segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Apito ficou devendo

 No último domingo, foi concluído o primeiro turno do Campeonato Paranaense, e no que tange ao desempenho da arbitragem (árbitros e assistentes), com raras exceções, deixaram a desejar. Faltou na maioria dos jogos que vi "in loco" ou pela TV, sintonia no momento das tomadas de decisões. Sintonia esta que foi demonstrada no clássico Atletiba, quando Héber Roberto Lopes e seus assistentes foram perfeitos, e posteriormente nas  arbitragens  de  Anderson Carlos Gonçalves (1 jogo),  de Edivaldo Elias da Silva (1 jogo),  de Jarbe Cassou (1 jogo),  e de  Rodolfo Totski Marques (1 jogo).  As demais arbitragens tiveram desempenho sofrível,  e em alguns casos  algumas decisões atingiram os píncaros do absurdo com uma qualidade técnica, física, psicológica e tática beirando níveis de indigência.  Atribuo essas deficiências gravíssimas, a falta de orientação, de treinamento adequado e a falta de um planejamento da Comissão de Arbitragem da Federação Paranaense de Futebol, que ficou circunscrita a realização da pré-temporada e nada mais. Faltou qualidade e sobrou quantidade a exemplo dos anos anteriores. Das duas, uma: ou a Federação Paranaense de Futebol  aplica um choque de gestão na sua Comissão de Árbitros, ou então teremos a repetição dos mesmos erros de arbitragem na segunda fase de um campeonato que foi literalmente abandonado pelo torcedor, a não ser nos jogos do Atlético/PR, Coritiba e Operário de Ponta Grossa.
 
PS: Marcelo de Lima Henrique (foto/Fifa-RJ), ao realizar uma arbitragem com galhardia e sobriedade na final da Taça Guanabara, entre Flamengo x Boa Vista, no domingo que passou, mostrou que é o árbitro que teve o  melhor crescimento técnico, físico, psicológico e tático no ano de 2010, no que diz respeito aos árbitros do quadro da Fifa. O fuzileiro naval está voando alto em termos de apito e desde já inseriu seu nome como o provável apito de 2011 do futebol brasileiro.    
 

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