Na nota, o clube afirma que repudia a agressão e lembra que possui uma postura firme em combater a violência no esporte, citando como exemplo que o presidente Andrés Sanchez foi a favor de uma paralisação dos clubes em solidariedade à agressão sofrida pelo volante do Palmeiras, João Vitor, no último mês de outubro.
O jogo entre América-MG e Corinthians, disputado no domingo, em Uberlândia, pela 33ª rodada da Série A, foi marcado por lances polêmicos. Os mineiros abriram o placar em um pênalti de marcação duvidosa. O empate do time alvinegro saiu em outra cobrança de penalidade, igualmente questionada. No final do duelo, Amaral fez um gol de falta e a equipe paulista perdeu por 2 a 1.
Veja a íntegra do comunicado emitido pelo Corinthians:
Em relação aos fatos ocorridos na manhã desta segunda-feira (07), o Sport Club Corinthians Paulista repudia toda e qualquer forma de violência. Este não é o caminho para decisão do ponto de vista esportivo ou de qualquer natureza.
Quando um atleta do maior rival do Corinthians foi agredido por torcedores do próprio clube, o Corinthians além de repudiar o ocorrido foi a público através de seu presidente, Andrés Sanchez, para deixar claro que apoiava a decisão de paralisação do Campeonato e comunicou sua posição ao presidente do Sindicato de Atletas do Estado de São Paulo, Rinaldo Martorelli.
O futebol tem as instituições necessárias para que as posições do clube possa ser comunicada evitando qualquer ato de violência.
Fonte Terra
Nota do Apito do Bicudo - Não me surpreendi com a agressão física perpetrada contra o árbitro em tela. Explico: estamos no futebol brasileiro, onde um técnico é excluído do campo de jogo por conduta inadequada, e continua até o final , afirmando inclusive à polícia, que não vai sair e nada acontece. Ontem, este treinador estava ocupando novamente a área técnica, no Beira-Rio, como se nada tivesse acontecido, com a maior cara de pau. Na semana retrasada, outro técnico do Rio de Janeiro, Caio Júnior, invadiu o campo de jogo no Engenhão, no intervalo, e ao ser excluído por comportamento impróprio, incitou a torcida da sua equipe a pressionar o árbitro e nada aconteceu. Ambos os treinadores agiram em descompasso com as Regras do Jogo de Futebol e em desconformidade com o (CBJD) Código Brasileiro de Justiça Desportiva, e tudo ficou com dantes no quartel de abrantes.
Se houver um mínimo de independência na (Anaf) Associação Profissional de Árbitros de Futebol, o correto é convocar uma paralisação no próximo final de semana, até que seja anunciado a punição aos culpados. Clube e torcedores agressores. Porque do contrário, nada vai acontecer. Nas competições da Fifa e da Uefa, quando ocorre este tipo de comportamento envolvendo torcedores devidamente identificados, a punição atinge o clube com multa pecuniária e perda de mando de jogo ou então, o clube joga de portões fechados. Emitir nota de repúdio pelo acontecido, beira o ridículo. Para não afirmar que é vergonhoso.
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