Após divulgar a Relação Nacional de Árbitros de Futebol/Renaf/2015, a CA/CBF vem empregando uma nova dinâmica na designação dos trios de arbitragem (mesclando apitos e bandeiras, às vezes do mesmo estado), nas partidas do Campeonato Brasileiro da Série (A) e (B) – a competição está no seu início e é óbvio que qualquer avaliação que se faça neste momento dos critérios de escala e do comportamento da arbitragem utilizado nas rodadas iniciais é prematuro. O que observei nas duas rodadas em tela em relação ao ano que passou,foi a diminuição dos equívocos dos homens de preto e critérios senão uniformes, próximos da uniformidade.
Outro fato que me chamou a atenção está relacionado a supressão de cartões amarelos - prática muito utilizada pela arbitragem nas competições pretéritas. Houve uma queda considerável. Ao invés do cartão amarelo, sempre que possível, os homens de preto estão utilizando uma ferramenta que é uma das principais qualidades de um bom árbitro: o diálogo.
Agora, o árbitro tem que ter excelente discernimento durante o transcurso do jogo, para entender se deve estabelecer um colóquio verbal com o atleta, puni-lo com cartão amarelo ou se necessário aplicar-lhe o cartão vermelho.
Acredito que essa maneira diferenciada da arbitragem de comandar as primeiras rodadas , tem a ver com os constantes cursos de requalificação da CA/CBF à confraria do apito da Renaf, em conjunto com a Conmebol e a Fifa.
Acopladas aos cursos, as TVs exibem semanalmente diferentes estilos de arbitragem praticados nos torneios da América do Sul ena Europa -o que substancia o árbitro inteligente a fazer uma compilação de paradigmas, ideias, sugestões e projetar apesar das inúmeras peculiaridades do futebol brasileiro, um modelo nas tomadas de decisões nos confrontos que vai dirigir.
A
trempe composta por Marcelo de Lima Henrique (foto), Thiago Duarte Peixoto e
Sandro Meira Ricci na 1ª e 2ª rodada do Brasileirão, deram a “letra” de
como deve proceder a arbitragem no campo com a bola em jogo. Resta
esperar pelas próximas partidas quando então saberemos se os critérios
dos homens do apito na longa caminhada do Campeonato Brasileiro, seguirá
no mesmo diapasão.
PS:
Perguntei a um conceituado diretor de Marketing os motivos de todos,
repito, todos os programas esportivos lançados na televisão de Curitiba
nos últimos tempos terem sucumbido e ele me respondeu: programação sem
conteúdo, linguajar dos participantes com requintes de pobreza e a
ausência de investimentos dos proprietários das TVs.
PS
(2): Perguntei de novo: Como se explica a longevidade do Globo Esporte?
Resposta: dinamismo, profissionalismo e investimento maciço da RPC,
vocabulário dos apresentadores em consonância com o telespectador e um
conteúdo diversificado de esportes.
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