segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Héber depende de si


A exemplo do atleta de futebol profissional, o árbitro também é homem da arte e nunca científico, isso dado o próprio nível dessa como das demais categorias esportivas praticadas no mundo. Apesar dessas cricunstâncias, sempre um esportista cresce em relação aos demais para ser pontuado com nota elevada e, sempre, direcionado para um futuro mais brilhante. Neste panorama coloca-se Héber Roberto Lopes (Fifa-PR), que tem tudo para marcar seu nome historicamente no futebol internacional, principalmente na Copa de 2014 que será realizada no Brasil.
Héber Lopes, cresceu vertiginosamente nos últimos tempos e agora está descendo pico abaixo. Ninguém sabe o que está acontecendo com ele tanto em termos técnicos como em desgaste físico. Nas suas partidas mais recentes vem se consumando equívocos primários incompatíveis com quem até dias atrás foi elevado no prumo como o melhor apito do futebol brasileiro.
Antes da paralisação do Brasileirão/2010, marcou penal inexistente contra o Internacional em São Januário. Agora, ainda, no sábado, no choque Botafogo 2 x 2 Cruzeiro, no Rio de Janeiro, Héber Roberto Lopes assinalou um pênalti virtual, pois, inexistente. O atleta do Botafogo se projeta e cava a penalidade máxima. Isso nunca aconteceu com quem tem o manejo de um raciocínio rápido acompanhado de um preparo físico, que lembra os mais brilhantes desportistas do mundo neste aspecto.
O indigitado apitador não pode e não deve se esquecer que está no foco dos homens da Fifa para 2014 - (foi pré-selecionado para a Copa do Mundo no Brasil), e de outro lado é admirado pelos maiores cartolas do futebol brasileiro.
Tomara que não seja esta a decadência de Héber Lopes, para se constituir numa fase rebelde transitória. Ou daqui para frente, se regenera técnica e fisicamente ou estará chegando ao seu crepúsculo.
É bom lembrar a Héber Roberto Lopes, que para alcançar o seu objetivo em 2014, depende de si próprio, porque hoje os cartolas do futebol paranaense em nada vão auxiliá-lo por serem praticamente desconhecidos no cenário nacional. Tivesse na atualidade o futebol do Paraná homens da grandeza de José Milani, Haroldo Alberge, Luiz Gonzaga da Mota Ribeiro, Rubens Maranho e outros, fatalmente sua carreira teria um alavancamento extraordinário, mas da forma como está, depende de si próprio.
Em tempo: Não obstante a inexpressiva representatividade do futebol do Paraná no âmbito nacional, acrescente-se a ausência de uma Escola de Arbitragem de excelência na Federação Paranaense de Futebol, o que se existisse daria suporte teórico, técnico, físico, psicológico, disciplinar ao nominado árbitro.
Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário