terça-feira, 9 de outubro de 2018

O QUADRO CBF/FIFA É O IDEAL?

    A arbitragem brasileira, está orfã há muito tempo de um árbitro com o dom, talento e a vocação de Heber Roberto Lopes (Foto)

Se analisarmos a carência de instrutores com a devida qualificação nas Regras de Futebol, e demais segmentos dos responsáveis pela formação dos árbitros, incluso falta de timing e feeling, para detectar nos futuros apitos e bandeiras quais são os detentores de dom, talento e vocação para o mister do apito, a partir das federações de futebol de onde a CBF requisita a arbitragem, o grupo atual CBF/FIFA, está de bom tamanho. 

Se observarmos que a CBF também não tem realizado os investimentos necessários na qualificação dos membros da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf), com cursos de capacitação continuada na sua plenitude a todos os membros da (Senaf), o quadro FIFA/CBF encaixa-se dentro do aceitável.

Um exemplo característico da falta de investimentos da CBF na qualificação da arbitragem, diz respeito ao Árbitro Assistente de Vídeo (VAR) - passados vinte e seis meses, desde que o The IFAB autorizou o experimento com o (VAR), a CBF ministrou treinamento sobre a essa tecnologia a um grupo minoritário de árbitros e assistentes. Há quem diga que foram treinados (85) membros. A Senaf tem 595 integrantes.

Acoplado ao exposto acima, a meritocracia no que concerne a ascensão e/ou manutenção de um árbitro ou assistente ao quadro da FIFA, foi deixada de lado nos últimos anos no futebol brasileiro. Caso específico de Luiz Flavio de Oliveira (FIFA/SP), em decadência técnica há mais de um ano, que continua com o escudo da FIFA. E outros que entraram e, posteriormente, sumiram tal qual um relâmpago que sai do Oriente e vai para o Ocidente. 

Portanto, diante da atual conjuntura que norteia os destinos da CBF e, por consequência,a CA/CBF, não há muito o que fazer no quadro de arbitragem da FIFA/CBF. Por ora, resta aguardar o final dessa gestão, e esperar medidas eficazes da próxima diretoria em abril de 2019.  

PS: Falando em nova diretoria da CBF, há um movimento em gestação dos principais clubes do futebol brasileiro, no sentido de que, a CBF promova mudanças significativas na Comissão de Árbitros da entidade e demais setores, em abril do ano que vem.

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