sábado, 20 de novembro de 2010

Arbitragem paranaense sem pré-temporada?



Fui informado que o contrato do quadro de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol com a Faculdade Assis Gurgacz termina no final deste ano. Com isso, os árbitros da FPF correm o risco de não realizarem a pré-temporada e não ostentar a logomarca de nenhum patrocinador nas suas indumentárias no Campeonato Paranaense de 2011.



Tal razão me levou a pesquisar e obter informações fidedignas com a direção da Faculdade Assis Gurgacz e me foi confirmado: o contrato termina no final de 2010 e a sua renovação está sendo objeto de estudo por parte da Universidade. A informação me foi passada pela assessoria de imprensa da faculdade.

Como o atleta, de igual, o árbitro de futebol necessita de um tempo preparatório para o exercício da sua importante função. Em 2009/2010, isso aconteceu em razão de um convênio com a nominada faculdade da cidade de Cascavel (PR), diga-se muito eficaz nesse sentido e perfeitamente estruturada para tal.

A cartolagem que domina a Casa Gêneris Calvo no tarumã tinha conhecimento da duração do contrato, em específico Afonso Vitor de Oliveira, presidente da Comissão de Árbitros da entidade e da Associação Profissional dos Árbitros. Espera-se que em caso de uma negativa da faculdade em tela, a FPF e a Associação dos Árbitros já disponham de um novo patrocinador para estampar a sua logomarca nos uniformes dos homens de preto do futebol paranaense.



Com isso, por extensão, que os valores acordados financeiramente sejam destinados em benefício do quadro de arbitragem da entidade. Espera-se também que, no ano que vem, não seja cobrado o meião a exemplo deste ano (R$ 10.00) de alguns árbitros.

PS: José Renê Stavinski, o nome que vem sendo trabalhado nos bastidores por Afonso Vitor de Oliveira para sucedê-lo no comando da associação dos árbitros , segundo informações (não será presidente da entidade dos árbitros se não quiser), irá lutar pelo retorno do 1% que os árbitros tinham sobre as rendas do Campeonato Estadual? Irá providenciar uma sede aos apitos paranaenses, que embora tenham sede própria (foi alugada), não tem onde se reunir? Vai lutar para reaver a taxa de inscrição que desde 1988 pertenceu à classe e de forma submissa foi cedida à FPF pela atual diretoria? Vai viabilizar mecanismos para que seja implementada uma Escola de Árbitros de Excelência para formar árbitros de alto nível e, por conseguinte, dar suporte técnico, físico, psicológico e tático aos árbitros? Terá coragem para reinvindicar junto a FPF que os intrutores de árbitros da futura escola sejam ex-árbitros com notório conhecimento sobre as Regras do Jogo? Vai repetir Afonso Vitor de Oliveira, que da sua redoma, em Londrina, comanda de forma arcaíca e antiética o quadro de árbitros da entidade e da associação? Ou será um presidente atuante, participativo em defesa dos interesses da confraria do apito paranaense. Vamos acompanhar os próximos passos e aguardar quais serão as diretrizes que tomará a arbitragem paranaense, em específico a entidade que representa os árbitros.

Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com

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