sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Legado de perdas e subserviência

No próximo dia 11, no rega-bofe de final de ano na cidade Palmas (PR), os árbitros associados em dia com a Associação Profissional de Árbitros de Futebol do Paraná irão eleger a nova diretoria da entidade. De acordo com informações obtidas junto aos homens de preto do Paraná, não houve a menor possibilidade de se lançar uma chapa de oposição, já que um rolo compressor, articulado pelo atual presidente Afonso Vitor de Oliveira, entrou em ação e impossibilitou qualquer articulação nesse sentido. O seu substituto será José Renê Stavinski, árbitro do baixo clero do futebol paranaense. Vale ressaltar que Afonso Vitor dirigiu de forma antiética simultaneamente nos últimos seis anos a Associação dos Árbitros e a Comissão de Arbitragem da FPF.


É bom lembrar que antes da ascensão de Afonso Vitor ao comando da associação e da arbitragem na Federação Paranaense de Futebol, houve a subtração dos árbitros do percentual de 1% sobre as rendas e o direito de viajar de ônibus leito nas partidas do Campeonato Paranaense.


Mas as principais perdas dos apitadores do Paraná ocorreram sob o comando de Afonso Vitor de Oliveira, que ao assumir o poder na FPF, mudou-se de mala e cuia para o Pinheirão, embora tenha a associação sede própria no edifício Asa, e a alugou de forma inexplicável. Dias após a mudança, o Pinheirão foi interditado pela Justiça e já se passaram mais de quatro anos. Consequência: os árbitros não têm onde se reunir para discutir os temas de seus interesses.


Porém, as lancetadas letais desferidas nos árbitros da FPF, e o principal ato de subserviência de Afonso Vitor de Oliveira, aconteceram no ano passado e neste ano. Em 2009, a FPF pediu 2/3 da taxa de inscrição dos árbitros (R$ 175.00 ) per capita, que, desde 1988 sempre foi da associação e neste ano a FPF exigiu na sua totalidade e mais uma vez de maneira submissa nunca antes vista nos anais da arbitragem paranaense, Afonso Vitor e sua "tchurma" "atenderam" o pedido da federação e, por conseguinte, taxaram num caso sui gêneris no futebol brasileiro, os árbitros da Federação Paranaense de Futebol, que para apitar competições da entidade tem que pagar. É o fim da picada! Pobre arbitragem paranaense!


PS (1): Perguntar não ofende: a nova diretoria da associação sob a batuta de José Renê Stavisnki, irá reivindicar as perdas aqui nominadas ou adotará a mesma postura do senhor Afonso Vitor de Oliveira em relação a FPF?


PS (2): Na sua despedida, Afonso Vitor de Oliveira vai explicar como ocorreu o dilema financeiro da Associação dos Árbitros no período de 2000/2003, dilema esse confirmado em duas instâncias pelo Tribunal de Justiça do Paraná e recentemente pelo (STJ) Superior Tribunal de Justiça em Brasília e porque ficou calado ao invés de apurar, já que era vice-presidente da entidade?
Valdir Bicudo -bicudoapito@hotmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário