segunda-feira, 30 de maio de 2011

Raio-X da arbitragem

A Fifa exige do árbitro para realizar um ótima arbitragem, que ele tenha extrema concentração na partida, bom controle emocional, pleno domínio das Regras do Jogo de Futebol, bom condicionamento físico, bom posicionamento em campo para que as tomadas de decisões sejam em consonância com a verdade dos fatos, firmeza nas decisões e, sobretudo, imparcialidade e entusiasmo.

Wagner Reway (foto-Asp/Fifa/MT), o árbitro de Atlético/PR 0 x 1 Grêmio/RS, na Arena da Baixada, no domingo que passou, não fora o fato de ter que se desviar da bola em três ocasiões na primeira fase e uma dos atletas no segundo período, teria uma arbitragem de excelência. Credito estes “escorregões” de posicionamento com a bola em jogo, a um aspecto fundamental de Wagner Reway, querer estar o mais próximo possível das jogadas com preconiza a Fifa, objetivando com isso captar todas os lances dentro do seu campo visual. Um bom treinamento acoplado de uma boa orientação equaciona o imbróglio.  Adicione-se ao exposto, sua juventude e as inúmeras dificuldades que a indigitada partida lhe propiciou até o apito final. Ótima atuação  num jogo com várias mutações técnicas. Seus assistentes foram perfeitos. 
PS: A permissividade dos árbitros da Federação Paranaense de Futebol no último campeonato estadual, com a prática explícita do antijogo, de alguns lances de violência, da incapacidade de discernir se foi falta ou simulação, (o famoso cai cai), está proporcionando sérios prejuízos aos atletas do Atlético/PR, Coritiba e Paraná Clube, que estão disputando as competições da CBF. Quem assiste pela TV ou vai “in loco” nos jogos, constata vários cartões serem aplicados,  porque o atleta vivenciou uma arbitragem meia-boca do árbitro de futebol do Paraná, com raras exceções no recém campeonato paranaense.
Urge que o trio de ferro da capital, submeta seus jogadores a palestras com membros da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, para orientá-los a maneira correta de procederem nas tomadas de decisões da arbitragem. Se isso não acontecer, não tenho nenhuma dúvida de que uma avalanche de cartões amarelos e vermelhos tomará de assalto as equipes paranaenses não só pelas fraquíssimas arbitragens dos apitos meia-boca, mas também pela falta de conhecimento dos atletas sobre as Regras de Jogo de Futebol. Vou citar dois jogos recentes onde teve cartões desnecessários: Coritiba FC x Ceará, Copa do Brasil e Atlético/PR x Grêmio/RS, pelo Brasileirão.
 

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