sexta-feira, 22 de maio de 2015

Alento

Após divulgar a Relação Nacional de Árbitros de Futebol/Renaf/2015, a CA/CBF vem empregando uma nova dinâmica na designação dos trios de arbitragem (mesclando apitos e bandeiras, às vezes do mesmo estado), nas partidas do Campeonato Brasileiro da Série (A) e (B)a competição está no seu início e é óbvio que qualquer avaliação que se faça neste momento dos critérios de escala e do comportamento da arbitragem utilizado nas rodadas iniciais é prematuro. O que observei nas duas rodadas em tela em relação ao ano que passou,foi a diminuição dos equívocos dos homens de preto e critérios senão uniformes, próximos da uniformidade. 

Outro fato que me chamou a atenção está relacionado a supressão de cartões amarelos - prática muito utilizada pela arbitragem nas competições pretéritas. Houve uma queda considerável. Ao invés do cartão amarelo, sempre que possível, os homens de preto estão utilizando uma ferramenta que é uma das principais qualidades de um bom árbitro: o diálogo. 
Agora, o árbitro tem que ter excelente discernimento durante o transcurso do jogo, para entender se deve estabelecer um colóquio verbal com o atleta, puni-lo com cartão amarelo ou se necessário aplicar-lhe o cartão vermelho.

Acredito que essa maneira diferenciada da arbitragem de comandar as primeiras rodadas , tem a ver com os constantes cursos de requalificação da CA/CBF à confraria do apito da Renaf, em conjunto com a Conmebol e a Fifa.

Acopladas aos cursos, as TVs exibem semanalmente diferentes estilos de arbitragem praticados nos torneios da América do Sul ena Europa -o que substancia o árbitro inteligente a fazer uma compilação de paradigmas, ideias, sugestões e projetar apesar das inúmeras peculiaridades do futebol brasileiro, um modelo nas tomadas de decisões nos confrontos que vai dirigir.
                  Marcelo de Lima Henrique, com a bola nos pés
A trempe composta por Marcelo de Lima Henrique (foto), Thiago Duarte Peixoto e Sandro Meira Ricci na 1ª e 2ª rodada do Brasileirão, deram a “letra” de como deve proceder a arbitragem no campo com a bola em jogo. Resta esperar pelas próximas partidas quando então saberemos se os critérios dos homens do apito na longa caminhada do Campeonato Brasileiro, seguirá no mesmo diapasão.

PS: Perguntei a um conceituado diretor de Marketing os motivos de todos, repito, todos os programas esportivos lançados na televisão de Curitiba nos últimos tempos terem sucumbido e ele me respondeu: programação sem conteúdo, linguajar dos participantes com requintes de pobreza e a ausência de investimentos dos proprietários das TVs. 

PS (2): Perguntei de novo: Como se explica a longevidade do Globo Esporte? Resposta: dinamismo, profissionalismo e investimento maciço da RPC, vocabulário dos apresentadores em consonância com o telespectador e um conteúdo diversificado de esportes.

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