| Allan Costa Pinto | 
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Os entendidos no assunto, afirmam que três fatores devem acompanhar  um bom profissional. Aptidão, talento e sorte, condições sine qua non  sem as quais nenhum ser humano alcançará êxito naquilo que for executar.  Em se tratando do árbitro de futebol, é bom lembrar que os substantivos  aqui mencionados, nem sempre são consuetudinários.
 Além do exposto, é importante destacar que o árbitro deve ter pleno  conhecimento das Regras do Jogo de Futebol e extremo discernimento, pois  de suas interpretações e aplicações das leis do jogo corretamente,  dependerá o sucesso da sua arbitragem.
 Feito o preâmbulo acima, discorro sobre a conduta do árbitro  Asp/Fifa, Luiz Flavio de Oliveira, da Federação Paulista de Futebol.  Embora seja irmão de Paulo Cesar de Oliveira, o melhor apito do futebol  brasileiro na atualidade, o indigitado árbitro desenvolve uma carreira  independente tanto no futebol paulista como em âmbito nacional, e  ostenta ao lado de um grupo seleto de árbitros do nosso futebol, de  raríssima aptidão, talento e sorte.
 Suas atuações no futebol paulista, e, posteriormente, ao ascender o  quadro de Asp/Fifa da CBF, surpreendem por um motivo: seus jogos não tem  problemas de nenhuma ordem. Há poucas semanas, dirigiu Santos x  Palmeiras. Foi brilhante! Na quinta-feira que passou, no estádio João  Havelange, apitou Flamengo/RJ 1 x 4 Atlético/GO, sem que tenha cometido  um único equívoco nas suas tomadas de decisões no campo de jogo. E,  neste jogo, acreditem, o rubro-negro da Gávea, o clube de maior torcida  do mundo, perdeu a invencibilidade no Brasileirão/2011. Que a tríade,  sorte, talento e aptidão características principais de Luiz Flavio de  Oliveira, se impregnem em todos os árbitros da CBF e tenhamos ótimas  arbitragens.
 PS: Antonio de Carvalho Schneider (CBF-1/RJ), o  árbitro de Santos/SP 2 x 3 Coritiba, na quarta-feira, na Vila Belmiro,  cometeu alguns equívocos de interpretação, e por isso foi alvo de  severas críticas. Inclusive, o Coritiba está elaborando um DVD com os  equívocos e levará para apreciação da CA/CBF. Atitude corretíssima.  Concordo que o árbitro em tela se equivocou em algumas interpretações e  deve ser objeto de uma reorientação junto a CA/CBF. Agora, execrá-lo em  função dos equívocos numa única partida entendo não ser correto. Quantos  passes erraram os atletas de Santos x Coritiba? Quantos gols perderam  os jogadores de ambas as equipes? Quantas faltas desnecessárias foram  cometidas nessa partida de forma imprudente? Quantos cartões foram  aplicados aos atletas por falta de conhecimento dos mesmos sobres as  Regras do Jogo de Futebol? E o pênalti desperdiçado pelo Santos? Algum  jogador será punido pelos equívocos ou erros que cometeu? Resposta:  ninguém será punido. Pergunto: Então porque execrar o árbitro?

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