quarta-feira, 3 de outubro de 2018

REBAIXAMENTOS E PLATITUDES

Quem se ater a realizar um exercício de memória, verá que a atual Comissão de Arbitragem da CBF inovou após o "tsunami" de erros de interpretação da Regra XIV - tiro penal (pênalty) - perpetrado pela confraria do apito na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol, no final de semana que passou.

Explico: Num pretérito não muito distante, a cada "crise" de arbitragem, a CBF incontinenti fazia um "rodízio" entre os membros da comissão do apito. Trocavam-se apenas as funções, e todos ficavam belos e faceiros nos seus cargos.

Só que os tempos e as coisas mudaram. Sem um projeto de formação de excelência aos apitos e bandeiras, desde as federações de futebol, onde tudo começa e, posterior acompanhamento, orientação e requalificação, acoplado a evolução do futebol nos diferentes setores, a arbitragem brasileira ficou para trás. O resultado disso é que a dança das cadeiras usada para "amainar" as "crises" se exauriu.

O que significa que nos últimos tempos, a dita CA/CBF mudou de tática - e optou a cada lambança dos homens de preto no Brasileirão, em "rebaixar" apitos, assistentes, o quarto árbitro e os árbitros assistentes adicionais, para atuarem na Série B do Campeonato Brasileiro.

Só que o tiro saiu pela "culatra". Os erros e/ou equívocos da arbitragem no principal torneio da CBF, se acentuaram, e o "descambo" se consumou na rodada do último final de semana. Foram três 3 pênaltis inexistentes, sendo dois fora da área penal. Um horror.

Mas a CA/CBF não perdeu tempo - correu incontinenti atrás do prejuízo. A prática adotada pelo setor que comanda a arbitragem brasileira, para explicar a hiperbólica sequência dos erros da arbitragem, foi a platitude.

E, pelo andar da carruagem, (ne varietur) ou seja, nada se será mudado, já que, a administração da CBF está chegando ao fim - a partir de abril do ano que vem, teremos nova diretoria no comando do futebol brasileiro.

ad argumentandum tantum - Como a CBF vivencia um "final de feira", resta aos clubes, a imprensa, aos atletas e ao torcedor, ficar torcendo para que abril de 2019, chegue o mais rápido possível.

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