segunda-feira, 11 de abril de 2011

Raio-X da arbitragem



Arbitrar bem é sentir o jogo para possibilitar o seu desenvolvimento natural, somente interferindo para cumprimento das regras e, especialmente, de seu espírito que é punir o infrator, diz a Fifa. Portanto, o árbitro Anderson Carlos Gonçalves (foto), que apitou Coritiba FC 1 x 0 SC Corinthians/PR, na noite de domingo, no Couto Pereira, ao assinalar pênalti contra o SC Corinthians, aos quatro minutos da etapa final, quando o defensor Peixoto da equipe do Barigui, na disputa de bola numa jogada dentro da área penal, tocou apenas na bola e em momento algum tocou no atacante Anderson Aquino do Coritiba, agiu em descompasso com o que preconiza a entidade que controla o futebol no planeta.
Não foi pênalti nem aqui nem na conchinchina. Destaque-se que o indigitado árbitro estava suficientemente próximo à jogada, posicionado à esquerda da bola e do lance para observar através do seu campo visual, se houve ou não a falta máxima. Resumindo: Anderson Carlos Gonçalves, decidiu o jogo num equívoco de interpretação e aplicação da regra, o que está se tornando rotina nos últimos anos nas competições da Federação Paranaense de Futebol, que tem uma geração de árbitros malformados com raríssimas exceções.
PS: (1) Leandro Hermes Júnior, no Cianorte 0 x 1 Atlético/PR, dentro das suas limitadíssimas condições, fez uma arbitragem razoável, porém, deixou explícito inúmeros equívocos de posicionamento com a bola em jogo, já que através da TV, foi possível vê-lo desviar-se da bola ou dos atletas em várias oportunidades e, por extensão, demonstrou lentidão em jogadas de alta velocidade. Se apitar uma partida num campo de dimensões maiores, terá que mudar o seu estilo de deslocamento.
PS: (2) Roma/Apucarana x Coritiba, no próximo domingo, exige um árbitro da Fifa. Caso contrário, será um salto no escuro.
bicudoapito@hotmail.com


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