segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Inédito



Simon e Pelé - Divulgação
Fato inédito está por acontecer tratando-se de arbitragem e o posicionamento das autoridades públicas e suas virtudes.

Tem momentos em que o torcedor fica perplexo, pois o homem do apito é o mais dos controvertidos membros, principalmente, quando se trata de conceder aquilo que só as grandes personagens são credoras.

Estamos neste momento, dando ênfase ao ex-árbitro da Fifa Carlos Eugênio Simon (foto), que receberá do legislativo municipal da cidade de Porto Alegre (RS), na próxima sexta-feira, às 18h, o titulo de Cidadão Honorário.

Antes disso, nenhum árbitro conseguiu comover a vereança de uma cidade como sucedeu em relação a Simon a quem estamos focalizando.

Duas conseqüências podem ser extraídas desse fato. Primeiro pelo que representa historicamente. E segundo, como um incentivo de potencial àqueles que atuam na carreira que o indigitado árbitro abraçou.

Essa homenagem abre novos horizontes no futebol brasileiro, no qual até a presente data, não se deu o devido valor a figura mais relevante de uma partida do desporto “mais amado pelos brasileiros”.

Explico: no prefácio de um de seus livros, o ex-árbitro Arnaldo Cesar Coelho, afirma: nunca, em tempo algum, se empregou tamanha tecnologia a serviço de um esporte, como no futebol. Microcomputadores, computadores, câmeras de TV, fixas e móveis, estrategicamente posicionadas atrás das metas, dos assistentes e sobre o campo de jogo. Em meio a toda essa gama de recursos tecnológicos, encontra-se o árbitro. Ele e a bola são os dois únicos fatores sem os quais não pode haver o jogo de futebol.

Vestido de preto, na maioria das vezes, com fisionomia serena, olhar objetivo e seguro, ele se coloca na diagonal, no vértice do triângulo (árbitro - bola - assistente). Fala apenas o necessário, discreto, bem preparado fisica e tecnicamente, e com reflexos aguçados  para bem decidir. Porque o simples levantar ou não de um braço (bandeira) ou o trilar ou não do apito, muda o resultado de uma partida.

Nestas linhas, como que sumariado representam um livro em que condecora Simon, como um cidadão que se diferenciou dos demais no âmbito dos homens de preto.

Justíssima esta página de gratidão, subscrita pelos membros da Câmara Municipal de Porto Alegre.

Nada de melhor poderia acontecer nesta altura de toda a história do futebol brasileiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário