segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Notícias do apito

Belíssima atuação
Cruzeiro/MG 2 X 1 Internacional/RS, foi um jogo que exigiu decisões dificílimas da arbitragem. Pênalti, impedimentos com altas doses de complexidade e lances que colocou em cheque a coordenação psicomotora do árbitro Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ) e seus assistentes.  Mesmo assim, ressalto a coerência dos homens de preto na utilização uniforme na interpretação e aplicação adequada das Regras de Futebol.

Que venha a tecnologia (1)
Nessa partida, o meia Alex do (Inter), desferiu portentoso chute que bateu na parte de baixo do lado direito do poste do arqueiro Fabio do Cruzeiro, com a bola correndo alguns centímetros em cima da linha meta. Faltou muito pouco para a bola ultrapassar a linha. Dado a violência do chute e a forma como a bola deslizou sobre a linha de meta, dificilmente o árbitro assistente adicional captaria visualmente, se ela ultrapassou ou não a linha na sua totalidade. Faltou pouco para termos um novo “rolo” no futebol brasileiro.

Que venha a tecnologia (2)
A Fifa em função da Copa do Mundo no Brasil, equipou as doze sedes onde foram realizadas as partidas com a tecnologia GoalControl. No entanto, a CBF alegando alto custo financeiro para manter os equipamentos que ficaram como legado ao futebol brasileiro, declinou da sua continuidade.
 Sistema GoalControl está instalado nos estádios utilizados na Copa
 
Que venha a tecnologia (3)
O legado inclui 14 câmeras, um software que faz a leitura da jogada e relógio para o árbitro, que avisa se a bola ultrapassou a linha ou não, está sem uso nos 12 estádios em que já há instalação efetuada e que seria necessário gastar R$ 10 mil por jogo para colocá-lo em funcionamento. A entidade internacional deixou esses kits nas arenas que receberam jogos do Mundial após o término da Copa do Mundo, em julho.

Que venha a tecnologia (4)
A Fifa informou que deixaria a tecnologia nos estádios que receberam jogos da Copa e que, durante um ano, pagaria a despesa para que fosse utilizada – os R$ 10 mil por jogo.
Na Arena da Amazônia, em Manaus, por exemplo, a tecnologia poderia ter sido usada em jogo da Série B entre Vasco x Oeste-SP, no dia 16 de setembro. O time paulista fez um gol em que a bola tocou em cima da linha, mas o árbitro Paulo Schleich Vollkopf (CBF-1/MS) viu ela entrar e deu o gol. O Vasco conseguiu empatar e o jogo acabou 1 x 1. 

Tarde demais (1)
O ex-árbitro Carlos Eugênio Simon, um dos raros apitos que tem seu nome grifado em ouro na sede da Fifa, com o Know-how de ter participado de três Mundiais consecutivos, no seu Blog no sábado que passou, afirma: A CBF deveria ter convidado o instrutor/Fifa Jorge Larrionda, antes do início do Brasileirão e não na 26ª rodada do Brasileiro, para  instruir os nossos apitos sobre o lance de bola na mão ou mão na bola.

Tarde demais (2)
Para Simon, precisou-se que os árbitros da (Renaf) marcassem tantas penalidades inexistentes neste campeonato para que essa reunião acontecesse. Até porque disse Simon: Acho "estranho" que a recomendação da Fifa sobre esse tipo de lance esteja em vigor desde 2011, e somente agora despertou a atenção dos dirigentes e árbitros do futebol brasileiro. O ex-Mundialista com essa afirmação, faz coro a este colunista que tem reiterado aqui neste espaço, o “atraso” descomunal que vivencia o setor do apito da CBF.

Internautas perguntam
Recebo e-mails me perguntando os motivos da demora de CA/CBF não ter repassado à arbitragem a orientação correta sobre o lance de bola na mão ou mão na bola. Prometo que vou encaminhar o questionamento ao diretor da comissão de árbitros da CBF, Sérgio Corrêa da Silva, e na sequencia responderei o porquê.

Icone da arbitragem fez falta
Carlos Alarcón, presidente da Comissão de Arbitragem da Conmebol e o mais antigo membro do Comitê de Árbitros da Fifa, está no Uruguai, onde ministra o Curso (RAP/Fifa) à confraria do apito uruguaio. Considerado o PhD das Américas no que tange as Regras de Futebol, Alarcón fez muita falta no curso realizado no Brasil que originou a lambança da bola na mão ou mão na bola. 

O sofrimento de um apitador
A designação pela CA/CBF de Adriano Milczvski, árbitro da Federação Paranaense de Futebol e membro da (Renaf/CBF) - pela oitava vez em 2014 - como quarto árbitro, no jogo Coritiba/PR X Criciúma/SC, expõe de maneira inexorável a fragilidade do quadro de árbitros da entidade e, por consequência, do setor de arbitragem da (FPF). Lembro que nos últimos oito anos além de não revelar um único (apitador), a comissão de arbitragem pelo jeito "esqueceu" de preparar os apitos do Paraná que compõe a Renaf, em grau de igualdade aos demais árbitros do País. Se o leitor passar os olhos no site http://www.cbf.com.br/arbitragem/relacao-de-arbitros, verá que este colunista tem razão.




 

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