O meia do São Paulo conta que, muitas vezes, quedas legítimas são confundidas com simulações. 'Meu porte físico é menor que dos zagueiros'

"Críticas vão haver sempre. Não busco provar nada para ninguém, mas para mim mesmo. Sei que tenho capacidade e tenho que provar a cada dia. Procuro deixar os problemas fora de campo, levo como motivação, não posso deixar atrapalhar", afirma o meia-atacante de 19 anos.
Em boa fase, Lucas não esconde a preocupação de ser alvo constante de faltas, embora admita que "apanhava" mais nas categorias de base. "Às vezes, era até pior na base. O jogo lá era mais corrido e não tinha tanta disciplina tática. Além disso, não havia tanta câmera em campo, tinha menos gente olhando. Acabava apanhando mais. Mas, em contrapartida, no profissional a força é maior e a chance de acabar me machucando também é."
Diante do risco de sofrer lesões mais graves, Lucas pede proteção aos árbitros. "A arbitragem não protege tanto a gente. Isso não é um apelo, mas tem que proteger quando houver falta, independentemente se for um jogador habilidoso ou um zagueiro mais forte. Tem de proteger a justiça dentro do campo. Às vezes, eles esquecem que eu e o Neymar, por exemplo, vamos cair porque nosso porte físico é menor que dos zagueiros e volantes. Acham que estamos simulando ou nos jogando. Acho que falta um pouco essa consciência", defende-se.
Por essa razão, o meia do São Paulo reconhece que teme ficar marcado pelos árbitros. "Procuro sempre ficar de pé e seguir no lance para tentar finalizar ao gol. Acho que, por isso, não tenho fama de 'cai-cai'. Procuro fazer bastante academia para segurar mais o tranco e ficar de pé nas jogadas", afirma.
(Com Agência Estado) -Veja.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário