sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Daronco poderá ser o novo Simon dos Pampas


Liguei a televisão no SPORTV na quinta-feira que passou com um objetivo precípuo: Observar o desempenho do árbitro Anderson Daronco (Asp/Fifa/RS), no confronto pela Série (C), entre Juventude x Caxias, o denominado clássico (Caju). O mesmo Daronco que foi designado pela Comissão de Arbitragem da CBF, para comandar Internacional x Grêmio, no domingo (10), no Beira-Rio.

Vi, revi e trevi uma boa arbitragem, porém, faço duas observações ao árbitro em tela. Algumas concessões disciplinares que fez na partida que apitou, se permitidas num prélio de maior envergadura serão fatais e poderão prejudicá-lo.

Além do exposto, notei a repetição de outro equívoco que pode aniquilar a carreira de qualquer árbitro, sobretudo, de quem está começando. Árbitro que dá as costas ou sai de lado na cobrança dos tiros livres e de meta, está fadado ao insucesso.

Nestas circunstâncias, (tiro de meta e tiros livres), a Fifa determina que o posicionamento (tático) do árbitro, é sempre de frente para o lance. Se estiver nesta posição seu campo visual captará qualquer irregularidade e não precisará se socorrer dos assistentes que também poderão estar desatentos.    

Se Daronco se ater a ver de novo o (teipe), do clássico de Caxias do Sul, o Caju de número (275), verá que cometeu os erros aqui mencionados, mas, há tempo de corrigi-los. Basta um colóquio verbal com os dois ícones da arbitragem gaúcha, os ex-árbitros Carlos Eugênio Simon, Ciro Camargo e o impoluto José Mocelin.     

O indigitado árbitro e seu compatriota Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG), são jovens apitos promissores e se persistirem na mesma toada e buscarem o aperfeiçoamento dos pilares técnico, tático, físico, psicológico e social exigidos pela Fifa, abrem a perspectiva de num futuro próximo diante da mediocridade qualitativa que grassa na arbitragem brasileira, de se tornarem as opções do futebol pentacampeão no quesito arbitragem na próxima Copa do Mundo na Rússia.

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