Para o filósofo Aristóteles, o bom senso é "elemento central da conduta ética uma capacidade virtuosa de achar o meio termo e distinguir a ação correta, o que é em termos mais simples, nada mais que bom senso." Foi desta forma que entendi a escalação de Heber Roberto Lopes (foto), para dirigir a partida, Roma/Apucarana x Coritiba, no domingo, no estádio Bom Jesus da Lapa. Se não fosse o indigitado árbitro, mandava o bom senso inserir no sorteio, Evandro Rogério Romam. Faço esta afirmação peremptória, porque nos últimos seis anos, não houve e não há nenhum projeto de excelência de formação de novos árbitros e, por extensão, não há como lançar árbitros neófitos sem o devido preparo. Resumindo: sem projeto não existe renovação.
Heber Roberto Lopes era a única saída neste jogo, para a Comissão de Arbitragem da FPF, digo isso, porque a maioria esmagadora do quadro de árbitros de futebol do Paraná, é fruto de uma geração de apitos malformados, e na minha opinião com sérias deficiências técnicas, físicas, táticas e psicológicas, os quatro pilares básicos exigidos pela Fifa num bom árbitro, deficiências estas que podem ser comprovadas nas escalas das competições da CBF , onde prevalecem no apito os dois árbitros acima nominados e mais três ou quatro assistentes. O resto fica vendo a banda passar.
bicudoapito@hotmail.com
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