Paulo Cesar mostrou profissionalismo
No livro Sinais de Trânsito do Árbitro de Futebol, idealizado pelos próceres da arbitragem nacional Edson Rezende de Oliveira e Sérgio Corrêa da Silva, há vários mandamentos para que um árbitro faça uma boa arbitragem quando escalado. Dentre estes mandamentos está o que preconiza que exige-se do árbitro cada vez mais profissionalismo no que diz respeito a sua postura dentro e fora de campo. E que profissional é aquele árbitro que se comporta de maneira correta e cortês em qualquer circunstância e em qualquer atividade. No nominado livro está escrito que o árbitro que age de forma profissional é capaz de responder às espectativas da sociedade tanto dentro como fora das quatro linhas. E a sociedade espera que o árbitro atue de forma ímpar, do ponto de vista técnico, físico, disciplinar e tático dentro do campo. Rubens Maranho (in memoriam), o expoente da arbitragem paranaense nas suas preleções, afirmava que o árbitro deve dirigir uma partida como se fosse um artista no teatro na execução do seu trabalho.
Foto:esportes.br.msn.com
Criticado, enxovalhado, aviltado, pela diretoria, técnico e atletas do Palmeiras, assim que teve seu nome indicado para apitar o clássico Corinthians x Palmeiras, durante toda a semana que passou, Paulo César de Oliveira (Fifa/SP), além de se encaixar no escrito acima, deu um exemplo de seriedade, idoneidade, hombridade e transparência nas suas (212) ações dentro do campo de jogo. Sua atuação é para ser gravada em DVD e distribuída aos árbitros de todo o Brasil como uma bíblia. Peço licença para discordar dos que afirmaram que o professor de Cruzeiro (SP), Paulo César de Oliveira mostrou força. Ele mostrou profissionalismo em que pese o regime de escravatura e de desprezo que é imposto pela cartolagem brasileira ao árbitro neste país, e acima de tudo ele ama a arbitragem.
bicudoapito@hotmail.com
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