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Foto (Apito do Bicudo) |
Exceto Evandro Rogério Roman, (se realizar o teste físico da CBF e for aprovado), Heber Roberto Lopes, Roberto Braatz e talvez o assistente Bruno Boschilia, que foi guindado ao quadro de Asp/Fifa este ano, o futebol do Paraná, no que diz respeito à arbitragem, irá repetir os anos anteriores quando não conseguiu projetar nenhum nome no apito ou na bandeira, que preencha os quatro pilares básicos exigidos pela Fifa, que são os quesitos técnico, psicológico, físico e tático que propicia condições de apitarem partidas em escala nacional com frequência. Embora o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa da Silva, por questões éticas não queira afirmar publicamente à ninguém, acredito que já tem o arcabouço dos árbitros e assistentes, que pretende utilizar até o final da atual Copa Brasil, e, por extensão, àqueles que irão laborar nas principais divisões do futebol brasileiro neste ano nas Séries A, B, C, e D de forma reiterada.
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Foto (Allan Costa Pinto) |
No futebol do Paraná, em que pese a propaganda pirotécnica de que no Campeonato Paranaense/2011 a arbitragem é um "mar de rosas" - (vários jogos estão sendo definidos nos equívocos dos árbitros e assistentes), sendo que em alguns jogos chega a dar pena ou dó dos critérios dos homens de preto que comandam os jogos, não há nenhuma dúvida de que Evandro Rogério Roman e Héber Roberto Lopes no apito e Roberto Braatz na bandeira, em função do know-how adquirido ao longo dos anos, e do investimento pessoal de cada um na sua carreira, e diante da ausência de um projeto de formação e renovação de excelência no quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol, nos últimos seis anos, mais uma vez deverão continuar merecendo a deferência da CBF em relação aos demais apitos.
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Foto (Zero Hora) |
Enquanto o futebol paranaense, no campo das arbitragens, vai minguando e a decadência qualitativa se acentua de ano para ano, pois raramente acontece que tenha a indicação de três nomes para o mesmo jogo, como aconteceram em poucas ocasiões nas últimas temporadas, nos demais somos entregues à própria indiferença da cartolagem do nosso estado, no que se refere a preparação de um grupo de apitos forte, como já sucede em Alagoas, Brasília, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e outras federações. À frente dessa verdadeira pobreza que enfrentamos neste âmbito, pior de tudo está a imotivação dos que comandam os homens de preto, o que já é uma mensagem certa de que a mudança se torna imperativa. Mas aí, é querer demais, já que o continuísmo é a principal marca da Comissão de Árbitros da Federação Paranaense de Futebol. Precisamos de "consciências", que entendam do apito e façam do árbitro de futebol paranaense alguém capacitado para ser reconhecido na CBF e realçar o nome da nossa entidade, que se encontra fragilizada junto ao cenário futebolístico nacional.
bicudoapito@hotmail.com
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