Massimo Busacca de agasalho preto ao centro, ladeado à esquerda pelo Dr. Carlos Alarcón e à direita pelo presidente Juan Napout da Conmebol
Combalidos, fragilizados e imersos num modelo de
gestão cuja caraterística principal é o continuísmo, os homens de preto que
compõe a (Renaf) Relação Nacional de Árbitros/CBF, vivenciam uma crise de
qualidade e, por consequência, de credibilidade.
Crise que levou os apitos brasileiros a
protagonizarem um dos maiores “fiascos” de interpretação e aplicação, sobre o
disposto na (Regra 12) - Faltas e
incorreções, no quesito bola na mão ou mão na bola dentro da área penal.
A última crise - (bola na mão ou mão na bola) -
teve como “desculpa” as explicações incorretas do instrutor Conmebol/Fifa,
Jorge Larrionda. Pois bem, Larrionda voltou, explicou e afirmou que a regra não
mudou. Foi embora e os erros crassos de interpretação e aplicação do aludido
lance continuam na mesma. Em alguns casos para pior.
Isto posto, pesquisando notícias sobre a arbitragem
no domingo à noite, deparei-me com um e-mail que me foi enviado via um amigo
que mora em Zurique, nas circunvizinhanças da sede da Fifa. A correspondência
eletrônica me informava que Massimo Busacca (foto) – o chefe de arbitragem da
entidade internacional estava no Chile.
A mesma correspondência me alertava que Busacca
veio para comandar o segundo seminário de arbitragem, para observar árbitros da
Conmebol e da Concacaf com potencial à Copa do Mundo de 2018 na Rússia. O
primeiro seminário aconteceu em Nyon (Suíça), aos árbitros promissores da Uefa
no mês passado.
São (16) árbitros da Conmebol e (12) da Concacaf.
Busacca convocou para esse seminário que iniciou no domingo e vai até a próxima
quinta-feira, os árbitros brasileiros Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG) e
Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO).
Diante da crise inexorável que assola a qualidade e
a credibilidade do árbitro que labora nos torneios da CBF, sugiro que a
instituição brasileira que tem por hábito interagir apenas com instrutores
Sul-Americanos, convide Massimo Busacca para vir ao Brasil. Sua vinda teria como
principal objetivo, proferir uma palestra aos árbitros, assistentes, “delegados
especiais e observadores de arbitragem”, visando interromper o “fiasco” acima
mencionado.
(PS):
A distância de Santiago (Chile) ao Rio de Janeiro (Brasil)- é de (2927 Km) e a
última vez que lá estive a viagem de retorno durou aproximadamente 4h45minutos.
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