quinta-feira, 2 de outubro de 2014

(AAA) : A saga da ineficácia continua

Contestados sistematicamente pela ineficácia na função que “desempenham” na linha de fundo no mesmo lado dos assistentes e pelo elevadíssimo custo econômico que geram aos clubes da Série (A) do Campeonato Brasileiro, os (AAA) Árbitros Assistentes Adicionais designados pela CA/CBF, com raras exceções tem-se mostrado omissos nas suas atribuições determinadas pela Fifa.
A instituição internacional diz que poderão ser designados (AAA), de acordo com o regulamento da competição. Os (AAA) devem ser árbitros em atividades e da máxima categoria possível.
O regulamento da competição deve estabelecer o procedimento adiante, em caso de impossibilidade de o árbitro central continuar atuando se: o quarto árbitro substituirá o árbitro principal, ou o árbitro assistente adicional mais experiente substituirá o árbitro e o quarto árbitro passa a ser o (AAA).
A Fifa determina que são deveres dos (AAA): Sempre submetidos a decisão do árbitro da partida eles devem devem indicar: se a bola ultrapassou totalmente o campo de jogo pela linha de meta. Se houve tiro de canto (escanteio) ou tiro de meta. Se houve infrações e/outros incidentes que ocorreram fora do campo visual do árbitro da partida. Devem indicar as faltas e incorreções que possam observar melhor do que o árbitro, sobretudo, as que aconteçam dentro da área penal. E, se nas cobranças de pênaltis, o goleiro se adianta antes da bola ser tocada e se a bola ultrapassou na sua totalidade a linha de meta.
Os (AAA) ajudarão o árbitro a dirigir o prélio de acordo com as Regras do Jogo, porém, sempre cabendo ao juiz principal tomar a decisão definitiva. Os (AAA) utilizarão exclusivamente o sistema de comunicação eletrônica (fone de ouvido ou ponto eletrônico) e não bandeiras, para comunicar aquilo que viram ao árbitro do jogo. Em regra geral, os adicionais não deverão fazer sinais com as mãos. Todavia, em determinadas situações um sinal com a mão pode ser de grande valia. Não obstante, tal sinal deverá ter um sentido inequívoco, razão pela qual deve ser treinado antes da partida.
Pergunto: Por que os (AAA) que tem visão privilegeada atrás das metas, não comunicam via ponto eletrônico o agarra-agarra dentro da área penal nas cobranças de faltas e tiro de canto ao árbitro? Por que os (AAA) permitem que os gandulas postados há poucos metros atrás das metas sumam com a bola do jogo em determinadas partidas ou demorem para repor a bola aos goleiros? Por que os (AAA) observam várias trocas de agressões que fogem do campo visual do árbitro titular no transcurso de uma partida entre atletas e não comunicam o árbitro, já que utilizam o ponto eletrônico? Faltas dentro da área penal que não são captadas pelo árbitro e são infrações punidas com cartão vermelho (agressão física) e com penalidade máxima vem acontecendo sistematicamente jogo após jogo. Ou então lances em que o atacante segura ou empurra o adversário na cobrança de infrações ou tiro de canto.  Quais são os motivos que têem impedido os (AAA) de relatar esee tipo de infrações aos árbitros?  E se relatam porque o árbitro não os atende?   
Por que os observadores e delegados especiais de arbitragem designados pela CA/CBF nas partidas da Série (A), que são pagos regiamente pelos clubes, viajam de avião, hospedam-se em hotéis de boa qualidade, ocupam locais específicos nos estádios não relatam nos seus relatórios a omissão dos (AAA)? E, se narram os acontecimentos à CA/CBF, por que temos a repetição sistemática das irregularidades acima nominadas?  
PS: Isto posto, quem observou a cobrança da falta que originou o segundo gol do Corinthians contra o Atlético/MG, na quarta-feira (1), na Arena Itaquera, notou que quando o corintiano Bruno Henrique toca na bola (portanto a bola estava em jogo) - seu companheiro de equipe Luciano, deslocou com o cotovelo nas costa o meia Leandro Donizeti da esquadra mineira (faltas e incorreções - Regra XII). Este lance irregular aconteceu dentro da meia lua ou arco de círculo, na frente e no lado onde estava postado o (AAA) que não observou a infração. A distância entre o (AAA) e o arco de circulo onde aconteceu a falta, é de aproximadamente 19,5 metros. 

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