segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Convidem o Busacca

                                                              Foto: Conmebol
Massimo Busacca de agasalho preto ao centro, ladeado à esquerda pelo Dr. Carlos Alarcón e à direita pelo presidente Juan Napout da Conmebol
Combalidos, fragilizados e imersos num modelo de gestão cuja caraterística principal é o continuísmo, os homens de preto que compõe a (Renaf) Relação Nacional de Árbitros/CBF, vivenciam uma crise de qualidade e, por consequência, de credibilidade.
Crise que levou os apitos brasileiros a protagonizarem um dos maiores “fiascos” de interpretação e aplicação, sobre o disposto na (Regra 12) -  Faltas e incorreções, no quesito bola na mão ou mão na bola dentro da área penal.
A última crise - (bola na mão ou mão na bola) - teve como “desculpa” as explicações incorretas do instrutor Conmebol/Fifa, Jorge Larrionda. Pois bem, Larrionda voltou, explicou e afirmou que a regra não mudou. Foi embora e os erros crassos de interpretação e aplicação do aludido lance continuam na mesma. Em alguns casos para pior.
Isto posto, pesquisando notícias sobre a arbitragem no domingo à noite, deparei-me com um e-mail que me foi enviado via um amigo que mora em Zurique, nas circunvizinhanças da sede da Fifa. A correspondência eletrônica me informava que Massimo Busacca (foto) – o chefe de arbitragem da entidade internacional estava no Chile.
A mesma correspondência me alertava que Busacca veio para comandar o segundo seminário de arbitragem, para observar árbitros da Conmebol e da Concacaf com potencial à Copa do Mundo de 2018 na Rússia. O primeiro seminário aconteceu em Nyon (Suíça), aos árbitros promissores da Uefa no mês passado.  
São (16) árbitros da Conmebol e (12) da Concacaf. Busacca convocou para esse seminário que iniciou no domingo e vai até a próxima quinta-feira, os árbitros brasileiros Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG) e Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO).
Diante da crise inexorável que assola a qualidade e a credibilidade do árbitro que labora nos torneios da CBF, sugiro que a instituição brasileira que tem por hábito interagir apenas com instrutores Sul-Americanos, convide Massimo Busacca para vir ao Brasil. Sua vinda teria como principal objetivo, proferir uma palestra aos árbitros, assistentes, “delegados especiais e observadores de arbitragem”, visando interromper o “fiasco” acima mencionado. 

(PS): A distância de Santiago (Chile) ao Rio de Janeiro (Brasil)- é de (2927 Km) e a última vez que lá estive a viagem de retorno durou aproximadamente 4h45minutos.

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