A primeira e principal mensagem
da Fifa aos árbitros e assistentes contida na página inicial do livro Regras de
Futebol, preconiza que: “A arbitragem
exige concentração, controle emocional, pleno domínio das regras, ótimo
condicionamento físico, o melhor posicionamento possível no campo com a bola em
jogo, firmeza nas decisões e, sobretudo, imparcialidade e entusiasmo”.
Além do exposto, a
entidade que controla o futebol no planeta, define que o árbitro para ter um
desenvolvimento em consonância com as leis que regem o futebol dentro das
quatro linhas deve: “Sentir o jogo, ou seja, realizar uma leitura da partida
que vai dirigir, o que irá propiciar que o prélio que estiver apitando, flua
normalmente. E que a interferência do homem de preto só deve ocorrer quando
houver infração das regras. Até porque, a função precípua do árbitro é punir o
infrator.
O preâmbulo acima se
aplicado aos árbitros e assistentes que foram designados pela CA/CBF, na Copa
do Brasil e nas rodadas iniciais do Brasileirão/2014,
reprovaria 39,4% dos árbitros e 58,3% dos assistentes. É uma lástima o que está
acontecendo.
Além de explicitarem desconhecimento
aos quesitos acima nominados na escalada interminável de erros primários nas
tomadas de decisões, árbitros e assistentes, atestam com rara precisão via
atuações medíocres em todas as competições da CBF, a incompetência e, por extensão,
a indigência que viceja nas comissões de arbitragem e nas escolas de formação
de árbitros das federações estaduais de futebol.
O que está acontecendo na
arbitragem brasileira nas últimas décadas tem um nome: O continuísmo. Vinculado
ao continuísmo, é visível a ausência de um projeto de aprimoramento e de
renovação nas comissões de arbitragem das federações, no comando e na didática
aplicada nas escolas de formação de árbitros dessas entidades.
Se a CBF e sua Comissão de
Árbitros não tomarem medidas perfurocortantes nas próximas rodadas, em desfavor
da legião de apitos e bandeiras que estão interpretando e aplicando “grosseiramente”
as Regras de Futebol, aquele que já foi considerado o maior campeonato de
futebol do planeta, o CAMPEONATO BRASILEIRO, irá para o
beleléu. O resto é blá-blá-blá.
PS: Me questionam os
motivos pelos quais não individualizo os equívocos e os nomes dos árbitros e
assistentes que os cometeram nesta temporada nos torneios da CBF. Resposta: Se
fosse nominá-los um a um, no mínimo teria que escrever muitas colunas. A CA/CBF tem conhecimento de quem é e a dimensão
dos erros “vergonhosos” que esta gente está perpetrando contra o futebol
pentacampeão. Até porque, em cada
partida é escalado um assessor de árbitros e em algumas pelejas, um delegado
especial. Assessor e delegado que recebem regiamente sua taxa de arbitragem,
diárias e passagens dos clubes.
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