena Corinthians
Anderson
Daronco (Fifa/RS), apitou Corinthians/SP/ 1 X 0 Atlético/MG, ao
natural. Bem posicionado (tático), interpretou e aplicou as regras
(técnico), em consonância com os acontecimentos que aconteceram no
transcurso da partida em tela. Está numa fase de crescimento
auspiciosa e se conseguir manter o atual diapasão, incluindo os
pilares psicológico e físico, este último precisa aperfeiçoar nas
jogadas de alta velocidade, em breve vai se equiparar aos melhores
apitos do Campeonato Brasileiro.
Na
Arena da Baixada
Atlético/PR
1 x 0 Chapecoense/SC, o prelio matinal do domingo, não teve nenhum
lance técnico ou disciplinar que mereceu qualquer observação mais
acentuada. Já o árbitro Luiz Cesar Magalhães (CBF-2/CE), exibiu
uma deficiência crônica que atinge a todos os árbitros neste
Campeonato Brasileiro. O pilar tático (posicionamento) com a bola em
jogo. Na ânsia de estar o mais próximo possível das jogadas é
comum vermos a bola tocar no árbitro ou então ter que se desviar da
bola várias vezes durante a partida. Magalhães teve que desviar em
quatro oportunidades da bola porque estava mal posicionado. Resta
saber quem treina os apitos da CBF e melhorar o quesito em tela.
No
Maracanã domingo
Fluminense/RJ
1 x 2 Vasco/RJ, sem arroubos, com discrição, agindo com frieza, já
que os cartolas do Tricolor das Laranjeiras estão “na bronca”
com a decadente arbitragem carioca, Luiz Flavio de Oliveira
(Fifa/SP), independente das provocações entre os atletas das
referidas equipes durante e
após o jogo, o que proporcionou um clima de
ingente tensão, não deixou-se influenciar e
suas tomadas de decisões foram equilibradas. Ótima
arbitragem.
No
Allianz Parque
A
inércia, a falta de autoridade disciplinar em lances que envolveram
atletas em confrontos verbais e ameaçadores, a ausência de
critérios na marcação de infrações, a pressão dos dirigentes do
Santos sobre a arbitragem, acoplada ao estilo “conciliador” e
decadente do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães (Asp/Fifa/RJ),
por muito pouco não eclodiu numa confronto generalizado no
Palmeiras/SP 1 x 0 Santos/SP. Arbitragem fraquíssima.
Na
Arena Pernambuco
Sport/PE
2 x 0 São Paulo/SP, foi um jogo de altíssima dificuldade e, por
extensão, dificílimo de ser conduzido. André Luiz de Freitas de
Castro (ESP-2/GO), além do equilíbrio psicológico nas tomadas de
decisões técnicas e disciplinares, fez uso do diálogo como
ferramenta de persuasão no convencimento dos atletas das suas ações.
Errou no lance envolvendo o atacante do Sport Andre e o meia Hudson
do São Paulo, mas, dada a complexidade disciplinar e intolerante dos
atletas do São Paulo, teve um boa arbitragem.
Sul-Minas
já tem problemas (1)
A
Copa Sul-Minas que está em vias de ser reativada, antes da
confirmação do seu retorno ou não já apresenta um obstáculo que
vai trazer polêmica: A arbitragem. A questão indigesta deverá
fazer parte do cardápio da cartolagem nas próximas reuniões que
deseja a volta do torneio. Flamengo e Fluminense que manifestaram
desejo de participar do aludido torneio, declararam que não estão
satisfeitos com o decadente quadro de árbitros da Federação de
Futebol do Estado do Rio de Janeiro.
Sul-Minas
já tem problemas (2)
Tanto
é verdade que o clássico Fluminense 1 x 2 Vasco, no domingo que
passou, foi comandado por árbitro paulista. Embora tenha um árbitro
na Fifa, Pericles Bassols Cortes, a arbitragem carioca vem definhando
ano após ano e não há perspectivas de que a situação possa
melhorar nos próximos meses.
Sul-Minas
já tem problemas (3)
Além
do imbróglio com os homens de preto do Rio, os dirigentes terão que
equacionar outro problemão. A participação no torneio do
fraquíssimo quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol
(FPF), que vivencia um momento dificílimo em termos de qualidade. E,
para que não digam que é perseguição deste colunista, observem,
que a CA/CBF vem esquecendo no “freezer” sistematicamente os
apitos e bandeiras da (FPF) que compõe a Renaf, sobretudo, na Série
(A).
No Paraná as
deficiências são conhecidas
As
deficiências do quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol (FPF) são
de notório conhecimento. Não há investimento na formação e requalificação dos
homens do apito, e, politicamente a (FPF) está com nenhum ou pouquíssimo
prestígio na CBF. A escola de formação de árbitros é fraquíssima a partir da
sua direção e o conteúdo dos inúmeros cursos efetivados nos últimos anos não
surtiu efeito, haja vista que não tem nenhum árbitro em condições de acender ao
quadro de Asp/Fifa. O continuísmo anacrônico de Afonso Vitor de Oliveira a
frente da direção dos árbitros matou o quadro. E, por derradeiro, a omissão e
conivência da associação e, principalmente, dos árbitros contribuiu para o
enfraquecimento da categoria em âmbito nacional.
Na
geladeira (1)
Pablo
dos Santos Alves (Esp-2/ES), foi o árbitro designado pela CA/CBF
para dirigir no próximo domingo (26), Coritiba/PR x Corinthians/SP.
Já o confronto Avai/SC x Atlético/PR, será comandado por Wilton
Pereira Sampaio (Fifa/GO). Outrossim, no sorteio realizado no inicio
desta tarde na sede da CBF no Rio de Janeiro, nenhum árbitro da
Federação Paranaense de Futebol (FPF) - que compõe a Renaf, foi
designado para atuar na 15ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série
(A).
Na
geladeira (2)
Não
lembro de tamanha “geladeira” imposta ao quadro de arbitragem da
(FPF), no que diz respeito as competições da
CBF. Além da falta de representatividade
política junto a CBF, o principal fator que impede nossos apitos e
bandeiras de atuarem na principal divisão do futebol brasileiro,
está vinculado a ausência de um projeto de formação e
requalificação dos homens de preto da Casa Gêneris Calvo. Cadê
a comissão de arbitragem da FPF? Onde estão os mandachuvas da
escola de formação de árbitros da FPF? Que
fim levou o presidente da associação dos árbitros? Por que todos
optaram pelo silêncio há três anos ininterruptos e nada fazem para
mudar esse cenário de humilhação?