segunda-feira, 21 de setembro de 2015

(AV) requer teoria, praticidade e eficácia

     Fonte: KNVB Oficial
Na semana que passou, a Fifa recusou a proposta da CBF de colocar em funcionamento imediato o árbitro de vídeo (AV). Ao recusar a proposição da CBF, a instituição internacional manteve a coerência que vêm adotando sempre que se trata de ideias ou propostas que visam auxiliar a arbitragem a dirimir lances que escapem do seu campo visual nas partidas de futebol.

Ou seja, desde a criação do International Board (IFAB), o único organismo com poderes para autorizar experiências e, por consequência, alterações nas Regras de Futebol, a Fifa e o (IFAB), nunca permitiram qualquer experimento ou modificação nas REGRAS DE FUTEBOL, sem a realização de testes exaustivos e com comprovada eficiência, primeiro nas categorias de base e a seguir nas competições de maior envergadura.

Portanto, a sugestão da CBF é merecedora de reconhecimento, porém, terá que aguardar a próxima reunião do Board em novembro e, posteriormente, se aceita a proposta, ela será discutida na reunião que ocorrerá em Cardiff (País de Gales), em março de 2016.

Mas é importante ressaltar que o (AV) já foi recusado pelo (IFAB) e a Fifa em três oportunidades nos últimos cinco anos. Na Copa das Confederações em 2009, na 129ª Reunião do (IFAB), em fevereiro do ano em curso, quando a (KNVB) propôs testar a experiência na Copa da Holanda e, mais recentemente, no último mês de agosto.

Além do exposto, é bom lembrar à CBF que não basta levar um estudo teórico sobre o tema ao Board e a Fifa. A (KNVB) sigla que identifica a Federação de Futebol da Holanda, é a precursora no assunto árbitro de vídeo. Além de um estudo teórico de alto nível, a (KNVB) já desenvolve na prática há vários meses em competições não oficiais, o experimento e, de acordo, com o presidente da Federação Holandesa, Michael Van Praag, a eficácia da experiência é extraordinária.


PS: a Anaf está convocando a confraria do apito brasileiro para  ir à Brasília nesta terça (22), acompanhar a sessão do Congresso Nacional, que irá analisar vários vetos da presidente Dilma Rousseff - dentre os vetos, o artigo da Medida Provisória 671/2015, que solicita a concessão de 0,5% como direito de arena aos apitos e bandeiras do futebol brasileiro. Para que um veto presidencial seja derrubado é preciso o voto de pelo menos 257 dos 513 deputados e 41 dos 81 senadores. O aviso em cima da hora e o clima de incerteza que reina na capital federal, dá a certeza de que o quórum na galeria do Congresso Nacional dos apitos será diminuto. 

PS (2): Definitivamente planejamento e organização foram excluídos do modus operandi da confraria do apito e, por consequência, das entidades de classe que representam a arbitragem. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário