Nota 10!

Divulgação

Quando um árbitro está comprometido com a sua carreira, com as Regras do Jogo de Futebol, e com a sua essência que, é punir o infrator, ele demonstra sua autoridade no campo de jogo nas tomadas de decisões, atuando com profissionalismo, moral e ética. Qualidades sine qua non exigidas pela Fifa num árbitro internacional. Digo isso, porque a atividade do árbitro é realizada, acima de tudo, de desafios. E a cada tomada de decisão ele é obrigado a provar sua capacidade, honestidade e imparcialidade.

Sandro Meira Ricci (foto-Fifa-DF), o árbitro de Ceará/CE 2 x 2 Flamengo/RJ, na quarta-feira que passou, no Presidente Vargas, em Fortaleza, em que pese a estratosférica pressão psicológica à que foi submetido durante a partida, no intervalo e ao final dela, explicitou firmeza, convicção, critérios nos aspectos técnicos e disciplinares, elevando-se acima de todas as situações que ocorreram dentro ou
fora do campo de jogo, o que refletiu numa atuação impar nas suas 213 ações durante a nominada partida. Além do exposto,Sandro Ricci mostrou que há apenas uma só lei de jogo, que deve ser obedecida pelos atletas e técnicos mal-educados, e que o árbitro que é profissional não expõe sentimentos de simpatia ou vingança nas tomadas de decisões. Nota da arbitragem, 10!.

Já o assistente Roberto Braatz, que aparece ao lado do indigitado árbitro, utilizou o sinal de bip com perfeita exatidão com determina a Fifa, para atrair a atenção do árbitro no lance em que houve falta de Ronaldo Angelim no atacante do Ceará. Falta esta cometida fora do campo visual de Sandro Ricci, em função de que o mesmo estava com a sua visão obstruída. Corretíssima a intervenção de Roberto Braatz, o melhor árbitro assistente do futebol brasileiro na atualidade.