segunda-feira, 14 de abril de 2014

Braatz na FPF: Avanço ou retrocesso?

A principal notícia no que tange a arbitragem do futebol do Paraná, que se ouviu no final da decisão do Campeonato Paranaense, entre o Maringá FC x Londrina EC, disputada no estádio Willie Davids, no domingo que passou, que laureou a equipe do Londrina EC, com o cetro de campeã, não foi o ótimo desempenho nas 189 tomadas de decisões que tomou, o árbitro Fabio Filipus, que dirigiu a partida.
O alvo dos comentários, foi o ex-árbitro assistente da Fifa Roberto Braatz (foto), atual presidente da associação dos árbitros/PR.  Enquanto os maringaenses se lamuriavam pela perda do campeonato e os londrinenses se esmeravam nas comemorações pela conquista de campeão, um pequeno grupo discutia os prós e os contra sobre um futuro convite que poderá ser feito a Braatz, para comandar a Comissão de Arbitragem da Federação Paranaense de Futebol (FPF).   
           Da esquerda para a direita, Braatz, Simon e Hausmann, o trio da Copa na África do Sul

Como existe um dito popular de que onde há fumaça há fogo, penso que se  vier a se concretizar o convite para Braatz assumir a direção dos homens de preto da casa Gêneris Calvo, sua indicação não sofrerá nenhum óbice. Porém, é de fundamental importância, que Roberto Braatz tenha em mente duas posições: Primeiro,  deve renunciar a presidência da associação dos árbitros. É incompatível, antiético, imoral e ilegal, presidir a entidade de classe da confraria do apito paranaense e ao mesmo tempo ser diretor da (FPF) e, por consequência, da Comissão de Arbitragem.    
Segundo, que elabore um projeto com conteúdo relevante de curto, médio e longo prazo, que propicie ao quadro da arbitragem paranaense sair da humilhante posição de atraso em que se encontra em âmbito nacional. Aliás, aqui cabe um parênteses: Por desleixo e pela implementação de um modelo de gestão da atual comissão, que remonta o tempo que se amarrava cachorro com linguiça,  o Paraná perdeu as duas vagas de árbitro na Fifa.   
Projeto que ao ser apresentado aos homens do apito da (FPF), se Braatz for ungido diretor, contemple no seu bojo, uma escola de formação de árbitros de alto nível, composta por pessoas que vivenciaram a atividade de árbitro de futebol e estejam em consonância com a realidade vigente no setor. Escola de árbitros que deverá implantar um curso de capacitação continuada a todos os árbitros, independente de ser do quadro nacional da CBF ou não.
E, por derradeiro, que a futura comissão de árbitros da (FPF) a exemplo da escola, seja formada por profissionais com notório conhecimento sobre as Regras de Futebol.   

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