sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Raio-X da arbitragem

 O estado de espírito do árbitro ordena positiva ou negativamente o clima dentro ou fora do campo de jogo. Além disso, o árbitro têm que apresentar equilíbrio, inteligência, ser frio, imparcial, às vezes educado e polido, dependendo das circunstâncias, porém, há situações que deve ser enérgico, nas tomadas de decisões, para que a partida prossiga dentro dos parâmetros estabelecidos pelas Regras do Jogo de Futebol.

Não obstante o exposto acima, é de fundamental importância que o homem de preto tenha aptidão, talento, sorte, pleno conhecimento e poder discricionário no momento em que a jogada exige aplicação e interpretação correta das regras. Sem os quesitos nominados, é impossível o árbitro realizar uma atuação palatável.

Observei atentamente as qualidades acima elencadas nas tomadas de decisões do árbitro Paulo H. Godoy Bezerra (foto), na quinta-feira que passou, na Arena, no prélio, Atlético/PR 2 x Vasco da Gama/RJ. Vi um árbitro que, posicionou-se entre 9 e 12 metros dos incidentes técnicos ou disciplinares, o que lhe proporcionou um bom desempenho, acrescido de um bom desenvolvimento da coordenação psicomotora (agilidade, flexibilidade e destreza de raciocínio), com perfeita acuidade visual, o que lhe permitiu um domínio total dos acontecimentos dentro da relva verde.

Antes da sua atuação na partida de ontem, fiz uma colocação aqui neste espaço de que, Paulo Henrique Godoy Bezerra, é um árbitro, que apresenta oscilações na interpretação e aplicação das Regras do Jogo de Futebol. Ou seja, é inconstante. Porém, no jogo de ontem à noite, sua performance foi ótima.

PS: após o árbitro trilar o apito ao final do jogo na Arena, atletas e dirigentes do Vasco da Gama, tentaram justificar o empate, alegando que os “gândulas”, que “laboraram” no jogo, reteram demasiadamente a bola e em alguns momentos, “sumiram” das adjacências do campo de jogo. Diante disso, iriam à CBF protestar contra a conivência da arbitragem. O protesto dos vascaínos é inverossímil, pois nada de anormal aconteceu. E, diante dos inúmeros episódios “vergonhosos”, perpetrados em São Januário nos últimos anos, a equipe da Cruz de Malta, não têm legitimidade ética e moral para reclamar de nada.

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