quinta-feira, 5 de outubro de 2017

ARBITRAGEM APROVADA

    Marco Antonio Martins, presidente da (ANAF)

Terminou na quarta-feira (4), o Campeonato da Primeira Liga. O destaque da competição foi o desempenho da arbitragem. Não houve “chororô” e nenhum apito e/ou bandeira que atuou no aludido torneio, sofreu qualquer censura dos atletas, dos cartolas e a imprensa. Destaque-se que a escalação dos árbitros nos prelios, ficou sob a responsabilidade da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf).

Acredito que o principal motivo que propiciou o sucesso dos homens de preto na Primeira Liga, adveio, sobretudo, porque não tinha política no meio – além da ausência dessa prática nefasta, que está extinguindo a meritocracia da arbitragem na composição da (Seleção Nacional de Árbitros de Futebol) - a Anaf teve dois méritos nessa empreitada: interagiu com as comissões de arbitragem das federações, e após avaliação interna da sua diretoria, teve liberdade para escolher os profissionais que se encaixavam no perfil de cada jogo.

Além do exposto, apitos, assistentes e quarto árbitro que dirigiram confrontos da indigitada liga, foram contemplados com pecúnia equivalente as pagas pela CBF – acrescido do direito de imagem, o que não ocorre com quem atua nos torneios da CBF.

É clarividente que a Primeira Liga teve um número reduzido de partidas em relação ao Brasileirão da CBF – e estabelecer analogia em relação a arbitragem, que labora no Campeonato Brasileiro é, talvez, inapropriado. Porém, é digno de reconhecimento o belíssimo trabalho da direção da (Anaf). E, por conseguinte, de toda a arbitragem que trabalhou no campeonato em tela.

Ad argumentandum tantum – As notícias divulgadas sobre o treinamento do ÁRBITRO DE VÍDEO (AV), à confraria do apito da CBF, no interior de São Paulo são auspiciosas. O que se espera é que quando essa ferramenta for colocada em prática pela CBF, no auxílio à arbitragem, não tenhamos a repetição do “FIASCO” acontecido nas finais do Campeonato Pernambucano de Futebol. Segundo informações de quem esteve lá, as pessoas envolvidas no teste, incluso quem tinha a função do (AV), estavam mais perdidos do que “cego em tiroteio”.

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