Não
satisfeito com a lambança proporcionada pelos árbitros no atual Campeonato
Brasileiro, sobretudo, no lance de bola na mão e mão na bola dentro da área
penal e as explicações que vieram da CBF sobre o tema, procurei obter
informações mais detalhadas da situação que provocou inúmeras interpretações e
exposições que nada acrescentaram ao problema.
Diante
do exposto, contatei um ex-árbitro e dois ex-assistentes Fifa, que participaram
de várias competições internacionais da Conmebol e de Copa do Mundo.
Questionei-os se a didática ministrada recentemente no curso aos apitos
brasileiros na Granja Comary (RJ), pelos instrutores Conmebol/Fifa, Jorge
Larrionda e Oscar Ruiz, difere das demais proferidas aos árbitros de outros
países Sul-Americanos.
A
resposta do triunvirato chegou nesta manhã (7/10) e foi lacônica: As
instruções, normas, orientações, circulares ou memorandos da Conmebol, são em
consonância com as determinações da Fifa. Se os demais árbitros Sul-Americanos e
os do futebol brasileiro, receberam as mesmas recomendações dos instrutores
nominados em relação ao tema, e lá tudo está transcorrendo normalmente, está
configurado que no Brasil, alguém da CA/CBF se equivocou ou tentou inventar algo que não
devia.
Como
todos são ex- Mundialistas, perguntei individualmente se procede a informação
de que a recomendação dada por Larrionda está em vigência nos campeonatos
europeus desde 2011. A resposta foi positiva. Tanto é verídica que ela foi aplicada
na Copa do Mundo no Brasil pela arbitragem, me disse a trempe de ex-árbitros.
Termino
a discussão sobre a questão com a certeza de que se a direção da CBF almeja a
credibilidade do árbitro que atua nas suas competições, deve aproveitar o final
de ano e promover uma profilaxia em todos os setores da arbitragem brasileira,
cujo comportamento, está em descompasso com o “modus operandi” dos apitos europeus, os mais qualificados do
planeta.
Profilaxia
que deve lancetar o continuísmo que grassa na comissão de arbitragem, no quadro
dos delegados especiais e observadores de árbitros da entidade que há muito
tempo são os mesmos. E, finalmente, fazer um pente fino na lista da (Renaf) Relação Nacional de Árbitros de Futebol, que
está “inchada”, viciada de “apadrinhamento” com excesso de quantidade, porém de
baixíssima qualidade.
PS: Caso contrário é "né variétur". Ou seja, nada será mudado.
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