quarta-feira, 16 de julho de 2014

Arbitragem: O Mundial de 2018 já começou


         Foto: Conmebol
  • A Copa de 2018 que será efetivada na Rússia, teve inicio para árbitros e assistentes que almejam chegar até lá, assim que o excelente árbitro italiano Nicola Rizzolli, trilou seu apito ao final de Alemanha x Argentina.
  • A Fifa, embora tenha declarado a opinião pública que gostou do desempenho da arbitragem no Mundial, decidiu que vai incrementar e organizar cursos e seminários já existentes para instrutores, árbitros e árbitros assistentes em nível regional, nacional e internacional. Além disso, planejar e instituir programas de treinamento que preparem árbitros e assistentes para os mais importantes torneios da entidade.
  • Além de um programa de requalificação mensal dos árbitros e assistentes que estiveram no Brasil e que estão dentro do limite da idade e corresponderam as expectativas, a entidade lançará nos próximos meses um projeto para lapidar novos apitos e bandeirinhas, com alto potencial e com perspectivas de atingirem o campeonato na Rússia.  
  • A CA/CBF, dado o vergonhoso desempenho protagonizado nos testes físicos da Fifa, pelos ex-árbitros Leandro Vuaden e Wilson Luiz Seneme, que foram sumariamente desligados do processo da Copa do Mundo que passou, deveria romper as fronteiras do País e fazer uma estadia em Nyon (Suíça), sede da Uefa. Lá, os membros da direção da arbitragem nacional, além de realizarem um intercâmbio produtivo no setor do apito, iriam conhecer o Centro de Excelência de Arbitragem da Uefa (CORE).
  • O (CORE) é uma instituição que tem como objetivo estudar e desenvolver cientificamente as capacidades técnicas e a condição física dos jovens árbitros promissores, que demonstram qualidades para no futuro se tornarem árbitros da Uefa e da Fifa.
  • Além de Sandro Meira Ricci, que em 2018 terá 44 anos e realizou um ótimo trabalho na Copa que findou, o futebol brasileiro na nossa opinião, deveria planejar e implementar um projeto  de requalificação continuada, que encampe os árbitros Anderson Daronco, 33 anos, (Asp/Fifa/RS), Ricardo Marques Ribeiro, 35 anos (foto/Fifa/MG) e Wilton Pereira Sampaio, 33 anos (Fifa/GO). Em assim agindo, quando chegar o momento da indicação da arbitragem para os teste definitivos, os árbitros brasileiros estarão em condições de atender as exigências da entidade internacional.    
  • PS: A persistir a metodologia errônea, arcaica, decadente, empregada na formação dos novos árbitros pelas (26) federações estaduais, os novos juízes e bandeiras, serão formados e surgirão com os vícios dos demais. E a renovação da arbitragem brasileira, não terá o conjunto de características necessárias para termos um quadro de apitadores de excelência.    
  • PS(2): A frase, “Arbitrar bem é sentir o jogo para possibilitar o seu desenvolvimento natural, somente interferindo para cumprimento das regras e, especialmente, do seu espírito”, não é de autoria da Fifa. Mas sim, de Manoel Serapião Filho e a colaboração de Sérgio Corrêa da Silva e Luiz Cunha Martins.  

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