A persistir o atual cenário no Brasileirão, seria de bom alvitre entregar o apito aos assistentes - Crédito: FIFA
Quem está
acompanhando o Campeonato Brasileiro de Futebol da CBF das Séries (A e B),
desta temporada, está observando em vários jogos o seguinte cenário: O árbitro
central marca pênalti - é rodeado por vários atletas da equipe penalizada, que
com gestos e/ou ações desaprovam sua marcação.
A seguir o
atleta que cometeu a falta máxima é advertido com cartão amarelo - posteriormente o árbitro apanha a bola e a coloca
na marca penal. Cronometre quantos minutos já se passaram e o pênalti não foi
cobrado.
Quando
imagina-se que o penal será executado, o árbitro central e um dos bandeiras
trocam informações - via ponto eletrônico. No diálogo estabelecido entre ambos,
o bandeira informa que não houve a penalidade máxima.
Detalhe: O árbitro
que marcou o penal estava entre três e cinco metros do lance - enquanto o
assistente que informa que A FALTA FOI FORA DA ÁREA ou que foi apenas um choque casual, geralmente está
posicionado entre vinte e cinco e trinta metros de onde ocorreu a infração.
Informados
pelo árbitro que o pênalti não aconteceu, atletas, técnico, massagista, os
membros do banco de reservas e até o presidente da outra equipe, “cercam” o
assistente, o árbitro assistente adicional e o próprio árbitro com o dedo
apontado na direção das suas faces e armam um FURDÚNCIO generalizado.
Em média essa “bagunça” protagonizada pela
arbitragem, tem oscilado na paralisação de quatro a seis minutos dos jogos. Detalhe (2): Tanto na
primeira como na segunda fase, os árbitros estão tendo a “pachorra” de
acrescentar apenas cinco minutos no tempo de jogo - com raras exceções.
O (The IFAB)
enfatiza que o árbitro é o guardião das regras - e o trabalho em equipe do
quarteto ou sexteto de arbitragem, é condição sine qua non para se obter uma
performance de sucesso num prelio – no
entanto, o que temos observado, sobretudo dos apitos, é insegurança,
incompetência, transferência de responsabilidade e má formação da arbitragem
nas duas principais divisões do principal torneio da CBF. É um “VEXAME” total a cada
rodada.
Diante da “algazarra”
institucionalizada pela confraria dos
homens de preto da (Senaf), neste 2017, urge a Escola Nacional de Arbitragem de
Futebol (Enaf), iniciar em caráter emergencial um curso de requalificação aos
(apitos) – lembrando-os das prerrogativas inerentes ao árbitro central, contidas
na Regra (5)- no Manual REGRAS
DE FUTEBOL 2017/2018.
Ad argumentandum tantum – Até quando, Alício Pena Júnior, Ana Paula Oliveira, Cláudio
Vinicius Cerdeira, Nilson Monção, Manoel Serapião Filho e Sérgio Corrêa, que
exerceram na prática o mister da arbitragem, irão ficar calados com essa “algazarra”
proporcionada pela arbitragem que atua no Campeonato Brasileiro?
Perguntar não ofende: Será que existe alguma comunicação externa, o que vem sendo negado sistematicamente pela CBF, que, avisa o árbitro assistente e, esse por extensão, alerta posteriormente o árbitro?
Perguntar não ofende: Será que existe alguma comunicação externa, o que vem sendo negado sistematicamente pela CBF, que, avisa o árbitro assistente e, esse por extensão, alerta posteriormente o árbitro?
Nenhum comentário:
Postar um comentário