segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Árbitro bom, cumpre as Regras de Futebol



Indicado pela CBF à Fifa, para o processo pré-seletivo para a Copa do Mundo de 2014, o árbitro Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP), protagonizou um dos maiores fiascos que se tem conhecimento nos anais da arbitragem brasileira.

É importante lembrar, que o indigitado apito foi escolhido pelo Know How que amealhou ao longo da sua carreira e por ser o árbitro que foi preparado pela CA/CBF, com o objetivo de fazer parte da elite dos apitadores que serão escolhidos para dirigirem as 32 partidas do Mundial, que será realizado no Brasil.

Submetido aos testes físicos da entidade internacional sob os olhares imutáveis do PhD em educação física da Fifa e da Uefa, o belga Werner Helsen, em duas oportunidades, Seneme foi reprovado. A primeira, em setembro de 2012, em Zurique e, posteriormente, nos primórdios deste ano, quando então foi desligado sumariamente do processo.

Eliminado da Copa do Mundo por não atingir os índices exigidos nos testes físicos pela entidade que controla o futebol no planeta, Wilson Seneme,  em que pese seu histórico de reprovações, continua ostentando o escudo da Fifa.

Inclusive, no seu retorno ao cotidiano do futebol brasileiro, foi novamente reprovado em um novo teste físico. Mas, lembro ao internauta, que estamos no Brasil, o País do “jeitinho”. Tanto é verdade que, a CA/CBF deu um jeito e provocou um novo teste físico há poucos dias em Blumenau (SC), para árbitros, assistentes e outros que não atingiram os índices, como Seneme  e no final todos foram aprovados.


Foto: CBF
Pois bem, Seneme vem aí na próxima quarta-feira, quando apita Atlético/PR x Internacional/RS, pela Copa do Brasil.  Resta esperar que o professor de educação física de Americana (SP) - não apresente nenhum problema de ordem física, técnica, tática e psicológica.  Até porque, diante da orgia de erros que vem acontecendo nas tomadas de decisões de árbitros e assistentes nas Séries A e B do Brasileirão e na Copa do Brasil em 2013, o paulistano Seneme, tem o dever ético e moral de amenizar a sequencia interminável de prejuízos, que a confraria do apito nacional vem propiciando ao futebol pentacampeão do mundo.  

E, aos áulicos, um recado: Não adianta vir com a “galhofa” que Seneme  é uma reserva moral da arbitragem brasileira.  A Fifa determina que:  “Arbitrar bem é sentir o jogo que está dirigindo, para possibilitar seu desenvolvimento natural, somente interferindo para cumprimento das Regras de Futebol e, especialmente, do seu espírito que é punir o infrator”.

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