Liguei a televisão no SPORTV na quinta-feira que passou com um objetivo precípuo:
Observar o desempenho do árbitro Anderson Daronco (Asp/Fifa/RS), no confronto
pela Série (C), entre Juventude x Caxias, o denominado clássico (Caju). O mesmo
Daronco que foi designado pela Comissão de Arbitragem da CBF, para comandar Internacional
x Grêmio, no domingo (10), no Beira-Rio.
Vi, revi e trevi uma boa arbitragem, porém,
faço duas observações ao árbitro em tela. Algumas concessões disciplinares que
fez na partida que apitou, se permitidas num prélio de maior envergadura serão
fatais e poderão prejudicá-lo.
Além do exposto, notei a repetição de outro
equívoco que pode aniquilar a carreira de qualquer árbitro, sobretudo, de quem
está começando. Árbitro que dá as costas ou sai de lado na cobrança dos tiros
livres e de meta, está fadado ao insucesso.
Nestas circunstâncias, (tiro de meta e tiros
livres), a Fifa determina que o posicionamento (tático) do árbitro, é sempre de
frente para o lance. Se estiver nesta posição seu campo visual captará qualquer
irregularidade e não precisará se socorrer dos assistentes que também poderão
estar desatentos.
Se Daronco se ater a ver de novo o (teipe), do
clássico de Caxias do Sul, o Caju de número (275), verá que cometeu os erros
aqui mencionados, mas, há tempo de corrigi-los. Basta um colóquio verbal com os
dois ícones da arbitragem gaúcha, os ex-árbitros Carlos Eugênio Simon, Ciro Camargo e o
impoluto José Mocelin.
O indigitado árbitro e seu compatriota
Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG), são jovens apitos promissores e se persistirem na mesma toada e buscarem o
aperfeiçoamento dos pilares técnico, tático, físico, psicológico e social
exigidos pela Fifa, abrem a perspectiva de num futuro próximo diante da
mediocridade qualitativa que grassa na arbitragem brasileira, de se tornarem as
opções do futebol pentacampeão no quesito arbitragem na próxima Copa do Mundo
na Rússia.
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