segunda-feira, 12 de maio de 2014

Atividade que exige ciência e consciência

A primeira e principal mensagem da Fifa aos árbitros e assistentes  contida na página inicial do livro Regras de Futebol,  preconiza que: “A arbitragem exige concentração, controle emocional, pleno domínio das regras, ótimo condicionamento físico, o melhor posicionamento possível no campo com a bola em jogo, firmeza nas decisões e, sobretudo, imparcialidade e entusiasmo”.
Além do exposto, a entidade que controla o futebol no planeta, define que o árbitro para ter um desenvolvimento em consonância com as leis que regem o futebol dentro das quatro linhas deve: “Sentir o jogo, ou seja, realizar uma leitura da partida que vai dirigir, o que irá propiciar que o prélio que estiver apitando, flua normalmente. E que a interferência do homem de preto só deve ocorrer quando houver infração das regras. Até porque, a função precípua do árbitro é punir o infrator.
O preâmbulo acima se aplicado aos árbitros e assistentes que foram designados pela CA/CBF, na Copa do Brasil e nas  rodadas iniciais do Brasileirão/2014, reprovaria 39,4% dos árbitros e 58,3% dos assistentes. É uma lástima o que está acontecendo.
Além de explicitarem desconhecimento aos quesitos acima nominados na escalada interminável de erros primários nas tomadas de decisões, árbitros e assistentes, atestam com rara precisão via atuações medíocres em todas as competições da CBF, a incompetência e, por extensão, a indigência que viceja nas comissões de arbitragem e nas escolas de formação de árbitros das federações estaduais de futebol.
O que está acontecendo na arbitragem brasileira nas últimas décadas tem um nome: O continuísmo. Vinculado ao continuísmo, é visível a ausência de um projeto de aprimoramento e de renovação nas comissões de arbitragem das federações, no comando e na didática aplicada nas escolas de formação de árbitros dessas entidades.
Se a CBF e sua Comissão de Árbitros não tomarem medidas perfurocortantes nas próximas rodadas, em desfavor da legião de apitos e bandeiras que estão interpretando e aplicando “grosseiramente” as Regras de Futebol, aquele que já foi considerado o maior campeonato de futebol do planeta, o CAMPEONATO BRASILEIRO, irá para o beleléu. O resto é blá-blá-blá.   
PS: Me questionam os motivos pelos quais não individualizo os equívocos e os nomes dos árbitros e assistentes que os cometeram nesta temporada nos torneios da CBF. Resposta: Se fosse nominá-los um a um, no mínimo teria que escrever muitas colunas. A CA/CBF tem conhecimento de quem é e a dimensão dos erros “vergonhosos” que esta gente está perpetrando contra o futebol pentacampeão. Até porque,  em cada partida é escalado um assessor de árbitros e em algumas pelejas, um delegado especial. Assessor e delegado que recebem regiamente sua taxa de arbitragem, diárias e passagens dos clubes.

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