A
principal notícia no que tange a arbitragem do futebol do Paraná, que se ouviu
no final da decisão do Campeonato Paranaense, entre o Maringá FC x Londrina EC,
disputada no estádio Willie Davids, no domingo que passou, que laureou a equipe
do Londrina EC, com o cetro de campeã, não foi o ótimo desempenho nas 189
tomadas de decisões que tomou, o árbitro Fabio Filipus, que dirigiu a partida.
O
alvo dos comentários, foi o ex-árbitro assistente da Fifa Roberto Braatz (foto), atual
presidente da associação dos árbitros/PR. Enquanto os maringaenses se lamuriavam pela
perda do campeonato e os londrinenses se esmeravam nas comemorações pela
conquista de campeão, um pequeno grupo discutia os prós e os contra sobre um
futuro convite que poderá ser feito a Braatz, para comandar a Comissão de
Arbitragem da Federação Paranaense de Futebol (FPF).
Da esquerda para a direita, Braatz, Simon e Hausmann, o trio da Copa na África do Sul
Como
existe um dito popular de que onde há fumaça há fogo, penso que se vier a se concretizar o convite para Braatz
assumir a direção dos homens de preto da casa Gêneris Calvo, sua indicação não
sofrerá nenhum óbice. Porém, é de fundamental importância, que Roberto Braatz
tenha em mente duas posições: Primeiro, deve renunciar a presidência da associação dos
árbitros. É incompatível, antiético, imoral e ilegal, presidir a entidade de
classe da confraria do apito paranaense e ao mesmo tempo ser diretor da (FPF)
e, por consequência, da Comissão de Arbitragem.
Segundo,
que elabore um projeto com conteúdo relevante de curto, médio e longo prazo,
que propicie ao quadro da arbitragem paranaense sair da humilhante posição de
atraso em que se encontra em âmbito nacional. Aliás, aqui cabe um parênteses:
Por desleixo e pela implementação de um modelo de gestão da atual comissão, que
remonta o tempo que se amarrava cachorro com linguiça, o Paraná perdeu as duas vagas de árbitro na
Fifa.
Projeto
que ao ser apresentado aos homens do apito da (FPF), se Braatz for ungido
diretor, contemple no seu bojo, uma escola de formação de árbitros de alto
nível, composta por pessoas que vivenciaram a atividade de árbitro de futebol e
estejam em consonância com a realidade vigente no setor. Escola de árbitros que
deverá implantar um curso de capacitação continuada a todos os árbitros,
independente de ser do quadro nacional da CBF ou não.
E,
por derradeiro, que a futura comissão de árbitros da (FPF) a exemplo da escola,
seja formada por profissionais com notório conhecimento sobre as Regras de
Futebol.
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