quinta-feira, 30 de maio de 2013

Notícias do apito



Foto: Fifa.com
Reconhecimento a um talento (1)
Convidado para o Seminário de Excelência de Arbitragem da Fifa, no Rio de Janeiro, que será ultimado nesta sexta-feira (31), Carlos Eugênio Simom, foi a principal atração entre os homens de preto, que foram selecionados para a Copa das Confederações, do Mundial Sub-20 na Turquia, e, da Copa do ano que vem no Brasil.
Reconhecimento a um talento  (2)
Durante algumas horas, Simon trocou ideias, deu sugestões, tirou fotos, concedeu inúmeras entrevistas para a Fox Sports e outras redes de TV, em português, inglês, espanhol e italiano, e dialogou em alto nível com Oscar Ruiz e  Massimo Busacca, o chefe de árbitros da entidade que controla o futebol no planeta.
Reconhecimento a um talento (3)
Além de rever alguns companheiros que laboraram com Simon nos Mundiais de 2002 no Japão, 2006 na Alemanha e 2010 na África do Sul, o mais laureado apito do futebol brasileiro, fez questão de enfatizar que a sua presença naquele recinto, tinha a missão precípua de apoiar de forma incondicional a arbitragem brasileira.
Simon adverte os cartolas
Embora tenha ocorrido alguns avanços na arbitragem brasileira nos últimos anos, Simon, disse a este colunista, que é imperativo que a CBF e sua Comissão de Árbitros, incrementem a cada dia a preparação dos nossos árbitros pré-selecionados para a Copa de 2014, ou então nossos apitos enfrentarão sérias dificuldades de adaptação  no que é exigido pela Fifa, no que concerne à arbitragem.
Eis o olho mágico
Massimo Busacca, o chefe da confraria do apito da Fifa, que está a direita de Zico na foto, observou, leu e ouviu muito, mas falou muito pouco. Segundo um interlocutor que teve acesso as palestras e aos treinamentos que foram ministrados por Busaca aos árbitros, no Centro de Treinamento do ex-atleta, Zico, o homem que tem a missão de preparar árbitros e assistentes para as competições da Fifa, é um exímio pragmático.
Arbitragem é o calcanhar de aquiles
O grande nome da arbitragem da Fifa – Masimo Busacca - viaja nesta sexta-feira à Europa, mas volta no dia 8 de junho para a Copa das Confederações. Porém, antes da sua partida, embora não tenha pronunciado uma única palavra sobre o tema, a expressão do seu cenho facial deixou claro, que leva consigo uma séria preocupação: A dimensão técnica das arbitragens sul-americanas. E é absolutamente certa esta sua impressão, pois torna-se quase notório que o “apito”, na América do Sul, com exceção de Enrique Osses (Fifa/Chile) e Wilmar Roldán (Fifa/Colômbia), distancia-se de outros Países do planeta à falta de uma especialização, que se pode dizer compulsória, pois dado que essas pessoas tem a missão mais importante, sempre que se fale em futebol. Temos muito, ainda, e muito a aprender. Mas chegaremos lá.   
Decadência sem fim
Dada as constantes críticas contra o modelo de gestão anacrônico, que, viceja na comissão de arbitragem da (FPF) Federação Paranaense de Futebol há oito consecutivos, não escolhi nenhum árbitro como o melhor do último Campeonato Paranaense.  Esse fato tem provocado inúmeros e-mails na minha caixa eletrônica, e, quando transito pela cidade de Curitiba, me perguntam o porquê de assim proceder. Explico: Há uma decadência de qualidade no quadro de árbitros da (FPF), que teve início em 2005, e desde então, essa qualidade vem  se acentuando ano após ano, sem que nada tenha sido efetivado para dar fim nessa debâcle.  Portanto, indicar o melhor apito de 2013 do Campeonato Paranaense, seria uma incoerência inominável, num quadro de árbitros com conteúdo fraquíssimo.    

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