domingo, 30 de junho de 2013

Assessor ainda é uma interrogação



Na semana que passou, afirmei aqui neste espaço, que a função do assessor de arbitragem no futebol brasileiro foi banalizada sob a chancela da CA/CBF - Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol, que é presidida na atualidade pelo sr. Antonio Pereira da Silva. Também afirmei que, Edson Rezende Oliveira, Sérgio Corrêa da Silva e Aristeu Leonardo Tavares, quando estiveram a frente dessa comissão, pouco ou nada realizaram para dar um basta nessa aberração.
 
Diante da notícia acima veiculada, recebi várias correspondências  eletrônicas que afirmam serem as pessoas acima mencionadas, vítimas de um crítica injusta deste colunista e que os mesmos não tem autonomia para  equacionar essa disfunção, porque quem decide o imbróglio dos assessores de arbitragem, não são eles e sim o presidente da CBF.
 
Discordo em gênero, número e grau daqueles que saíram em defesa do indigitado quarteto, porque se for para assumir o cargo de dirigente máximo da arbitragem brasileira sem independência, inclusive para escolher sua equipe e nomear assessores de árbitros de excelência, o mínimo que todos deveriam ter feito, era não assumir e ponto final.
 
Sobretudo, porque o manual do assessor diz que: A avaliação quando bem realizada é de extrema utilidade a CA/CBF e aos árbitros. Para a comissão, porque permite conhecer melhor seus apitos e, por consequência, otimizar seu crescimento e aproveitamento. Aos árbitros, porque os orienta e possibilita o autoconhecimento, que permite aprimorar as qualidades e minimizar as deficiências.
 
A CBF afirma no manual, que escala os assessores de arbitragem, objetivando que haja interação dessa tarefa com a atividade  desenvolvida pelos árbitros, possibilitando assim, a tão sonhada padronização nas tomadas de decisões do árbitro e seus assistentes, na condução de uma partida
 
Consta ainda no manual do assessor, que a CBF incentiva-o a relatar no seu relatório, se um árbitro novo tem ou não potencial para crescer na carreira, já que, uma avaliação inadequada trará prejuízos ou benefício ao avaliado, alavancando a sua carreira ou lhe prejudicando na ascensão junto a Classificação Nacional dos Árbitros (CNA) da CBF, pág. 132, livro Regras de Futebol.
 
Diante do que se leu, pergunto: Quem nunca vestiu um uniforme de árbitro de futebol e não apitou sequer uma pelada de menino de conjunto residencial, pode exercer tão sibilina missão? E de resto, o assessor de arbitragem no futebol brasileiro, da forma como está,  é uma “implementação” absurda.
 
PS: Na sexta-feira (5) reinicia a Série (B) e no sábado (6) a Série (A) do Campeonato Brasileiro, que foi paralisado em função da Copa das Confederações. Ressalte-se que o desempenho dos homens de preto designados pela CA/CBF, nas rodadas iniciais na Copa do Brasil e no Brasileirão deste ano, com raríssimas exceções, foram sofríveis.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário