Além da indicação da
entidade de onde o árbitro é egresso, a Fifa estabelece algumas premissas no
processo seletivo antes de nomear definitivamente um árbitro para participar
das suas competições. Dito isto, Sandro Meira Ricci (foto/Fifa/PE), está um
pouco à frente do seu compatriota Heber Roberto Lopes (Fifa/SC), no que
concerne a escolha de quem será o apito brasileiro selecionado para a Copa do
Mundo/2014.
Ricci leva vantagem
sobre Lopes, porque desde que foi indicado não reprovou em nenhum dos testes
médico, teórico, físico, prático (campo de jogo), nos idiomas inglês e
espanhol, e, sobretudo, pela designação e a excelente vitrine que lhe ofereceu
Massimo Busacca, na final do Mundial de Clubes da Fifa/2013, entre Bayer de
Munique x Raja Casa Blanca.
O conceito de Sandro
Ricci junto a entidade que controla o futebol no planeta, dada a sua brilhante
performance na partida em tela, cresceu sobremaneira perante a Comissão de
Arbitragem da Fifa, e tudo indica que o seu passaporte está carimbado para o
Mundial deste ano em solo brasileiro.
Alex Livesey/Fifa
Alex Livesey/Fifa
De Zurique vem a
informação de que na próxima terça e quarta-feira, os homens que compõe a
direção do setor do apito da entidade internacional, reunir-se-ão na sede da
Fifa e se tudo sair a contento, uma pré-lista de árbitros e assistentes deve
ser anunciada.
A mesma informação
que recebi diz que como a maioria das competições futebolísticas está em
andamento, para evitar surpresas como contusões ou deficiências técnicas ou
problemas diversos, a decisão final sobre os trinta e três trios de arbitragem
e os seis árbitros reservas, escolhidos com olhos de lince por Busacca, só será
anunciada nos primeiros dias de maio do ano em curso.
PS: A CBF vem
trabalhando politicamente nos bastidores, no sentido de incluir um segundo árbitro brasileiro na Copa. Se
lograr êxito na sua sibilina missão e Heber Roberto Lopes, corresponder as
expectativas até o momento do anúncio dos escolhidos, suas chances são
alvissareiras.
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