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Desperta no mundo intelectual pátrio a verdade que estamos perecendo no que concerne a transmissão do saber e conhecimento a quem é destinado uma tarefa.
A sondagem presente alcança os cursos superiores e já veio um triste veredito: o conhecimento está morrendo mesmo na área científica mais alta, e essa introdução serve para alimentar o nosso articulado que vai fazer referência às escolas de formação de árbitros na realidade em sua maioria desprovidas de professores com a qualificação necessária.
O assunto me veio a mente ao pesquisar meus documentos de arbitragem, e lá encontrei uma entrevista do mestre da arbitragem nacional, Armando Marques, que em entrevista ao Jornal Marca da Cal, em março de 2007, quando questionado se poderíamos ter nos países sul-americanos uma universidade de arbitragem, respondeu: Não, porque não temos professores à altura. E os atuais instrutores de arbitragem que temos precisam ser sub metidos a um processo de especialização em função do futebol praticado no passado e o que se pratica no presente.
Concordo com Armando em gênero, número e grau. A velocidade desenvolvida pelos atletas sofreu enorme vicissitude, e isso tem forte influência na forma de deslocamento e acompanhamento do árbitro e nas suas tomadas de decisões no campo de jogo. E, além do exposto, as Regras do Jogo de Futebol sofreram algumas alterações nos últimos anos, o que o obrigou a aprender a trilar o apito, a se posicionar de forma adequada para que o seu campo visual capte três aspectos fundamentais: a bola, os jogadores e o local do campo onde está. A tríade aqui exposta se chama visão periférica, o que significa que o árbitro deve realizar uma leitura do jogo para prever, observar, analisar e solucionar as condutas de indisciplina.
O árbitro tem que saber correr no campo. Tem que ter postura. Tenho observado ao longo dos anos, um a plêiade de árbitros que apresentam dificuldade no momento de se deslocar a partir do instante em que a bola rola e, sobretudo, nas jogadas de alta velocidade. Há árbitros que tem dificuldade de discernimento no momento de interpretar e aplicar as regras. Deve saber comportar-se socialmente, saber tratar as pessoas em qualquer lugar. No aeroporto, no comércio, num voo, no estádio, o relacionamento entre árbitro, atletas e dirigentes deve ser de excelência.
Não basta abrir inscrição e realizar cursos para árbitros de forma aleatória, objetivando o lucro financeiro, como estão fazendo em diferentes partes do planeta na atualidade e em específico no Brasil. É imperativo que os instrutores sejam de alto nível e é necessário que eles acompanhem a carreira e orientem os novos apitos para apontar os erros. Agora, para isso é imperativo que aqueles que são designados para esta sibilina missão, sejam pessoas com alta qualificação sobre o assunto.
PS: o árbitro é um homem público, visado pela sua própria razão de ser. Como tal, ele necessita participar de um verdadeiro processo de interação, visando a alcançar o perfeito equilíbrio entre a sua identidade pessoal e a sua identidade social, que figura como uma verdadeira musculização da personalidade através de um dia a dia que não pode ser interrompido, sob pena de uma indesejável perda de substância do status já alcançado.
A sondagem presente alcança os cursos superiores e já veio um triste veredito: o conhecimento está morrendo mesmo na área científica mais alta, e essa introdução serve para alimentar o nosso articulado que vai fazer referência às escolas de formação de árbitros na realidade em sua maioria desprovidas de professores com a qualificação necessária.
O assunto me veio a mente ao pesquisar meus documentos de arbitragem, e lá encontrei uma entrevista do mestre da arbitragem nacional, Armando Marques, que em entrevista ao Jornal Marca da Cal, em março de 2007, quando questionado se poderíamos ter nos países sul-americanos uma universidade de arbitragem, respondeu: Não, porque não temos professores à altura. E os atuais instrutores de arbitragem que temos precisam ser sub metidos a um processo de especialização em função do futebol praticado no passado e o que se pratica no presente.
Concordo com Armando em gênero, número e grau. A velocidade desenvolvida pelos atletas sofreu enorme vicissitude, e isso tem forte influência na forma de deslocamento e acompanhamento do árbitro e nas suas tomadas de decisões no campo de jogo. E, além do exposto, as Regras do Jogo de Futebol sofreram algumas alterações nos últimos anos, o que o obrigou a aprender a trilar o apito, a se posicionar de forma adequada para que o seu campo visual capte três aspectos fundamentais: a bola, os jogadores e o local do campo onde está. A tríade aqui exposta se chama visão periférica, o que significa que o árbitro deve realizar uma leitura do jogo para prever, observar, analisar e solucionar as condutas de indisciplina.
O árbitro tem que saber correr no campo. Tem que ter postura. Tenho observado ao longo dos anos, um a plêiade de árbitros que apresentam dificuldade no momento de se deslocar a partir do instante em que a bola rola e, sobretudo, nas jogadas de alta velocidade. Há árbitros que tem dificuldade de discernimento no momento de interpretar e aplicar as regras. Deve saber comportar-se socialmente, saber tratar as pessoas em qualquer lugar. No aeroporto, no comércio, num voo, no estádio, o relacionamento entre árbitro, atletas e dirigentes deve ser de excelência.
Não basta abrir inscrição e realizar cursos para árbitros de forma aleatória, objetivando o lucro financeiro, como estão fazendo em diferentes partes do planeta na atualidade e em específico no Brasil. É imperativo que os instrutores sejam de alto nível e é necessário que eles acompanhem a carreira e orientem os novos apitos para apontar os erros. Agora, para isso é imperativo que aqueles que são designados para esta sibilina missão, sejam pessoas com alta qualificação sobre o assunto.
PS: o árbitro é um homem público, visado pela sua própria razão de ser. Como tal, ele necessita participar de um verdadeiro processo de interação, visando a alcançar o perfeito equilíbrio entre a sua identidade pessoal e a sua identidade social, que figura como uma verdadeira musculização da personalidade através de um dia a dia que não pode ser interrompido, sob pena de uma indesejável perda de substância do status já alcançado.
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