O site REFEREETIP, um dos mais conceituados da Europa no tema
arbitragem, sediado em Lisboa (Portugal), está desenvolvendo uma pesquisa com
os internautas em âmbito mundial, com o intuito de saber quem foi o melhor
árbitro de futebol do mundo em 2013. No aludido site estão inseridos para o
internauta votar os nomes dos seguintes árbitros: Bjorn Kuipers (Holanda),
Carlos Velasco (Espanha), Cuneyt Cakir (Turquia), Damir Skomina (Eslovênia), Felix
Brich (Alemanha), Gianluca Rocchi (Itália), Howard Webb (Inglaterra), Mark Clattenblurg
(Inglaterra), Milorad Mazic (Sérvia), Pedro Proença (Portugal), Ravshan Irmatov
(Uzbequistão), Stephane Lannoy (França) e Wolfgang Stark (Alemanha).
Observando a indigitada lista, vislumbrei apitos de doze países, muitos
sem nenhuma tradição futebolística e não encontrei nenhum árbitro do futebol
Sul-Americano, inclusive do futebol brasileiro. A não inclusão na lista em tela
de nenhum dos apitos que atuam na América do Sul, reflete de forma inexorável a
distância que existe entre o conceito de formação, de preparação e de
capacitação continuada que é empregada pelos europeus no setor das arbitragens.
E, por extensão, escancara o modelo arcaico praticado pelos responsáveis da arbitragem Sul-Americana, incluso, o quadro de árbitros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), um dos mais pobres do Continente.
E, por extensão, escancara o modelo arcaico praticado pelos responsáveis da arbitragem Sul-Americana, incluso, o quadro de árbitros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), um dos mais pobres do Continente.
A pobreza qualitativa do árbitro de futebol no Brasil, está ancorada no
continuísmo que está impregnado há décadas nas comissões de arbitragens das
federações estaduais e no comando da Comissão de Árbitros da CBF. Tanto na CBF como nas federações, há um grupo
de pessoas com ideias e ações anacrônicas, que vem se revezando há vários anos
na direção da arbitragem e o reflexo negativo pode ser visto a cada rodada, nas
tomadas de decisões de árbitros e assistentes nas competições estaduais e na
entidade que rege o futebol brasileiro.
Além do exposto no parágrafo acima, há uma outra prática dolorosa que
tem contribuído para o enfraquecimento qualitativo da arbitragem brasileira. A
cooptação efetivada pela CBF e as federações, junto aos dirigentes da Anaf, de
alguns sindicatos e das associações de árbitros. Dirigentes que ao invés de se
moverem na direção dos interesses dos seus filiados, “rastejam” de maneira antiética, para obter a designação de assessores de arbitragem
ou delegado especial, nos campeonatos das entidades nominadas, por míseros
reais.
Mas, se alguém pensa que haverá
mudanças relacionadas à arbitragem, pode tirar o cavalo da chuva. Explico: O
ano que vem tem eleição na CBF, nas federações estaduais e o voto de cabresto
nos currais eleitorais vai correr solto.
Diante do que se leu acima, o trio de árbitros brasileiros que foi
indicado pela CA/CBF para atuar na Copa de 2014, deve colocar as “barbas de
molho” e correr atrás do prejuízo, objetivando o aprimoramento técnico, tático,
físico e psicológico de excelência exigido pela entidade internacional. Na Fifa
não tem o famoso “jeitinho” brasileiro”.
Finalizando, gostem ou não da informação, fui informado por uma fonte
fidedigna e com acesso a Massimo Busacca, o chefe de arbitragem da Fifa, de que o Comitê de Árbitros que é presidido
por Jim Boyce, está de posse de vídeos de vários jogos realizados no futebol
Sul-Americano nas temporadas 2011/2012 e 2012/2013. O meu interlocutor não soube
precisar qual foi a avaliação do que viram os homens que manejam o apito em
Zurique, porém, em se tratando do desempenho sofrível que tivemos nos torneios
da CBF nos últimos dois anos, é bom ficar de “antena ligada”.
Simon em encontro com a presidente Dilma Rousseff.
PS: E, se há alguma dúvida na didática que vem sendo utilizada na formação e no aprimoramento do árbitro brasileiro, basta
acessar o site da Federação
Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) - organismo reconhecido pela Fifa, que versa
sobre os melhores árbitros de futebol de
todos os tempos. Carlos Eugênio Simon (foto), ex-árbitro Fifa (RS) que encerrou sua
carreira há três anos, é o único brasileiro que consta na lista da (IFFHS), na 32ª posição no Ranking.
PS (1): A pesquisa do REFEREETIP não é para saber quem é o melhor árbitro da Europa. Ela é concisa: Quem é o melhor árbitro de futebol do planeta.
PS (1): A pesquisa do REFEREETIP não é para saber quem é o melhor árbitro da Europa. Ela é concisa: Quem é o melhor árbitro de futebol do planeta.
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