Ao contrário da Federação Carioca de Futebol, da Federação Paulista de Futebol e da Federação Gaúcha de Futebol, que nos últimos sete anos investiram maciçamente na formação de novos árbitros, através de projetos de alto nível e estabeleceram um programa de compartilhamento com estes árbitros, orientando-os, acompanhando-os e corrigindo suas deficiências, objetivando minimizar os erros de arbitragem nas tomadas de decisões no campo de jogo, a Federação Paranaense de Futebol fecha o sétimo ano consecutivo sem revelar ninguém em termos de apito. Pior: não há, neste momento, a menor perspectiva de que a curto e médio prazo isso possa acontecer.
Se houver dúvida quanto as afirmações que faço, basta ligar a TV a partir de sábado, quando vários árbitros da nova geração das federações acima nominadas, irão exibir seus rostos na mídia televisiva, nas partidas decisivas. Destaque especial para Guilherme Ceretta de Lima (SP) e Márcio Chagas da Silva (RS), talvez as duas maiores revelações dos últimos dois anos da arbitragem brasileira.
Mas, se não houve o desvelo de formar novos apitos, é bom lembrar que temos Heber Roberto Lopes e Evandro Rogério Romam (foto), o vencedor do sorteio realizado pela FPF, para apitar o Atletiba que poderá decidir o campeonato paranaense de 2011, no domingo, na Arena da Baixada. Se estiver bem fisicamente, Romam, apita o clássico com galhardia e representa a garantia da ordem e da disciplina. Gilson Bento Coutinho, se não decidir apitar o jogo na bandeira, é um ótimo assistente e José Amilton Pontarolo dispensa comentários.
bicudoapito@hotmail.com
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