Foto: Apito do Bicudo
Arbitragem é o ponto negativo do Brasileirão (1)
Arbitragem é o ponto negativo do Brasileirão (1)
A
escalada de equívocos de árbitros, assistentes, quartos-árbitros e assistentes
adicionais, que aconteceram até o presente momento, atestam de forma
irretocável, que várias equipes foram beneficiadas e outras prejudicadas.
Arbitragem é o ponto negativo do
Brasileirão (2)
O
equívoco perpetrado no final de semana que passou, na partida Internacional/RS
x Palmeiras/SP, pelo árbitro Francisco Carlos Nascimento (foto-Fifa/AL), que
validou o gol do atacante Barcos da equipe esmeraldina - (o atleta usou a mão
para tocar a bola para a rede), espelha com precisão a carência urgentíssima de
uma mudança radical de comportamento e de ação da CBF no setor de arbitragem.
Equívoco que foi reparado após cinco minutos de paralisação, com muita
discussão e de acordo com informações da imprensa presente ao Beira-Rio, com a
interferência de pessoas que não estavam dentro do campo de jogo.
Arbitragem é o ponto negativo do
Brasileirão (3)
Aliás, é
bom lembrar que não é a primeira vez que o indigitado árbitro se equivoca.
Recentemente, no jogo Atlético/PR X Joinvile/SC, pela Série B, na cidade Paranaguá (PR), Francisco
Carlos, assinalou pênalti a equipe catarinense, em lance que aconteceu há mais ou menos dois
metros fora da área penal. Alertado do “fiasco” pelo quarto árbitro, após uma
celeuma enorme, voltou atrás e marcou tiro livre direto contra o Atlético/PR.
E, por derradeiro, há quinze dias no Couto Pereira, no prélio Paraná Clube/PR x
Criciúma, Série B, inexplicavelmente, o árbitro em tela não assinalou um
pênalti indiscutível em favor da equipe paranaense. Neste lance
específico, a falta foi clarividente e aconteceu dentro do campo de
observação visual do árbitro.
Arbitragem é o ponto negativo do
Brasileirão (4)
O que se
espera para as próximas competições da CBF, é que haja uma melhor preparação da
confraria do apito, objetivando que os mesmos ao tomarem decisões no campo de
jogo (interpretar e aplicar as regras) - o façam de forma correta e valorizem o
mais disputado campeonato de futebol do planeta. A impressão que se tem em
alguns jogos, dada a interminável série de equívocos, a “pusilanimidade” e o
desinteresse dos guardiões das REGRAS DO JOGO DE FUTEBOL, é que a
arbitragem está fazendo turismo pelo País afora.
Arbitragem é o ponto negativo do
Brasileirão (5)
Mas para
isso acontecer, é imperativo um novo modelo de gestão substanciado a partir da
CA/CBF, que rompa com o sistema de formação vigente nas escolas de arbitragem,
e no “apadrinhamento vergonhoso” na indicação dos árbitros ao quadro nacional,
que vigora há muitos anos nas federações estaduais.
Arbitragem é o ponto negativo do
Brasileirão (6)
O
árbitro é humano, não é uma máquina. Por isso tem o direito de errar. É
importante lembrar, que estamos às portas da Copa das Confederações e logo a
seguir da Copa do Mundo. E se medidas eficazes não forem colocadas em prática,
visando extirpar os vícios de origem que
trazem no bojo os árbitros das suas federações, fatalmente a arbitragem
brasileira no Mundial de 2014, terá funções secundárias.
Incompatível (1)
A CBF,
objetivando conseguir uma fiscalização mais eficiente dos árbitros nos seus
campeonatos, implementou a função dos Observadores de Árbitros, cujas missão precípua é avaliar
o desempenho dos membros desta categoria, para que se possa obter a verdadeira capacidade do quarteto de
arbitragem. Sucede que essa função vem sendo designada há vários anos a
pessoas sem o devido conhecimento das leis do jogo e sem a menor
identidade com o árbitro de futebol.
Incompatível (2)
Explico:
a CBF concedeu autonomia as federações estaduais para que as mesmas indiquem os
nomes para exercer tal mister, que é remunerado. Resultado: a coisa desandou e
há informações de que há gente laborando nessa função, que não domina as Regras
do Jogo de Futebol e é semianalfabeto na língua portuguesa. Já imaginaram a
qualidade das avaliações que estão chegando as mãos da CA/CBF?
Incompatível (3)
Não
obstante o exposto na nota acima, dirigentes de entidades de classe eleitos
para defender os interesses da categoria dos apitadores, passaram a exercer a
função de observadores/assessores de arbitragem na Copa do Brasil e no
Brasileirão e na composição das Comissões de Arbitragem em diferentes
federações.
Incompatível (4)
Pergunta-se:
com que imparcialidade esses dirigentes de entidades classistas, que prometeram
quando eleitos defender os interesses da categoria (árbitros) junto as
federações/clubes e CBF, irão se posicionar na defesa dos seus associados, se
estão exercendo funções remuneradas e
gozando das prebendas na CBF e nas federações? Esse tipo de comportamento é
aético, inconciliável e está conspirando contra a independência, a qualidade e o avanço no processo de profissionalização do
árbitro de futebol no Brasil.
Incompatível (5)
Aos que
defendem essa posição de dubiedade antiética dos dirigentes classistas, informo
que o futebol do Paraná vivencia há oito anos situação similar e os resultados estão expostos na fragilidade que tomou de
assalto o quadro de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol. Fragilidade
que não revelou nenhum árbitro ao longo do tempo mencionado, e não conseguiu
indicar nenhum apito para participar do processo seletivo de Asp/Fifa, em
2010/2011/2012.
XXXI da Anaf (1)
Acontece
nos dias 9, 10 e 11 de novembro na sede da Federação Paulista de Futebol, o 31º
Congresso Brasileiro de Entidades e Árbitros de Futebol. Espera-se nesse
evento, que a direção da (Anaf) Associação Nacional de Árbitros de Futebol,
apresente uma posição factível em relação ao Projeto de Lei 6405/2002 e seus
apensos, que versam sobre a profissionalização do árbitro de futebol, que está
estacionada no Congresso Nacional.
XXXI da Anaf (2)
Recebo
informações de Brasília de que a regulamentação da profissão do árbitro de
futebol como planejam os homens da arbitragem é inviável. Por quê? Porque ninguém
quer assumir (CBF, federações, clubes e a TV) - a responsabilidade de ser o empregador do
árbitro e, por extensão, pagar as taxas de arbitragem e os tributos como INSS,
FGTS e o PIS sobre o total da folha de pagamento.
XXXI da Anaf (3)
A outra
informação que recebi, diz que para não
confrontar a Fifa que exige árbitros profissionais no Mundial/14, no Brasil, há um grupo de juristas estudando a legislação
brasileira no sentido de viabilizar a profissionalização dos dez árbitros que
compõe o quadro da Fifa e dos dez árbitros assistentes do quadro internacional
do futebol brasileiro.
XXXI da Anaf (4)
Diante
de tudo que se leu, se a Anaf deseja obter o reconhecimento e a
credibilidade dos homens do apito em
âmbito nacional, só há uma saída: sair do evento nominado muito maior do que é. Ou seja:
apresentar um estudo alternativo de alto nível ao Projeto de Lei 6405/02, com
embasamento jurídico a Câmara dos Deputados. Caso contrário, “tudo continuará
como Dantes no Quartel de Abrantes”.
Em tempo: nada mudará
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