terça-feira, 4 de outubro de 2011

O verdadeiro rei do jogo

O árbitro de futebol, imagem de maior relevância numa partida, na forma ilustrativa podendo-se dizer que é o “cara do jogo”, não pode mais ficar restrito aos conhecimentos que lhe foram outorgados pelo diploma.
Paulo Cesar de Oliveira
O futebol, religião maior isso mundialmente considerada nos tempos atuais, vive um processo sistemático inovatório, isso pela ligação em que os acontecimentos se desdobram e, pelo que, exigem de forma específica do árbitro o que se poderia dizer a sua científica educação continuada, isto é, sentir-se como se nunca tivesse deixado a escola.

Todavia, o que se articulou reto, é utópico, pois tomando o diploma nas mãos, o árbitro passa a aplicar o que aprendeu no passado (durante o curso) – fazendo como que o futuro não fosse de mutações.

Pois, a educação continuada, como está explicado no livro Sinais de Trânsito do Árbitro de Futebol, logo nas primeiras páginas, diz o que segue: “Chamamos a atenção para a responsabilidade que as federações estaduais têm sobre a formação e conduta de seus árbitros e sobre o permanente aprimoramento dos mesmos, com periódicos treinamentos, seminários, testes físicos e teóricos, discussões de arbitragem. Exige-se dessas entidades seriedade nas indicações desses profissionais para partidas locais e para compor o quadro da CBF, considerando sua conduta dentro e fora do campo de jogo”.
Heber Roberto Lopes - Foto: Apito do Bicudo
Alguns equívocos de forma sequencial, cometidas por um número expressivo de árbitros e assistentes no atual Campeonato Brasileiro, em menor escala na Séria A, mas sobretudo na Série B, expõe de forma inequívoca a decadência da didática empregada pelas federações estaduais na formação dos seus árbitros e a ausência total das diretrizes do nominado livro, que há muito foram renegadas pelas comissões de arbitragens dessas entidades.

São pouquíssimas as federações que realizam a pré-temporada de forma planejada, que mantém uma escola de formação de árbitros com professores de excelência - (as exceções são as federações Gaúcha e paulista), que mantém profissionais de alto quilate, que orientam, acompanham, realizam cursos de aprimoramento durante todo o ano, e orientam seus apitos como proceder antes, durante e após os jogos, objetivando aproximar da uniformidade as ações do quarteto de arbitragem no campo de jogo. Diante do que se falou, sem nenhuma postergação, as federações devem implementar escolas de formação de árbitros com profissionais capacitados, ou então continuaremos a vivenciar algumas arbitragens com espectro de “barbárie”.

PS: A Fifa está informando, que os árbitros e assistentes, pré-selecionados para a Copa de 2014, que será realizada no Brasil, devem acentuar os seus conhecimentos sobre o idioma oficial da entidade, que é o inglês - (ler, falar e escrever), já que o inglês facilita sobremaneira o desempenho da arbitragem durante a Copa. Ainda de acordo com o presidente Joseph Blatter, o árbitro ou assistente, que, reprovar nos testes de inglês, estará desligado automaticamente do processo seletivo com vistas ao Mundial. Uma sugestão para Heber Roberto Lopes (Fifa/PR) e Paulo Cesar de Oliveira (Fifa/SP), pré-selecionados para o Mundial no Brasil. Fazer um estágio no Canadá, País onde estão concentradas as melhores escolas de ensinamento de inglês .

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