Foto: Allan Costa
Premido
por todos os lados com críticas contundentes, e contemplando a
autoestima e a credibilidade do rebanho que maneja há sete anos
ininterruptos atingir
o fundo do poço, Afonso Vitor de Oliveira, lançou no sorteio para o clássico Coritiba x Paraná Clube, o desconhecido Rafael
Traci
(foto). Digo desconhecido, porque o árbitro em tela não é frequentador
assíduo dos sorteios e a maioria da mídia esportiva da capital, quando
foi anunciado o seu nome para dirigir o indigitado jogo, afirmou
tratar-se de um novato. Nunca é demais lembrar,
que a autoestima e a credibilidade qualitativa dos homens que apitam o
campeonato paranaense, foram atiradas no limbo pelas péssimas
arbitragens do grupo que ostenta o escudo da CBF, e Rafael foi
incorporado a esse grupo há poucos dias. Portanto, seria injusto
debitar nos seus ombros, a débâcle técnica que assola os membros do
apito da Casa Gêneris Calvo.
Pois
bem, Traci, em que pese ter apitado o primeiro clássico da sua carreira e
o descrédito total que vivencia toda a arbitragem paranaense neste
momento,
e a chuva torrencial que caiu em Curitiba antes e durante o Paratiba,
teve uma atuação perfeita em todos os quesitos exigidos pela Fifa, que
são: o técnico, que versa sobre a interpretação e aplicação das Regras
de Futebol.
O
tático, que determina ao árbitro posicionar-se à esquerda da bola e da
jogada, objetivando ter o assistente mais próximo e as jogadas dentro do
seu campo
visual. Para isso, diz a Fifa, o árbitro utilizará o sistema diagonal.
Em assim agindo, o apitador e os assistentes, têm os lances do jogo
(impedimento, bola em jogo ou fora de jogo, oportunidades de gol,
disputas de bola, agarra-agarra dentro
da área penal etc..) de diferentes ângulos com uma visão múltipla e periférica.
Fisicamente,
deslocou-se em curta, média e alta velocidade do primeiro ao último
minuto, sem demonstrar qualquer deficiência, mas é bom acrescentar que o
árbitro
teve um aliado excelente nos deslocamentos, que foi a ótima drenagem do
gramado do Couto Pereira. E no quesito psicológico, demonstrou equilíbrio extraordinário nas tomadas
de decisões, sobretudo, quando submetido a pressões de diferentes dimensões pelos atletas no campo de jogo.
A arbitragem de Rafael Traci, foi a segunda neste campeonato, a outra foi de Leonardo Zigari Zanon, no clássico
do
primeiro turno, Atlético/PR 0 x 1 Paraná Clube, que teve equilíbrio,
inteligência, frieza, às vezes educada e polida, dependendo das
circunstâncias, porém, quando necessário, foi dura e enérgica na
condução da partida. Nota da arbitragem,10.
PS: Momentaneamente, a autoestima e a credibilidade da confraria dos homens de preto da FPF foi recuperada.
Resta saber, como
agirá nas próximas rodadas a Comissão de Árbitros da entidade, em
relação a Adriano Milczvski, Edivaldo Elias da Silva e outros, que
colaboraram
de forma significativa com erros de interpretação e aplicação das Regras
de Futebol, para a perda da autoestima e da credibilidade do quadro da
arbitragem paranaense. Excluo desta relação, Antonio Denival de Morais,
um sujeito sério e um exemplo de Policial
Militar.
Dois clássicos no segundo turno do Paranaense; dois árbitros estreando em clássicos na carreira; os dois árbitros elogiados. As chances devem ser dadas às pessoas certas.
ResponderExcluirPrezado internauta, o que se espera daqui pra frente é que a Comissão de Arbitragem da Federação Paranaense de Futebol, encerre o ciclo de "protecionismo que vinha sendo concedido áqueles que não agregaram nada, absolutamnete nada nos últimos tempos em termos qualitativos a arbitragem do futebol do Paraná. Sou um torcedor do árbitro, não da Comissão de Arbitragem.
ExcluirConcordo plenamente. Esta nova geracao esta mostrando competencia, eis ai o exemplo da perfeita arbitragem do classico Coritiba x Parana comandado pelo arbitro Rafael Traci.
ResponderExcluirDanilo LM.Soares
Caro internauta, nunca devemos desprezar a experiência, sobretudo daqueles que são possuidores de tal qualidade. No entanto, a arbittragem do futebol do Paraná, precisa sofrer um processo de mutação incontinenti, ou então irá desaparcer no cenário nacional. Cabe aos que estão no comando de tão importante missão, iniciar essa mutação. Reafirmo o que tenho dito inúmeras vezes: sou contrário aos métodos obsoletos do sr. Afonso Vitor de de Oliveira e seus companheiros de Comissão de Arbitrtagem. Nunca torci e não torço contra árbitro ou árbitros. Sou e serei contra o estado de letargia vergonhoso que tomou de assalto n~çao só a comissão, como também, o próprio quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol. Enquanto o setor que dirige a confraria do apito paranaense, continuar pensando e agindo como se estivéssemos no século passado, a situação vai piorar e em curto espaço de tempo, o árbitro de futebol do Estado do Paraná, irá desaparecer do cenário nacional.
ExcluirBicudo